Se, talvez, o Policial Choi não tivesse sido forte o suficiente e segurado a única madeira que talvez me esmagaria por completo e, com sua outra mão, segurado a minha, minha ideia dita antes ao JungKook sobre "não ter Kim SeRi para odiar" estaria certa.
Ele me puxou tão fortemente, e me abraçou.
— Está tudo bem! — Disse.
Eu tremia, estava em choque e machucada.
A garota caiu, me fazendo sair do transe de choque e correr até ela.
Deitei minha cabeça em seu peito, então aproximei meu ouvido ao seu nariz.
— Batimentos cardíacos e respiração fracos. — Falei e gritei aos maqueiros que andavam de um lado ao outro. — Alguém aqui! Temos uma criança!
Quando iria me levantar, senti algo puxar a manga de meu jaleco.
— Não me deixe. — Falou, seus olhos entreabertos, sua mão fraca agarrando aquele tecido branco, por ora sujo e queimado.
— Você vai ficar bem, querida. — Falei, assim que os maqueiros chegaram e a levaram.O Policial Choi sumiu, ele havia sido chamado para outro local e não o vi mais.
Continuei fazendo triagem nos pacientes com mais risco e os entregando a internos de níveis mais altos que o meu.
Meu corpo estava agitado, as pessoas me encaravam preocupadas, mas eu afirmava estar bem.
Quando tudo se estabilizou, horas depois, sentei-me numa pedra e suspirei.
— Ya! — Ouvi. Levantei o olhar até onde podia. O homem mais velho se aproximou. — Parece acabada, machucada. Deve ir para casa, tomar um bom banho e descansar!
— Você vivia aqui? — Perguntei-o.
— Não. — Ele disse, riu pelo nariz e sentou ao meu lado. — Eu vivia nessas ruas, mas... nunca tive um local para chamar de meu. E agora... — Ouviu-se uma risada velha. — Agora isso tornou-se fato. As pessoas não gostavam tanto de mim aqui, me desprezavam e me mandavam embora.
— E você ajudou a todos mesmo assim? Mesmo elas tendo feito o que fizeram? Ajudou os feridos? — O encarei, seus olhos eram felizes, mesmo com sua triste aparência.
— As pessoas oferecem o que têm. — Apenas disse. — Todo mundo viu o que você fez também.Me mantive em silêncio.
Nos despedimos algum tempo depois e, caminhando, tonta, começando a sentir a adrenalina deixar meu corpo e o resultado de uma judiação intensa dele, cheguei à casa do oppa.
Não havia ninguém novamente.
MinYoung havia me dado uma chave, assim eu poderia ir até lá mesmo quando eles estivessem viajando.
Abri a porta e o silêncio me abraçou.
JungKook POVs
Vi a SeRi deixar o hospital naquela ambulância.
A encarei até a ambulância desaparecer, esperando que ela voltasse.
Adentrei o hospital rapidamente quando ela não fez isso.
Procurei o Han, a quem eu teria uma ótima conversa.
O achei em sua sala, entrando sem bater.
— O que faz aqui? — Perguntou-me.
— Bipe a SeRi e a faça voltar! — Falei, firmemente. — Ela foi até a zona do acidente porque você a desprezou, a rebaixou por uma vez em que ela me salvou.
— Ela diminuiu-se à isso. — Falou.
— A bipe agora! — Falei.
— Saia de meu hospital, Jeon JungKook. — Falou, me fazendo juntar as sobrancelhas. — Deixe meu hospital e não volte. Deixe-o e leve todo o mal que vem trazendo. Homicídio... — Gargalhou e me encarou. — Se houvesse um caso desses em meu hospital. Na ala VIP. Com o garoto de ouro da Coréia do Sul?
— Pare de usar a SeRi. — Falei. — Ela aceitou fazer parte da cirurgia do KiBum e da SoRi, arriscando sua carreira, mas só! Quero que me devolva minha SeRi! Ela merece mais que isso! — Soava mais como uma suplica.
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The Truth Untold // *• JJK •*
Fanfiction{LIVRO TRÊS DA SAGA POWER } Após todo o ocorrido na vida de Kim SeRi e Jeon JungKook, nada acabou. O que acontece após o fim de uma etapa na vida de um casal? Ninguém parece saber ou acertar uma só possibilidade, mas a ideia de deduzir o que pode...