The Way To Nowhere

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Jisung se sentou ao lado de Chenle enquanto o chinês se aconchegada no tronco da árvore.

No meio do jardim da casa do mais velho, Jisung e Chenle finalmente deram um tempo no trabalho de escola.

Os dois admiram de longe a maquete que a professora de ciências pedira sobre alguma célula. E decidiram pegar a célula tronco.

— Quer comer alguma coisa? – Chenle pergunta encarando Jisung. Os rostos próximos coram e o mais novo nega.

— Não se preocupe hyung – Park solta – Eu almocei antes de vir.

Chenle achou graça daquilo e brincou com as mãos.

Ele comentou com Renjun que gostava do coreano. Mas não sabia ao certo o que fazer. Ele devia se declarar primeiro? Oh Deus, não mesmo. Mas então ele perderia a chance de ficar com Park caso ele sentisse o mesmo?

Chenle estava quase pulando o muro da sua casa e correndo dali.

— O que está pensando? – Jisung quis saber, olhando para o amigo. Chenle se perguntou trinta vezes como que respirava em uma fração de dois segundos.

— N-nada – Chenle solta e volta a brincar com suas mãos, sentindo que aos poucos, suas bochechas estavam ficando vermelhas.

Jisung perguntou a Jaemin o que faria caso gostasse de alguém. O mais velho respondeu simples que ele deveria se declarar. Mesmo que não dê certo, ao menos ele fez sua parte. Jaemin depois sorriu de uma forma como quem diz: "faça o que eu digo, mas não o que eu faço."

Claro, que por uns segundos Jisung achou que Jaemin estava falando mais para si mesmo do que para o Park.

Então, naquele jardim, no final da primavera, Jisung decidiu que daria o primeiro passo.

— Então – Jisung solta corando – Você... Quer ir comigo a algum lugar?

Sério?

Três horas treinando o que falar para sair uma frase dessas? Nem Jisung entendeu o que ele quis dizer.

Chenle por outro lado, pareceu entender que por trás daquela frase sem muito nexo, o mais novo quis convidá-lo para sair.

— E para onde nós iríamos? – O chinês quis saber olhando para o céu e tentando desvendar as formas das nuvens.

— Para qualquer lugar.

— Uma caminhada para lugar nenhum? – Chenle sorri se referindo ao título de uma música que ouviram no rádio quando estavam em uma loja comprando os materiais para a maquete.

— Você iria comigo? – Jisung pergunta inocente.

— Eu iria a qualquer lugar com você Jisung – Chenle se vira para encarar o maior, que corado, sorri fraco.

Qualquer lugar ou lugar nenhum. Contanto que estejam juntos.

Para os dois esse plano estava ótimo.

Até que não foi uma declaração tão ruim assim.




Alec Benjamim - The way to nowhere

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