OMGT

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Chenle saiu às pressas procurando pelo pai e pelo irmão mais velho.

Naquela noite, Jisung jantaria com eles. Talvez seu gege tivesse que sair com o namorado, mas, se pelo infortúnio do destino, ele e Jisung se encontrassem, Chenle devia, pelo menos, deixar claro que o primeiro que fizesse o caçula passar vergonha, sofreria as consequências.

Quando seu pai e Lucas já estavam sentados no sofá, Chenle percebeu algo.

— Eu os reuni aqui hoje porque queria pedir para não me fazerem passar vergonha – o chinês fala – mas isso seria impossível.

— Pai – Lucas começa – ele tá me irritando – Chenle tenta abraçar o mais alto – sai daqui Lele.

— Não fique assim – o senhor Zhong sorri pela cena dos dois filhos – além do mais Lucas, você pediu a mesma coisa quando finalmente trouxe o seu namorado para cá.

As bochechas do filho mais velho coram, mas ele não deixou de sorrir.

— Tudo bem Lele – Lucas bagunça os cabelos do irmão, que solta uma reclamação – vou me comportar – e antes de sair piscou em uma ação sapeca.

— Pai! O Yukhei está mentindo!

🍰

Quando Jisung foi recebido por Chenle, o mais novo não contava que o irmão mais velho do chinês estivesse lá também.

Isso o deixou bem nervoso, mas Lucas foi um amorzinho (graças às ameaças do caçula) e não fez cara de mau ou tentou intimidar o coreano.

O senhor Zhong também foi muito legal, estava preparando a janta então não ficou tanto tempo com os meninos na sala.

Depois das oito, Lucas teve que sair, prometera levar seu namorado ao cinema. Sendo assim, Chenle e Jisung ficaram sozinhos na sala.

— Meninos – o senhor Zhong apareceu – vocês podem arrumar a mesa?

Jisung foi o primeiro a levantar. Querendo causar uma boa impressão, o coreano arrumou a mesa e ainda propôs ajudar o senhor Zhong em terminar o jantar.

Quando finalmente se sentaram à mesa, e Chenle achou que nada de ruim aconteceria, seu pai começou um questionário, nada muito elaborado, ou com o propósito de parecer um agente do FBI.

Chenle sentiu vontade de se esconder embaixo da mesa.

Onde os pais de Jisung estão, o que ele quer fazer depois de terminar o ensino médio, qual matéria que ele gosta.

— Pai – Chenle sussurra – para de perguntar sobre tudo na vida dele. Daqui a pouco vai querer saber qual a cor favorita do Jisung.

— Oh – o senhor Zhong sorri gentil – bem, ele virá mais vezes então eu pergunto sobre isso depois.

E Jisung sorriu, é claro. O senhor Zhong gostara dele. Chenle também estava tão contente que direcionou seu melhor sorriso para o mais novo.

— Ouviu? – Ele pergunta para o quase namorado, que sorriu e fez um aceno positivo com a cabeça.

Jisung foi embora as dez horas, o mais novo ajudou a lavar a louça e a guarda-la. Ele não ousou perguntar sobre a mãe de Chenle, mesmo estando muito curioso sobre o paradeiro da senhora Zhong.

O senhor Zhong se ofereceu para levar o coreano para casa, mas o Park recusou, disse que morava lá perto e que não queria atrapalhar.

Quando estava já do lado de fora da casa de Chenle, Jisung acenou um tchau tímido e foi surpreendido por um beijo na bochecha.

Jisung foi embora com um sorriso que qualquer um que o visse, se sentiria imediatamente contagiado com a extrema alegria do loirinho.

— Esse rapaz é muito educado – o senhor Zhong apontou assim que Chenle fechara a porta, o rapaz se sentou ao lado do pai – meus filhos tem muito bom gosto.

— Acha que a mamãe vai gostar dele? – Chenle pergunta.

— Claro que sim, ligue para ela amanhã e conte o que aconteceu, sabe que ela gosta de saber das coisas que você e o Yukhei passam – o homem mexeu nos cabelos loiros do filho e sorriu.

— Podíamos convidar ele de novo – Chenle diz contente pela aprovação do pai.

— Claro, prometo não fazer tantas perguntas – o senhor Zhong fala rindo e Chenle juntou as mãos.

— Oh my Good, thanks!




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