{LIVRO TRÊS DA SAGA POWER }
Após todo o ocorrido na vida de Kim SeRi e Jeon JungKook, nada acabou.
O que acontece após o fim de uma etapa na vida de um casal?
Ninguém parece saber ou acertar uma só possibilidade, mas a ideia de deduzir o que pode...
— Não falou nada durante toda a viagem, JungKook. — JiMin disse, retirando minha mochila do carro e me seguindo, enquanto entrávamos em meu prédio. — Eu não quero falar sobre isso. Quero esquecer tudo. — Falei, apertando o andar 9.
Ele suspirou.
Algo começava a se formar em minha garganta.
A cada andar que subíamos parecia que um choque de realidade me atingia.
— Eu a deixei ir. — Falei, desabando.
JiMin não soube o que fazer, apenas me abraçou fortemente.
— Não contarei aos meninos que chorou dessa vez, sim? — Falou, me fazendo bufar e o bater de leve.
Eu estava nervoso e desesperado e quando as portas do elevador se abriram, esmurrei a parede ao lado.
— Se acalme, JungKook! — JiMin me segurou. — Se machucar não adiantará de nada!
Ele tentou me ajudar e me acalmar, e conseguiu.
Ele tinha esse poder.
Sentamos na mesa juntos, ele havia preparado um café para nós.
Pegou duas xícaras do armário, uma negra e uma branca, a única branca da casa.
— Ya... essa não. — Falei, pegando dele rapidamente. — Pegue a vermelha.
A segurei com as duas mãos e voltei minha atenção para ela, a analisando atentamente.
A marca de seu batom ali, eu nunca me permitira lavar ou reutilizar aquela xícara.
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Um novo dia amanheceu, e eu nem mesmo havia dormido direito.
— Noona? — Falei, entrando no carro rapidamente. — Estou saindo de casa, vou pegar o JungKi para passear e nos encontramos no restaurante de seus pais? — Perfeito! — Ela disse. — Como está a SeRi? — Deveria ligar para ela se quer saber bem como ela está, InHa. — Falei rapidamente e desliguei.
Suspirei e voltei minha atenção em dirigir até a casa que eu lembrava bem no momento que a comprei para a SeRi.
Para nós.
Desci do carro.
Empurrei o pequeno portão, o jardim cheio de flores e rosas espalhadas pela grama verde.
O garoto brincando na escada com um pequeno caminhão amarelo.
— Ya... — Falei, falho.
O garoto, cujo cabelos estavam mais longos que antes, cujo bochechas haviam diminuído e sua estatura não era a de uma criança muito pequena, me encarou.
