(Completo) SINAL VERMELHO

CAPÍTULO 17

ACORDAR.. - POR ANNE

"Dormir de conchinha é nada mais que sinal de confiança. É como se um disse para o outro que está ali, que se cuidarão mesmo no sono dos justos."

Foram poucas as sextas-feiras que acordei tão leve, confesso que não queria contar ao JP, mas esse fardo estava tão pesado que parecia uma bomba relógio.

JP disse que estava apaixonado e depois que me ama. Impossível ele amar alguém tão quebrado assim. Ele e tão lindo, charmoso, simples, parece até que não tinha problemas na vida, mas sei que todo mundo tem. Enquanto JP ainda dormia preparei nosso café da manhã, nada muito presunçoso, eu gosto também de um pão com ovo, na verdade arroz, feijão, angu e couve é simplesmente meu prato favorito. Já sei o que fazer de almoço.

Coloco tudo numa bandeja e vou pro quarto. Estou inebriada com a cena. Imaginem comigo.. Um lindo homem nu, apenas o playground coberto e ereto, diga-se de passagem, com o cabelo pós foda, indicando que "sou gostoso pra caralho", tanquinho semi coberto por um braço forte com veias grossas sem nem fazer esforço.

Se eu tivesse de calcinha, ela estaria encharcada. Coloquei a bandeja no criado mudo e fui brincar não ainda de pula-pula. Retirei o edredom que atrapalha minha visão e minha boca salivou. Dei beijinhos na coxa, na cabeça do pau dele e ainda inconsciente JP gemeu. Segurei o pau dele e bombeei um pouco antes de colocar o máximo possível na garganta.

— Se eu tiver dormindo, por favor, não me acorde.

Assustei ao vir à voz de JP e se não tivesse com a boca ocupada meu queixo ia cair, seus olhos esverdeados não tinham nuvens, eram radiantes e agora excitado como um todo. Acelerei um pouco os movimentos, lambendo, chupando, bombando, até que JP agarrou meus cabelos, fodendo com a minha boca mesmo a distância, seus gemidos roucos eram a realização de uma porra de um sonho erótico.

— Se não parar agora, vou gozar na sua boquinha gostosa.

Avisou com uma das sobrancelhas arqueadas. Chupei um pouco mais forte e JP começou a gozar na minha boca, não é assim um gosto bom não, mais sua carinha linda de satisfação me faria beber litros e litros da porra dele. Antes que eu pudesse fazer à dançinha da vitória, JP me joga com tudo na cama.

— Agora o jogo virou pequena. Você tem direito a um pedido.

Fiquei indecisa, ele sempre toma as decisões, mais ai lembrei-me de uma frase que li numa série de livros, os Ilimitados na plataforma de livros Wattpad.

"— Me foda tão duro quanto puder."

JP gemeu em satisfação e me invadiu sem pedir licença.

— Não esquece que foi você que pediu.

Fui arrastada até o pé da cama e minhas pernas foram abertas ao máximo. A visão de JP por si só me faria gozar. Principalmente seus braços tesudos segurando minhas pernas abertas.

— Toca pra mim namorada linda, se perde no pau vai.

Eu amava quando ele era bruto e romântico na mesma frase. Demorou quase nada e eu gozei. JP me virou de quatro com as pernas dobradas, tipo posição fetal e voltou à surra de pau.

— Vamos empatar gostosa, goza comigo.

A voz de JP tem ligação direta com a minha Gina.. 02×02 placar final. Tomamos um café da manha e JP concordou de ir à praia comigo.

— Você confia em mim? _Perguntei enquanto vestia o short.

— Você sabe que sim.

Abri o closet novamente e joguei um capacete em JP.

— Então vamos.

Peguei as chaves da R1 e demoramos um segundo com JP tirando uma foto minha assim.

— Para de ser perfeita Anne, assim meu pau não aguenta de ficar o tempo todo duro.

Ri sem reservas e liguei o motor. Seguimos a praia de Santos e nos seguramos muito enquanto passávamos protetor solar. Deitados e admirando o movimento somos interrompidos por uma mensagem no meu celular.

De: Anônimo

"— Achei você putinha do papai e dessa vez não tô sozinho."

Meu corpo enrijeceu e comecei a arrumar as coisas pra ir embora. JP pegou o celular e me abraçou.

— Ele não te achou porra nenhuma. Você tem a mim e ninguém, mas ninguém vai te fazer mal mais.

Pegamos nossas coisas e fomos a delegacia. JP me convenceu a isso. Chega de sofrer calada.