{LIVRO TRÊS DA SAGA POWER }
Após todo o ocorrido na vida de Kim SeRi e Jeon JungKook, nada acabou.
O que acontece após o fim de uma etapa na vida de um casal?
Ninguém parece saber ou acertar uma só possibilidade, mas a ideia de deduzir o que pode...
— Tudo aconteceu tão rapidamente. O hyung do TaeHyung na cidade, o acidente com a empresa de BuSan, o pai do JiMin sendo solto? Tudo está caindo nas costas do TaeHyung e eu... eu pedi para ele cuidar de um bebê para eu poder transar com minha namorada e... nada adiantou. Começando com o objetivo de tudo isso. Transamos duas vezes, InHa, em dois meses! Eu a toquei duas vezes! — Bufei. — Ela não quis mais, ela... ela entrou nesse programa da AnNyeongHa Hospital e se perdeu nele. — Cruzei os braços. — O que você queria? — Ela me pressionou. — Que a SeRi estivesse a todo momento de pernas abertas para quando você quisesse saciar seus desejos sexuais? JungKook, você nunca foi assim! Não com a SeRi... Você era calmo e paciente e tudo era em seu tempo. Você esperou por ela! — Ela conheceu outros garotos! — Joguei. A pressão havia funcionado.
Ela me encarou por alguns segundos, seriamente e logo riu.
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Passou-se alguns longos segundos dando risadas altas de minha cara.
— Acabou? — Suspirei. — Você... — Riu novamente. — Você estava com medo que ela te trocasse, JungKook? — Bebeu um gole d'água e ainda riu. — Você é... incrivelmente idiota, sério! Kim SeRi nunca faria isso em sã consciência.
Assenti.
Eu sabia disso.
— Mas não é sobre a ausência de sexo de vocês que você quer falar, sim? — Ela disse, reparando em meu semblante preocupado. — Diga! — Enquanto estava no hospital, estive pensando sobre a vez que fui esfaqueado no terraço, no dia da cerimônia. — Ela assentiu, lembrando-se. — SeWoon esteve lá, falei para vocês, ele disse que estava. Mas... esqueci de um detalhe, sim? — Não foi ele quem te esfaqueou. — Ela pensou comigo. — Exatamente. — Falei. — Eu não o vi, não vi quem foi, no entanto. Mas estava pensando em investigar, e... não sei o que devo fazer. — Deveria falar com alguém que sabe muito sobre. — Falou. — O próprio SeWoon, sim? — Falei, como se fosse óbvio. — Kim TaeHyung. — Falou, me fazendo a encarar. — O hyung? — Juntei as sobrancelhas. — Lembra-se... das ameaças? Do aniversário da SeRi? — Ela engoliu em seco. — Já sei sobre... — Comecei. — Não foi aquilo. — Teorias passavam por minha cabeça e eu recusa aceitar qualquer uma delas. — Não fora o SeWoon. Ya... naquela época, eu... eu juntava dinheiro para o restaurante de meus pais, sim? Eles tinham dívidas e ainda queriam abrir o restaurante. Eu estava desesperada. Sou burra o suficiente para não conseguir um emprego com bom salário. E TaeHyung me ofereceu uma resposta irrecusável, ele... — Ele te deu dinheiro para fingir que o YoonGi havia ido atrás da SeRi. Não foi? — Ri pelo nariz, com medo. — Não... — Não queria mais ouvir. — Havia alguém no hotel de vocês, não sabia quem era, ele não me contou e eu nem quis saber, recebi a foto de você saindo do quarto da SeRi naquele dia, fingi que algo acontecia comigo em Seoul, sim, eu fiz tudo aquilo e admito, fui uma péssima pessoa. — Seus olhos transpareciam arrependimento. — Eu quem dei as rosas e os chocolates, as ameaças e... eu quem fiz tudo aquilo à pedido do TaeHyung, nos ajudamos e... senhor... JungKook, me perdoe! — Não é à mim que você precisa pedir perdão. — Levantei-me, decepcionado e confuso. — Noona? Eu... estou surpreso, sim? Mas agradeço que tenha me contado!
