Here 여기

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— O que houve? — Perguntei, analisando aquele anel tão perfeito, tão caloroso, tão impossível de se tornar real.

Tentei coloca-lo em meu dedo, mas ter colocado a ponta da unha dentro do anel me doeu.

Aquilo nunca aconteceria e ambos sabíamos disso.

— Ele veio aqui esta manhã. — Falou. — Ontem ele havia deixado o anel cair dentro da pia depois que deu um susto nele e... — Ri pelo nariz. — E.. mandou-me chamar um encanador, porém o encanador só estaria livre hoje. Então hoje ele veio, pagou o encanador e esqueceu o que veio buscar dentro da jaqueta.
— Idiota... — Ri pelo nariz. Minhas mãos tremiam e ela viu, então as segurou.
— SeRi-ya? — Disse. — Vai contar pra ele?
— Que eu sei? — Bufei. — Não ousaria. Ele não vai falar mais sobre isso, eu conheço o JungKook. Ele... nós brigamos, MinYoung. E acho que essa discussão foi necessária, preciso de um tempo. Principalmente após isso... — A entreguei o anel.

Levantei-me e a encarei.

— Era você, sim? — Perguntei. — Sobre a mensagem de hoje cedo... Você quem a mandou.
— Foi eu, SeRi! — Garantiu, apenas assenti e deixei a casa.

Eu não sabia se queria ficar longe daquilo ou dele, mas apenas caminhei de volta ao hotel.

Quando subia a rua e me aproximava, vi alguns funcionários nervosos, outros com o celular, no ouvido ou nas mãos, e então alguém correu próximo a mim.

Vestia-se de preto, e encarou-me, parado em minha frente, mas se foi quando alguém disse:

— Peguem ele! — Funcionários correram atrás dele.

Seus traços me eram familiar.

Os lábios levemente carnudos e seu rosto em um perfeito "V".

Me apressei a entrar no hall do hotel.

Caminhei apressadamente e com o coração apertado, eu queria ver o JungKook e certificar-me que ele estava bem, aquilo tudo era tão perigoso.

Entrei no elevador, então mais outros dois homens.

— Aish... Se descobrirem que uma tentativa de homicídio aconteceu aqui... — Ele dizia e bufou.
— Se descobrirem quem foi a vítima...— O outro falou.

Passei por eles, saindo do elevador o mais rapidamente possível.

Uma ambulância estacionou na entrada.

— Tragam-no! — Falaram.

Os poucos hospedes que passavam por ali pararam para observar a situação.

Então ele apareceu numa maca.

Aproximei-me ligeiramente.

— O que aconteceu? — Tentei me tranquilizar, como eu fazia quando um paciente de trauma entrava na emergência.
— Se afaste. — Falou o maqueiro.
— Eu sou a médica aqui, diga o que aconteceu! — Exigi.
— A vítima foi baleada no jardim dos fundos do hotel. — Falou o outro, então abrindo sua camisa de botões ensanguentada.

A bala estava alojada em seu abdômen.

— Idiotas! — Os xinguei.

Subi na maca e sentei-me em seu colo, visualizando seu rosto parcialmente inconsciente.

— O que está fazendo? — Perguntou o primeiro maqueiro.
— Ele está morrendo, seu sangue está indo embora e nenhum dos dois é bom o suficiente para saber que tem de pressionar o ferimento para que estanque o sangue!

Retirei minha camisa, ficando apenas de regata e pressionando seu ferimento fortemente com a mesma.

Eles nos puseram dentro da ambulância.

The Truth Untold // *• JJK •*Onde histórias criam vida. Descubra agora