{LIVRO TRÊS DA SAGA POWER }
Após todo o ocorrido na vida de Kim SeRi e Jeon JungKook, nada acabou.
O que acontece após o fim de uma etapa na vida de um casal?
Ninguém parece saber ou acertar uma só possibilidade, mas a ideia de deduzir o que pode...
Meu corpo totalmente dolorido e minha cabeça explodindo.
Sentei-me na cama, percebendo estar totalmente despida.
Olhei para o lado, JungKook estava ali, me observando.
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— Está se sentindo melhor? — Perguntou.
Apenas baixei minha cabeça.
Lembrei da noite passada e tudo o que ocorreu.
Então de seu toque em minha pele em meu momento de desespero.
— Me perdoe. — Consegui dizer. — Eu sei que vai me odiar por ter feito o que fiz, mas se eu soubesse o que aconteceria, eu nunca teria ido até lá. Fiz o que fiz porque me senti limitada ao que fiz a você. Eles me veem como a garota que salvou Jeon JungKook, por nada mais.
Ele calou-se por um tempo.
— Eu poderia dizer que nada mais importa se pensam isso. — Falou, encarando suas cutículas. — Que salvou minha vida. Não a do chaebol bilionário e herdeiro de uma empresa mundialmente conhecida. Salvou a vida do garoto perdido, fraco psicológico e emocionalmente. Me ofereceu sentimentos novos, experiências novas e dos mais perfeitos. Que me fez amar-te e te amar foi a coisa mais importante e pura que já fiz em toda a minha vida. Me deu uma parte de você, na qual chamamos de Jeon JungKi. Nada mais importa porque você me salvou. — Dizia. — Eu diria isso, se estivéssemos juntos. Mas não estamos mais.
Deitei-me novamente.
— Levante-se. — Falou, ríspido. — Ligaram do hospital, deve ir até lá.
Apenas assenti.
Ele deixou o quarto brutamente.
Estava sentada de frente ao JungSeok.
— Sei que é difícil. Mas deve se preparar... — Ele dizia. — Ainda verá muitas mortes em sua carreira! — Me negava a aceitar tais palavras.
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— Eu prometi... prometi que não a deixaria. — Falei. — Você não a deixou, SeRi, ela se foi pois era a hora dela. — Disse. — Ela não tinha mais que 12 anos, JungSeok! Ela morreu e...— O encarei. — Você ouviu o que aquele pobre ahjussi nos disse? — Ele levantou o tom, me assustando. — Ela o salvou, tirou sua fome inúmeras vezes e... acha que ela não fez o que tinha que fazer aqui? Ela era uma criança, mas não diga que ela não mudou a vida de alguém. Pois suas atitudes causaram um grande impacto na vida daquele ahjussi, Kim SeRi!
Baixei o olhar. Assenti.
Ele suspirou e veio até mim, afagando meu ombro.
— Ya, Kim KiBum estava preocupado com você. — Ele disse. — Não gostaria de vê-lo?
Assenti e nos dirigimos juntos até o quarto do KiBum.
Ele dormia tranquilamente, mas JungSeok insistiu em entrar e fechou a porta logo em seguida.
O quarto estava escuro.
— Estou nervoso com essa cirurgia. — Falou. — É um teste. — Falei. — Mas estou com bons pressentimentos, JungSeok. KiBum é forte e... ele precisa da SoRi, sim? — Suspirei e lembrei do JungKook. — Eles precisam um do outro. — Não é por isso. Eu não apoio essa cirurgia, por isso estou fora dela. — Comentou, o encarei. — Por que não? — Eles têm 13% de chance de sobreviver. Fico feliz que o Dr.Lee não tenha aceitado participar disso. Ele sabe bem o que fazer e o que não fazer quando se trata do status de seu hospital. — Não faria uma cirurgia como essa porque, como pai da criança, seria uma irresponsabilidade confiar em mim mesmo. — Ouvi a voz do Dr.Lee soar pelo quarto. — Por ser da família é capaz de desistir? — Perguntou JungSeok. — Porque eu não desistiria do meu dongsaeng.
JungSeok iria dar as costas, mas Dr.Lee segurou seu braço.
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— Filho... — Dr.Lee disse, me surpreendendo. — Seu irmão sentiu sua falta. — E deixou que sua situação tornasse-se crítica para que eu pudesse vê-lo? Deveria ter pensado duas vezes quando o mandou para a Finlândia quando era uma criança. — O tio de vocês... — Não culpe nosso tio, aboji! — Dizia, com olhos marejados. — Nada e nenhuma outra desculpa explicara a limitação que tem por mim aqui dentro, me afastando de casos médicos importantes porque tem medo que eu me envolva sentimentalmente. Eu não vou mais tolerar! — Farei a cirurgia dos dois! — Dr.Lee levantou o tom de voz, logo o baixou. — Farei! — Apenas fará... se eu estiver dentro da SO. — Seus olhos marejados. — Segurando um bisturi.
