Fire 불

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Em meu tempo como interna, a Dr.Yoo costumava dizer que, para qualquer cirurgião, um dia sem morte era uma dádiva.
Todos os dias nos depararíamos com a morte.
Todos os dias perderíamos vidas e era essa a lei.
Mas, mesmo assim, todos os dias esperaríamos um milagre.
No entanto, estamos presos à morte.
Estaremos presos, acorrentados e seremos como melhores amigos, nunca abandonando o outro.
A morte estaria presente em todo lugar.
E estaremos sempre unidos a ela.
Refens.

•••

Corri até seu quarto.

Ao chegar ali, ele ainda segurava seu braço fortemente.

— Kook-a! — Fechei a porta e me aproximei.

O examinei de forma aparente, ele estava bem, mas estava com medo.

— Ya, está tudo bem. — O acalmei.

Mas ele mordia seu lábio inferior, seus olhos estavam marejados.

— Kook-a! — Retirei sua mão rapidamente.

A garota havia conseguido o furar e, no momento que ele a empurrou, a agulha o machucou.

— Ya, ya. — O fiz me encarar. — Haviam... não sei... 20ml de Potássio naquela seringa e... aquilo era o suficiente para te matar em 10 segundos. Mas, escute! — Tentei acalma-lo novamente, escolhi as palavras erradas. — Se, por acaso, tiver entrado algum tanto em sua veia, não faz mal. A garota não pressionou o embulo, você vai ficar bem! — Eu segurava seu rosto tão perto do meu, meu polegar acariciava sua bochecha e seus olhos negros e redondos estudavam os meus como da primeira vez na loja em GangNam.
— SeRi, eu te... — Ele começou, mas o Dr.Han havia entrado no quarto, fechando a porta.
— O que houve? — Ele estava preocupado, aproximando-se da cama.
— Já deve saber, sim? — Falei, levantando-me. — Alguém entrou aqui e tentou machuca-lo.
— Mata-lo, deveríamos dizer. — Dr.Han disse.

Ficamos em silêncio enquanto ele pensava.

— Vamos muda-lo de quarto. — Han disse.
— O que quer dizer? — Bufei. — Simples assim?
— Eu sou Jeon JungKook, lembra? — JungKook cerrava os olhos para o Han.
— Encontrarei um quarto no andar acima para você. — Han disse.
— Não, me coloque na classe... — Começou Jeon JungKook. Eu sabia o que ele queria.
— Seria muito óbvio mudá-lo para o mais VIP. — O encarei. — O coloque na classe mais baixa.

JungKook engoliu em seco, ele se sentia culpado em dizer tais palavras.

Han assentiu, JungKook levantou-se da cama após ter seu braço limpo e com curativo no corte, íamos segui-lo, mas antes que pudesse passar pela porta, nossos bipes, o meu e o do Han, soaram no mesmo momento.

— O que foi? — JungKook perguntou, e encarei o Han.
— Emergência. — Falou e fomos juntos até lá.

Nós três.

JungKook realmente me seguiu e estava sempre ali, parecia com medo de estar sozinho.

Não o julgaria nunca.

Ao chegarmos na emergência, a situação estava um caos.

— Afastem-se! — Disseram.
— O que houve? — Han disse, aproximando-se do corpo ensaguentado do paciente que chegava.

Alguém vinha fazendo massagem cardíaca numa vítima.

Alguém vinha fazendo massagem cardíaca numa vítima

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