DESTINO: CHAMAS DO PASSADO.

cap. 2 Quanto tempo...

Seis anos depois....

Aurora narrando:

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Durante esses seis anos que passou, não tive nenhuma noticia do Thenor. Era como se ele se evaporasse. Ele não me escreveu nem uma única vez. Procurava por noticias dele na internet, mas so tinha noticias dos pais dele. Teve momento que eu chorava de saudades, outras sentia raiva dele, por me esquecer tão fácil. Mas não tinha um dia que eu não acordasse que eu não me lembrasse dele. Nas minhas orações pedia ao Senhor que cuidasse dele, onde ele estivesse. E com isso o Carinho só crescia de acordo com o meu crescimento. Minha mãe estava cada vez mas linda e misteriosa. Ela nunca deixava eu visita- la no trabalho. Mas eu não me importava, não queria incomoda-la.

Estudava meu último ano do ensino médio. Tinha feito uma prova e ganhei uma bolsa de estudo para fazer a faculdade.

Com a ajuda da minha ex professora Monik que durante todo esses anos me ajudava com muitas coisas.
Havia conseguido um trabalho de meio período em um restaurante.

Fiz um curso de culinária, e me especializei em três línguas.

Estava saindo com Arthur mas meu coração nunca havia deletado o Thenor.

O Arthur sabia dos meus sentimentos por Thenor, mas acreditava que era apenas um amor de infância.

_ Oi linda, como vai?

_Oi Arthur, estou bem. Ligando essa hora oque houve?

Era tarde da noite, eu tinha acabado de chegar. O restaurante fechava as 23horas, mas eu so chegava na pensão depois de meia noite.

_Liguei para saber se você esta bem e dizer que já cheguei de viagem, e passo amanha para te pegar no restaurante. - Ele disse após alguns suspiro, parecia cansado.- Podemos sair amanhã, ou você vem aqui em casa, depois te levo para pensão. _ Completou ele.

_Arthur fico feliz que já chegou mas amanha é sexta, vamos deixar para nos encontramos sábado, será minha folga e saímos para um passeio.

_Você como sempre me colocando de escanteio.

Sorri baixinho e me cobrir com meu cobertor.

_ Boa noite então linda. Amanhã te ligo mas cedo.

_ O.k. obrigada por me entender. E desculpa. Espero que fez uma boa viagem.

_ O.k. fiz sim depois te conto como a empresa é linda. Meu pai caprichou nos detalhes. Bjs. Amo você.

Assim desligamos o telefone.

Guardei o mesmo na mesinha de cabeceira, e observei a parede ainda com a tinta fresca. Havia pintado antes de ir para o trabalho. A cor pêssego era uma das minhas cores favoritas. E por incrível que parecença era da minha mãe também.

Compramos alguns moveis. Camas novas um guarda roupa, tapetes e cortinas. Estávamos felizes. Não alugamos outra casa pois estávamos juntando para comprarmos uma. Eu e minha mãe já imaginávamos como seria. E não abriríamos mão de um lindo jardim, assim como na minha casa de infância. Onde eu passei os melhores momentos da minha vida.

Me lembro da vez que eu e Thenor brincávamos de pega- pega o Thenor correndo atrás de mim. Não sei quantas voltas damos naquela casa correndo, e só paramos quando eu cair de cara no jardim. O Thenor não sabia se sorria ou se chorava da minha situação. Essa foi a primeira vez que fiquei zangada com ele. Mas no dia seguinte ele veio me pedir desculpas com uma caixa de chocolate. E eu claro que perdoei, afinal era de chocolate que estávamos falando.