A noite estava agradável, a cama estava quentinha e o quarto exalava amor, deitados abraçados Sebastian acariciava Luna enquanto olhava para aqueles olhinhos apaixonadamente verdes. Ele estava tão envolvido com ela que mal podia explicar como se sentia, era um misto de medo de se apaixonar e perder outra vez sua mulher e querer se jogar de cabeça pois já estava apaixonado.
Theodor começou a chorar em seu quarto, a babá já estava pronta para ir ajudá-lo mas Sebastian passou por ela no corredor:
- Vá dormir, Matilda. Já está tarde, eu mesmo cuido dele
- Senhor Sebastian, estou aqui para isso
- Ah! O que é isso? Deixe-me cuidar dele por um momento e descanse, você já trabalhou demais hoje
Ao chegar no quarto lá estava o pequeno Theodor, com seu sorriso meio banguela ainda e olhos azuis como os do pai.:- O que foi, meninão? Está com fome?
Claramente Theo não o respondeu pois mal falava ainda, mas sorriu para ele novamente, e, na cabeça de Sebastian, aquilo já era uma confirmação. Pegou a mamadeira que estava guardada num local preparado para guardar mamadeiras e mante-las aquecidas e prontas para uso, pegou o bebê no colo e sentou-se com ele na cadeira ao lado do berço para alimentá-lo:
- Sabe, Theo... eu ia ter um bebê igual você alguns anos atrás, pequenininho e fofinho, mas a vida é uma grande incógnita, não é? Ela me tirou meu bebê, mas veja só como foi cordial comigo tempos depois, me deu você e sua mãe. Sabe de onde vem os bebês? Das mamães, isso quer dizer que daqui um tempo, quando eu pedir ela casamento e que claramente ela vai aceitar pois eu sou irresistível, vamos fazer mais bebês com você, vamos encher essa casa com eles, você vai ter bastante irmãozinhos e irmãzinhas para brincar, você vai ser muito feliz e eu prometo te amar como amaria o meu bebê.
Luna estava no corredor olhando para o quarto e apenas ouvindo tudo o que ele dizia, uma lágrima escorreu de seu olho e ela então percebeu que era ali que morava a felicidade dela, com Sebastian, Theodor e todos os outros mil bebês que eles teriam.
- Sei, irresistível né?
- Você ouviu?
- Tudinho- E a parte dos bebês?
- Também
- E sobre eu querer muitos filhos?
- Uhum
- E sobre você ser a mulher da minha vida e se casar comigo?
- Mulher da sua vida? Não havia escutado
- Deve ser porquê só percebi isso agora te olhando na porta.Theodor terminou de mamar e dormiu nos braços de Sebastian, que o colocou em seu bercinho novamente. Ele já estava quase andando perfeitamente, se não fosse um tombinho ou dois de vez em quando. Os dentinhos já começaram a nascer e ele já estava com quase dois anos.
O casal voltou a cama e deitou, novamente eles fizeram amor e mal sabiam eles a surpresa que teriam meses depois.
Eu preciso pensar no que fazer- pensava Ester em sua cama olhando para cima. Ela sabia que não podia abrir a boca, já bastava o que a louca da sua amiga tinha feito com o ex namorado, imagina o que faria com ela.
Alguns dias depois os pais de Rannah tomaram ciência do que se tratava, de uma tentativa de aborto que acabou sendo bem sucedida, pra eles não importava quem era o pai ou até mesmo a criança, Rannah estava bem.
Inconformada com a situação, Ester precisava agir...mas o que fazer? Ela sabia, e era isso o que faria.
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Nada é o que parece.
Misterio / SuspensoEster sempre teve uma vida regada de luxo e maravilhas, mas quando seu pai começa a trair sua mãe e acaba tendo outro filho com a amante deixando tudo o que tinha para ela antes de sua morte, Ester tem sua vida totalmente mudada. O que será da pobre...