Cap.20 - Altar da Magia

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Texto com Matt.
Chegamos no velho templo coberto de vinhas e poeira, havia apenas uma sala vazia.

Eu: não acredito que perdemos tempo vindo até aqui!

Kora: Não! Deve ter alguma coisa! -- ela começou a correr desesperada de um lado pro outro, procurando passagens secretas ou coisa do tipo. -- Hunter! Você... Hunter?

Todos olhamos ao redor, ele não estava entre nós.

Black: ah não...

Nicks: ele está ganhando tempo! Temos que encontrar o local de invocação! -- ele também começou a circular, até que ele parou no lugar e não pôde mais se mover. -- o que é isso?

Algo brilhou abaixo de suas patas, um símbolo coberto de poeira acumulada por séculos.

Marrok: temos de tirar a poeira.

Nicks: não consigo usar meus poderes.

Eu: eu cuido disso. -- fiz uma grande quantidade de vento entrar pelos portões de pedra, assim soprando a poeira para longe.

Fora revelado um círculo dividido em sete pedaços, cada pedaço possuía um símbolo apagado menos o símbolo da terra que é onde Nicks está preso, cada símbolo tem uma linha ligando para o centro onde tem o símbolo de uma aurora boreal.

Amargedon: já sei o que devemos fazer. -- ele entra no símbolo da luz, que ascende imediatamente.

Black Lotus e Kora foram para o de trevas, eu fui para o de ar, Gideon Foi para o de fogo e Marrok para o de água. Seis de sete estão acesos, falta apenas um elemento: eletricidade.

Texto com Hunter.
Um gigante Maxwell jaz em minha frente, seus chifres tão afiados que poderia me retalhar com facilidade, asas tão fortes que com absoluta certeza podem ser utilizadas como escudos para meus ataques. O lobo monstruoso anda em minha direção, suas enormes garras brilhavam de uma forma assassina. Tudo neste cenário me grita: "Você vai perder!!!"

Maxwell: o que foi isso, Hunter? Uma tremedeira? -- um sorriso sádico se instalou em seu focinho, uma carga de temor e insegurança percorreu meu corpo me fazendo recuar alguns passos.

Ele se divertiu com minha reação, pude ver isso no momento em que vi meu reflexo em seus olhos e caninos.

Em um movimento mais que rápido, o vejo abaixado em minha frente. Ele me deu uma cabeçada na barriga como se fosse um touro, enfiando seus chifres em minha carne e me lançando nas pedras que haviam ao redor.

Maxwell: tsc. Você é tão patético. Não chega a ser um adversário. -- ele para por um instante e rosna. -- Droga. Já estão reunidos. -- ele me.olha -- terei de o eliminar o mais rápido possível.

Eu: não será tão fácil.-- me levantei.

Ele olhou pro céu, vendo urubus voando em círculos, pressentindo a morte eminente e esperando o momento certo para pousarem e se deliciarem com o cadáver de alguém.
Os olhos de Maxwell brilharam em puro vermelho, os urubus pararam de planar e desceram rapidamente em minha direção, com as asas dobradas para forçar mais velocidade. O bando começou a voar em minha volta, atiçados pelo cheiro do meu sangue. Seus bicos abriam cortes em minha pele, tiravam fios de pêlo, tentavam tirar meus olhos das órbitas ou arrancar minha língua. Com uma descarga elétrica, afastei a maioria e torrei alguns. Os urubus que reviveram ao choque me deixaram de lado e voaram em direção ao templo.

Eu: espere! Seu adversário sou eu Maxwell!

Maxwell: eu sei. Por isso que mandei os pássaros embora. -- ele tentou morder meu pescoço, porém, consegui me esquivar para a direita e mordi com firmeza sua asa o fazendo urrar de dor quando rasguei sua asa com meus dentes e garras. Com um movimento poderoso, ele me lançou no ar e quando cai, ele me agarrou pelo pescoço e começou a me balançar de um lado pro outro rasgando minha carne, então ele cansou de brincar e me jogou novamente nas pedras. -- seus amigos devem ser comida de urubu a essa altura.

Eu: hehe. -- Rio fraco enquanto me ponho de pé com as energias recuperadas -- acho que não. Seus urubus já são frango frito a essa altura.

Explicar o que eu fiz é até bem simples. Eu apenas criei um campo de força elétrico em torno do enorme templo onde os outros estão, o campo elétrico tinha uma forma de 500.000 volts, assim me deixando muito vulnerável.
O lobo a minha frente pareceu surpreso, mas logo sorriu cínico.

Maxwell: você não vai conseguir nada além de atrasar as mortes horríveis que farei todos terem.

A afirmação me fez rosnar, avancei nele desconsiderando totalmente o tamanho de seus dentes e garras. Um salto me levou exatamente para seu pescoço, que mordi com força, afundando meus dentes em sua traquéia. O sangue negro começou a sujar meu focinho, o sentimento de morde-lo é sensacional, se eu estivesse com as patas no chão poderia puxar e arrancar sua garganta. Suas duas caudas se enrolaram em meu tronco e começaram a apertar e apertar, senti minhas costelas se comprimindo, o grande lobo me jogou no chão e pisou com uma pata em minha caixa torácica, me pressionando contra o chão.
Em poucos segundos, o maior e mais demorado raio da história desceu diretamente em Maxwell. Meu corpo transmitia toda a eletricidade para o corpo do Maxwell, eu estava servindo de condutor.
Cinco minutos depois, o raio se dissipou e eu fui chutado novamente nas pedras, porém, não levantei, não consegui.

Fumaça e um cheiro de queimado vinham de Maxwell, ele estava ajoelhado, com as asas caídas, as caudas arrastando no chão e ele cuspiu sangue.

Maxwell: seu desgraçado! -- ele se levantou e saiu andando em direção ao templo, seus olhos vermelhos como sangue brilhavam sadicamente.

Meu adversário olhou para mim e a terra tremeu, logo vejo pedras deslizando em minha direção.

Texto com Gideon.
Estamos todos -- com exceção de Hunter -- em nossos lugares, nossos símbolos brilhando e nossos poderes sendo transferidos para o símbolo de aurora boreal no centro.

"Olha só. Um ninho de insetos."-- a voz do Maxwell ecoa da entrada enquanto ele entra.

Kora: o-onde está Hunter?! -- ela tinha medo, medo pelo o que aconteceu ao amigo.

Maxwell: enterrado nas pedras da montanha. -- sua risada insana ecoa pela grande sala. -- e logo vocês estarão enterrados sob os destroços deste Templo!!!

Ele avançou em nós, e como não podemos nos mover ou usar nossos poderes, não temos como lutar.
Ele estava a poucos metros de nós, e do nada parou, simplesmente parou. Quando todos abriram os olhos -- que ninguém havia notado que estavam fechados -- Hunter estava atrás de Maxwell, segurando suas duas caudas de forma firme na mandíbula. O lobo elétrico estava com os pêlos eriçados, olhos brancos sem pupilas, listras azuis em seus pêlos e choques elétricos circulando seu corpo. Porém, ele está ferido: cheio de cortes e mordidas.

Hunter: eu disse: seu adversário sou eu! -- ele começou a recuar, puxando Maxwell com ele, o afastando de nós.

O lobo cinzento girou levando Maxwell junto e o jogou na parede do templo, quebrando as pedras o fazendo atravessar a parede e ir parar lá fora. Hunter voltou ao normal, se mostrando cansado, ele foi mancando até seu símbolo e desabou sobre ele.
O símbolo da eletricidade brilhou, o brilho foi guiado pela linha até o símbolo da Aurora que se ascendeu por completo.

Maxwell: NÃO! -- ele avançou em todos nós, suas garras e caninos reluzindo

Continua...

The Last Wolf Vol.2: Herdeira das Trevas *Concluído* Onde histórias criam vida. Descubra agora