ACHT

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05:00 horas.









Algemas e agentes ao redor de uma suposta ameaça caminhavam rumo a uma cela. Os outros presos gritavam ao ver uma mulher ser levada à ala de segurança máxima. Não era como se ela não gostasse. Ela era o centro no ambiente inteiro.

- Seu cabelo é bonito, hein novata!

- Qual seu nome, garota?!

- Você não sobrevive um dia aqui, vadia!

- Se não calarem a boca, irei por os cachorros para comerem as suas línguas imundas! - um dos agentes avisou autoritário.

- Eu soltaria ela para a mesma calar a boca desses otários. - Natasha olhou para trás se referindo a Kyle. - Não sabem com quem estão se metendo.

A mulher que antes estava apenas de cabeça baixa, ergueu os olhos dando um sorriso de lado.

Romanoff sabia a magnitude que Kyle guardava dentro de si. Esse intenso poder que a mesma não sabia controlar.

- Vamos! coloquem-a na cela! - exigiu Nat.

Tiraram suas algemas e a empuraram para dentro daquela prisão de vidro, em que a cada canto havia uma câmera. Monitores e apenas uma mulher brava.

- Se comporta. - A agente debochou.

- Vou sim, ruiva.

Longas noites em claro. Pouco barulho nas celas e quatro câmeras apontadas pra você. O que será que estão fazendo? Será que estão com olhos fixados em Kyle ou apenas querem passar a ideia de que ela é alguém realmente perigosa?

De repente as luzes foram apagadas e Kyle, antes deitada sobre o fino colchão, agora estava atenta sobre a grande porta que a impedia de sair.

"Alguém veio!".

Em alguns segundos as luzes voltaram e a pequena esperança da mulher foi embora, era como se a luz estivesse brincando com suas esperanças.
Ela se levantou e em passos lentos, caminhou até a entrada de sua cela, quando encostou sua mão pálida no vidro, como de costume, uma onda muito forte de eletricidade a jogou longe. Sua cabeça bateu forte e seu corpo começou a ter espasmos fortes, sua respiração falhou e como se não bastasse o sensor de fogo foi acionado e a água caiu em contato em seu corpo a fazendo ter uma parada cardiorrespiratória segundos depois, as gotas descendo pela sua garganta desintencionado, a corrente do choque pode se espalhar por todo o corpo mais rapidamente, podendo causar o mesmo.

Subitamente agentes apareceram e avistaram no chão uma mulher numa agonia sucessiva. Eles abriram a cela e fizeram o possível para ajuda-lá realizando o tratamento devido em Kyle mas parece que estavam a perdendo. Seus olhos estavam se dilatando e seu corpo aos poucos parando de reagir.

- Rogers, a perdemos! - disse um agente pelos fones comunicativos.

- continuem tentando!

Ele suspira e desvia a cabeça.

- Fizemos de tudo! - declarou.

Enquanto o agente se comunicava com o Capitão, o médico observava a mulher. Não era alucinação o que acabara de ver mas precisava se certificar.

- Agente Calleb. - o chamou - olhe - pediu e o mesmo fez hesitante.

ficaram exatos 60 segundos e nada.

- Está brincando comigo, doutor?! - interrogou ríspido.

- Eu vi algo... - arqueou as sobrancelhas, estava convencido que tinha visto algo.

O Homem deu sinal de formação caso tivessem um imprevisto. De fato.

Os olhos dela, antes vivíssimos, se formou em algo assombroso. Os homens armados tomaram posição para um possível ataque.

- Doutor se proteja! - gritou Calleb - peçam reforços.

neste instante pôde-se ouvir um grito estridente ressoar toda a extensão.

Kyle se levantou em milésimos de segundos atacando os agentes mais próximos, trocas de tiros foram realizados mas nenhuma bala a acertava.

Os disparos foram ouvidos por Natasha que logo se direcionou para aquela ala.

Por outro lado Kyle conseguiu deixar todos no chão, e por suas próprias mãos, um tom vermelho, quente escorriam pelos seus dedos e as gotas caíam no chão.

Seu coração estava tão acelerado pela adrenalina, que o que sentia dentro de si saiu como um libertar, toda aquele vermelhidão que viu no laboratório na HIDRA estava naquela atmosfera falha que chamavam de cela.

Uns tiros foram ouvidos e uma mulher ruiva aparecera.

- Parece que eu não estava errada quanto a você. - comentou a mulher.

- Pare de deduzir, Natasha. - murmurou mortífera e quando deu por si, aqueles passos para a ruiva, tiros a atingia, e a cada bala ela calambeava.

Kyle Sprouse caiu de joelhos e olhou para frente, não podia vê-lá perfeitamente, estava se desfazendo aos poucos e aquilo se tornou numa criatura inocente e pequena, a voz fina falava consigo.

- Mãe...? não... - a sua imagem estava distorcida. Ela ergueu uma de suas mãos mas cada vez que tentava se aproximar, a menina se distanciava.

- Por favor, volte para nós...

- Para... onde?!

- Volte!!! - a menina loira gritava.

Kyle olhou para trás e parecia que um homem a segurava a impedindo de alcançar a garotinha.

- Não consigo... ir... - seus olhos lacrimejavam. - me perdoa...

- A pedra está a torturando. - disse Steve com os braços cruzados, semblante rígido e solitário.

- Ela não deve ter noção do tempo que está assim. - Romanoff comentou olhando para o chão.

Por fora ambos encarava Kyle sobre os joelhos no chão olhando para o nada, mas em sua mente sabíamos que ela ainda avistava uma menina e ela estava distante da realidade.

- Precisamos chamar Banner e Stark. - a mulher concordou suspirando.

Eles se entreolharam. Apenas uma parede os separava de Sprouse e contudo o vidro os escondia dela...

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Oi fanfiqueiras ⭐ espero que tenham gostado!

comentem aqui, está interessante...?

Até o próximo capítulo!

bjsss *-*

Parceira do Soldado InvernalOnde histórias criam vida. Descubra agora