When We Are Sick 우리가 아파때

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É difícil você manter algo que não sabe se realmente vai dar certo.

Quando está no início, você sente-se surpreso, de forma positiva.

Quando começa a desenvolver-se, você sente-se hesitante, com medo, mas as borboletas em seu estômago parecem continuar a passear por ali.

E quando você já o tem, você sente-se doente.

Doente e fraco e parece que tudo indica um risco, tudo significa o fim.

Então você perde, e aí percebe que tudo o que você não queria era perder aquele alguém.

•••

— O que está dizendo? — JungSeok perguntou.
— JungKi é o irmão mais novo do JungKook e... — Mentia, com o apoio do JiMin.
— Longa história, nem são irmãos da mesma mãe, sim? — JiMin o cortou rapidamente, de modo que ele não perguntaria mais nada.

JungSeok assentiu.

— Eu devo ir, então. — Ele levantou-se e se foi.

Enterrei meu rosto em minhas mãos, suspirando.

Senti a pequena mão do JungKi em minha perna, me fazendo pega-lo em meu colo e o encarar, com lágrimas nos olhos.

— Ele já sabe falar muita coisa. — JiMin disse, sentando-se ao meu lado e rindo para o JungKi. — TaeHyung o ensinou. — Descobriu como falar omma e appa sozinho.
— E a quem ele chama assim? — O encarei, tirando seu sorriso do rosto.
— SeRi, não é culpa sua, nem do JungKook! — Tentou me confortar, mas eu balançava a cabeça em negação pois sabia que a culpa era, sim, minha e do JungKook. — Sei que o JungKi não veio numa hora boa, mas ninguém adivinha o que vai acontecer daqui a uma hora!

A porta abriu-se silenciosa, JungKook apareceu.

— Appa! — JungKi o chamou, com um belo sorriso no rosto.

— Appa! — JungKi o chamou, com um belo sorriso no rosto

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JungKook o pegou nos braços e o levantou.

— Woah, como meu garotinho cresceu, sim? — JungKook sorria com o JungKi no alto. — Quem cortou seu cabelo dessa forma, foi o Tae hyung?
— Isso foi eu, sim? — JiMin riu.

Os olhos do JungKook nunca encontraram os meus.

Sempre para o JungKi, ou com belos sorrisos e olhos marejados e alegres para o JiMin.

— JungKi-ya, o que acha de passear um pouco? — JiMin aproximou-se e esticou os braços, fazendo o JungKi fazer o mesmo. — Isso mesmo!

Em meio a tantos sorrisos, JungKi e JiMin deixaram a sala.

Era apenas eu e o JungKook agora.

— Pensei que havia ido embora. — Falei, sem o encarar.

Levantando-me e apanhando alguns papéis, os organizando sobre a mesa do Dr.Han.

— JungKi não poderia entrar se eu não fizesse isso. — Disse. — Falei com o Han e ele... dificilmente, permitiu que viéssemos aqui.
— Você é Jeon JungKook, afinal. — Empurrei um livro na estante enorme dali. — Obrigada. — Falei, baixo, me virando.

Ele encarava o chão, inexpressivo.

— Eu faria qualquer coisa por você

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— Eu faria qualquer coisa por você. — Disse, alto e claro.

Apoiei-me na mesa do chefe, enxugando minhas lágrimas, que já vinham, com as costas das mãos.

— Pode vir comigo? — Perguntou.
— Onde vai? — Ele já abria a porta.

Escolhi o seguir, olhando sempre para baixo para esconder meu rosto molhado.

Ele andou e andou e subiu escadas e quando vi, estávamos no terraço do hospital novamente.

— Eu... precisava de ar, sim? — Riu pelo nariz, sem humor.

Segurou-se fortemente nas barras de proteção.

— Sabe... — Comecei. — Você ainda é meu melhor amigo. — Ele ouvia, mas não reagia.
— O que quer? Que continuemos amigos? — Perguntou seriamente, após alguns minutos. — Porque essa seria uma boa ideia se vamos ter que dividir muita coisa daqui para a frente.
— Desde que já não há mais sentimentos entre nós... — Nenhum dos dois ousava encarar o outro, pois sabíamos que alguma mentira estava presente ali.
— Perfeito. — Levantou-se.

Eu ainda tinha minha cabeça baixa, por isso não percebi sua aproximação até que ele puxasse meu corpo contra o seu, segurasse meu rosto com as duas mãos e selasse meus lábios em desespero.

Assim que cedi, ele acalmou-se, tudo tornou-se tranquilo e intenso.

Senti-o pedir passagem com a língua e cedi.

Suas lágrimas escorriam por suas bochechas de forma constante

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Suas lágrimas escorriam por suas bochechas de forma constante.

Eu o sentia soluçar e entristecer-se pela possibilidade de tudo entre nós estar sempre dando errado quando estávamos bem sob o universo, nos assistindo.

O fôlego acabava, mas não queríamos soltar.

Assim que soltou meus lábios vagarosamente, procuramos o abraço um do outro.

— Eu te amo. — Ele repetia, baixo, diversas vezes a mesma coisa. — Eu te amo.

Talvez sua crise de ansiedade havia voltado.

Talvez ele ainda sofria de TEPT, e seus pesadelos estavam de volta.

— Jeon JungKook... — Falei, falho. Apertei meus dedos em sua camisa, o puxando mais para mim. — Eu estou bem aqui.

Seu coração, que batia rapidamente, acalmou-se.

Eu estava certa.

Ele estava doente.

Ambos estávamos, e precisavamos um do outro.

Mas curar-se parecia ser mais doloroso que manter-se doente.

N/A: Opaaa, cap novo hein! Espero que estejam gostandooo

The Truth Untold // *• JJK •*Onde histórias criam vida. Descubra agora