The Truth Untold // *• JJK •*

WHO? 누구?

Voltei ao deposito.

JiMin ainda caído, abraçando o corpo ensanguentado de seu hyung.

SeungHyun havia fugido.

Analisei a situação.

Park já havia ido embora antes que todos percebessem.

Ele não sabia do filho.

JungBae era refém de meu pai, que tinha uma arma na mão e o JungBae, um sorriso no rosto.

KyungSoo tentava afastar o ManSoo da omma, mesmo estando completamente acabado, seu nariz sangrando.

Me aproximei.

— Ya! — O gritei. — Larga a omma! Sou eu quem vocês querem, então deixe-a ir e resolva isso comigo!
— Cala a boca, Jeon JungKook. Nossa vingança não é com você. É com seu pai! — ManSoo disse.
— Ya, pirralho... não queremos conversar com você. Queremos matar você, porque somente assim JungHyun vai sentir como é perder tudo. — JungBae riu.
— Se tocar num fio de cabelo do JungKook... — O appa falou firmemente, com raiva.

Isso tirou um pouco do sorriso do JungBae.

— Você não tem coragem. Da mesma forma que não teve coragem à 20 anos atrás. — JungBae disse.
— À 20 anos atrás eu estava cego. À 20 anos atrás meu garoto era meu ainda. À 20 anos você não tinha tocado nos filhos dos meus melhores amigos ou acabado com a família Park. — Falei. — Você e o Park... você viu o que fez com o filho dele?
— Ele não liga para aquele garoto...

Meu pai segurou o irmão pela gola da camisa, o encostando na parede violentamente.

— Você o matou, JungBae! Matou o mais velho do meu... — Ele engoliu em seco. — Do Park... Você fala isso porque não tem filhos! Fala isso porque é um monstro. Traiu seus amigos, traiu sua família por algo que achou que conquistaria com um coração impuro. Park vai te matar assim que descobrir o que fez com o filho dele!
— Eu não conquistaria. A empresa era minha por direito!
— No entanto, quando o appa morreu ele a deu para mim! — O appa tinha mais raiva que nunca.
— Se eu soubesse que ele faria aquilo, eu não teria matado o velho. — Soltou.

Todos o encararam.

O KyungSoo, a omma, o ManSoo.

— Você é um louco... — O appa sussurrou.

Soltou a camisa do irmão.

— Appa. — Falei, me aproximando.

Ele sentia uma raiva tremenda.

Esticou o braço e preparou a arma.

Eu via o terror nos olhos do JungBae.

Aquilo não me abalava. Eu estava neutro perante aquilo.

— Appa, não faça isso. — Pedi. Encarei o JungBae. — Ele não merece uma morte rápida assim.

Aquilo surpreendeu a todos ali.

Aquilo não era eu, mas eu não me arrependia de ter dito.

Será que eu realmente era um ser frio assim?

As portas se abriram agressivamente.

TaeHyung apareceu, juntamente com NamJoon e HoSeok.

TaeHyung correu até mim.

NamJoon analisou a situação e decidiu se aproximar do ManSoo.

HoSeok se aproximou do JiMin.

Agachou-se ao seu lado e encarou o JiYoung.

— Sinto muito, JiMin-a. — Disse.

TaeHyung me alcançou.

— YoonGi achou a SeRi no andar de cima. Pedi que ele a levasse a um lugar mais seguro. — Sussurrou e assenti.

Ele não havia visto o ManSoo e o que fazia.

Quando ManSoo o encarou, congelou.

— Ya, TaeHyung... — ManSoo dizia.

Logo alguém mais entrou pela porta.

Eu nunca havia visto aquela mulher na vida, mas deveria ser importante para o ManSoo.

Ele a encarou, sem reação, abaixando sua arma.

— O-omma? — Ele gaguejou.

Foi o momento perfeito para minha omma correr.

Ela me alcançou e eu a abracei.

— Vai ficar tudo bem, omma. — Sussurrei, ela me abraçava fortemente.
— O que está fazendo, meu filho? — A mãe do ManSoo dizia.
— O que você fez, TaeHyung? — ManSoo não conseguia parar de encarar a mãe, mas tinha raiva do TaeHyung.
— Eu pensei que você estava no exterior, ManSoo. Estudando... você... você desejava a empresa de seu pai? Eu sempre te disse para esquecer esse assunto, filho. Você é melhor que isso, sim? — Ela tentava se aproximar, mas ele distanciava-se.

A expressão do TaeHyung era de confusão.

— Você... você dizia isso, mas me deixava viver ao lado do TaeHyung. TaeHyung que tinha tudo... o TaeHyung que eu invejava. Você me fez mal, omma. E pensou que eu estava feliz tendo que ouvir o appa falando sobre seu maior império para um garotinho de 12 anos... — Ele riu, lágrimas nos olhos. — Por que fez isso?
— Eu não podia te criar. Seu pai podia! E... você nunca reclamou. Você sempre sorria para mim e... e eu pensei que era melhor assim. — Ela tentava se explicar.
— Olha onde estou! — Levantou o tom.

Deixou sua arma cair no chão.

— Eu nunca quis que me visse como realmente sou. Um idiota. Um monstro. Incapacitado e infeliz. — Falava.

Ela tentou se aproximar dele.

As sirenes das viaturas avisavam que estavam ali, finalmente.

— Me perdoe, filho. — Ela dizia.
— Me perdoe você, omma. — Disse e correu, assustado.

TaeHyung não pensou duas vezes e correu atrás dele.

Agora sobrara eu, a omma, JiMin, Hoseok, NamJoon acalmando a mãe do ManSoo e meu pai e tio.

A polícia adentrou no local, apontavam suas armas para quem fosse suspeito.

Vi alguns se aproximando do corpo do JiYoung.

Outros ajudando o SeWoon.

O appa conversava calmamente com o JungBae, e ele tinha as mãos ao alto.

Um policial mais velho se aproximava dele e então conseguiu rende-lo.

Soltei um ar que não sabia que estava prendendo.

Deixei a omma ir, que caminhou até o appa e corri até o JiMin.

Ajoelhei-me ao seu lado e o abracei.

— Ele está vivo, Jungkook. — JiMin repetia, soluçando. — Ele estava falando comigo agora mesmo...
— Hyung... — Segurei seu rosto. — O JiYoung se foi. Eu sinto muito, mas... ele se foi.

HoSeok o acalmou e eu me levantei.

Passei a mão bagunçando meus cabelos e me aproximei do policial que falava no rádio.

— O quê? — Ele levantou o tom.

Tive medo.

— O que houve? — Atrevi-me a perguntar.
— Um acidente com os Kim. Alguém caiu da ponte do Han. — Ele disse.
— Quem?
— Não sabemos informar.

N/A: vocês vão entender o que o TaeHyung fez assim que sair o capítulo do POVS dele em stigma e o que aconteceu entre os Kim.

Me perdoem pela demora, mas a escola ta me matando aaaaa

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