The Truth Untold // *• JJK •*

GoodBye 안녕히계세요

Levei a SoRi para seu quarto.

Estava escuro como nós havíamos deixado.

— Está cansada, sim? — Sorri, a colocando na cama. — Quando a omma chegar, tome um bom banho e descanse, amanhã é seu grande dia.
— Hoje foi meu grande dia. — Ela disse. — E eu quero viver mais dias assim ao lado dele.
— Claro que sim. — Sorri. — E vai!
— Obrigada, SeRi. Você e o JungKook... senhor... estou torcendo por vocês tanto quanto estou torcendo para que saíamos dessa juntos. — Disse, apenas pude sorrir.
— Devo ir agora. — Falei baixo quando sua mãe chegou no quarto.
— Minha querida! — A voz de sua mãe soou. — Estive com medo que algo tivesse dado errado e estivesse sentindo alguma dor.
— Não. — Falei, sorrindo. — Ela não estava sentindo dor alguma.

A querida risada da SoRi soou.

Pisquei para ela e me fui.

Caminhei até o quarto dos internos, abri a porta e JungKook estava sentado na cama.

— Aish... — Revirei os olhos e iria fechar a porta para sair quando o senti me puxar para dentro do quarto.
— Você não esta imaginando coisas. — Disse, fechando a porta. — Eu realmente não conseguia te olhar. Eu... eu não consigo encarar seus olhos mais, SeRi. Você costumava andar com seus cabelos curtos e negros por toda parte e estava em toda parte e agora faz isso também. Trouxe a antiga SeRi de volta e... e eu morro por ela, eu morro por você e esse é o problema porque... porque eu tenho medo de morrer. E isso, estes fios curtos e negros, incluía estar presente nas partes mais dificeis de minha vida. SoRi percorre por nossa vida a todo momento com seus cabelos curtos e negros, e ela tem um exército de pessoas. Toda sua família a seguindo. Você não tinha ninguém. E eu contribuí nessa parte de sua vida. Então ao olhar para essa situação eu só consigo pensar em meu passado. Você é uma memória viva de todas as falhas de minha vida. E não é sua culpa. Se eu achasse que pedir desculpas fizesse alguma diferente, eu pediria. Diria mil vezes por dia. Mas não adianta, SeRi.
— JungKook! — Falei, o seguindo quando ele saía do quarto e rumo à saída do hospital.

Ele teve sorte, pois os fotógrafos não estavam presentes ali.

Saímos juntos pela entrada do hospital.

— Jeon JungKook! — Gritei-o.

Ele se virou de frente ao seu carro.

JiMin estava ali.

— Você vai levá-lo? Você... de que lado você está, Park JiMin? — Me aproximei de seu conversível, encarando seu semblante culpado.
— Ele é meu melhor amigo. — Falou.
— Por isso mesmo, você deveria...
— Eu não consigo, SeRi. — JungKook chamou minha atenção, o encarei, meus olhos marejados. — Eu tenho medo. Você disse para eu te deixar, você me autorizou quando eu nem mesmo quis. E eu estou com medo.
— Você morreu em meus braços, JungKook. — Minha voz totalmente falha. — Você me fez te amar e me apaixonar por você e depois, simplesmente, morreu em meus braços, acha que estou disposta a te deixar assim?
— O que não entendeu, SeRi? — Ele disse. — Não... não podemos tentar nada agora.

Abri a boca para falar.

— Ya. — Ele segurou minha mão, suas mãos tremiam mais que tudo. — Quando voltar... podemos tentar novamente. Quando tudo acabar, quando você... conseguir tudo o que sempre quis... eu vou estar lá, te esperando, sim?
— Sabe que não vai. — Falei baixo, ele apertava minha mão.

Tirou algo de seu bolso.

— Nós não vamos dar certo, sabe disso. Mas eu ainda te quero. — Falou, pegando minha mão que tremia e colocando o anel em meu dedo.

— Me deixe saber do KiBum e da Sori, sim? — Falou, ele queria chorar, era bem visto. — Cuidarei do JungKi até que volte, prometo.
— Melhor se apressar, JungKook! — JiMin nos avisou.

Uma multidão vinha do lado direito.

Ele se inclinou para mim, como se fosse selar meus lábios, mas percebeu o que faria e se foi.

Sem olhar para trás.

Corri para dentro do hospital, após isso.

Esbarrei com o JungSeok nos corredores.

— SeRi-ya! — Ele disse.

Afoguei meu rosto em seu peito e chorei.

Escondi rapidamente o anel em meus bolsos.

Ele não perguntou o que houve, mas me confortou.

— Pensei que havia saído do plantão, eu estava indo ao bar da principal. — Disse.
— Estava?
— Gostaria de ir também? — Perguntou.

Assenti sem hesitar e o acompanhei.

Não consegui resistir.

Bebi todas que pude naquela noite.