cap.4 um triste adeus

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   Era uma tarde nublada ali do lado havia poucas pessoas mas o Alberto estava próximo do caixão com lagrimas nos olhos e com eles inchados se despedia da Meny.

Quando Aurora chegou no hospital sua mãe te fez um pedido usando suas ultimas palavras antes que o veneno ingerido a matasse.

_ Filha promete para mim que vai me perdoar e promete que só vai ler essa carta quando você completar 22 anos?

_  Mae por favor você não vai morrer!

_Filha promete por favor!

_ Tabom mamãe eu prometo, mas não fala nada por favor Polpe as palavras para você ficar boa logo.

_ Filha foi a Bia que colocou o veneno no meu suco, ela é apaixonada por o Alberto e ela disse que me tiraria do caminho dele. Ela descobriu ontem que eu e ele era namorados.

_ Mae o Alberto sabe disso?
_Ainda não... _ Meny se esforçava o máximo que podia para ter seus últimos minutos com a filha.

_ Filha eu te amo. Promete que será sempre forte?

_ Mae não fala assim._ Os olhos de Aurora já estava vermelhos de tanto chorar. Ela queria ser forte naquele momento. Queria passar uma força para a mãe.

_ Filha prome...
As palavras morria ao poucos assim como a Meny.

_ Prometo mãe. Eu te amo. Não me deixe por favor!

Meny conseguiu ouvir as promessas de Aurora e sua declaração, assim fechou os olhos e morreu.
O corredor de um dos melhores hospitais do México dava para ouvir os gritos de desespero da Aurora.
Logo os médicos e o Alberto chegaram. Aurora e Alberto se abraçaram chorando.
(...)

A Bia foi presa em flagrante. O vidro com um resto de veneno estava em sua bolsa. E as digitais dela no copo que Meny havia bebido o suco.

_Aurora você pode ficar la em casa se quiser. A casa é grande e eu moro sozinho. Mas podemos ser amigos. Eu amava e amo muito sua mãe ela foi meu primeiro amor acho que nunca amarei uma mulher. Se eu soubesse que ela correria risco de vida. Assumiria ela para os sócios e procurava outro emprego. Ano que vem estava pensando em fazer isso em pedir ela em casamento. Mas agora é tarde.
Falou com os olhos cheio de lagrimas.

_ Tudo bem Alberto fico feliz que você a amava. Vou pensar e depois te ligo. Obrigada.

_ De nada filha, saiba que sua mãe falava tanto de você, com tanto amor que aprendi a te amar como uma filha que nunca tive, parecia ate que já te conhecia. _ sorriu fraco.
Aurora deu um meio sorriso se despediu de Alberto no cemitério e partiu para a pensão.

Julia acompanhou ela e disse que dormiria uns dias na pensão com a Aurora. _ A garota abraçou a amiga de lado e agradeceu a gentileza.

(...)

Depois de alguns meses Aurora aceitou morar na casa de Alberto era um apartamento próximo do Restaurante e da faculdade.
O Arthur também gostou muito por que era próximo do apartamento dele.

Aurora adentrou ao apartamento de Alberto e reparou na quantidade de fotos que tinha na parede da sala. Sua mãe estava linda em cada uma delas. Era notório no brilho dos olhos dela em cada pouse. Foi difícil para  Aurora segurar uma lagrima teimosa que insistiu em cair. Alberto abraçou a garota de lado e abaixou para pegar sua mala na cor pêssego que estava na porta do apartamento. Aurora olhava admirada as fotografias.


_Aurora eu durmo aqui no quarto de baixo. Pois a anos sofri um acidente e coloquei um pino na perna mas não posso ficar subindo escadas com frequência.  Mas seu quarto é no segundo andar. Vou te mostrar e você pode ficar a vontade para decorar da sua maneira.
(...)

Aurora nunca tinha visto um quarto tão lindo tão luxuoso. Nem em seus sonhos.

_ Muito lindo sr Alberto.

_ Que bom que gostou... mas pode me chamar só de Alberto. Gostaria de ter conhecido sua mãe quando você tinha dois anos assim poderia ter uma filha que me chamasse de papai.
Ele deixou Aurora à-vontade na suíte e desceu as escadas.
Aurora foi ate a janela e abriu deixando que o ar puro entrasse no seu novo quarto. Era em um tom amarelado mas ela gostou assim mesmo e não tinha vontade de mudar nada. Os movens tinha um tom claro e deixava o ambiente bem aconchegante. Depois organizar o closet Aurora se sentia cansada e resolveu tomar um banho e depois descer para o jantar.

(....)

Aurora já se sentia em casa. As semanas se passavam e Aurora e Alberto se tornava cada vez mas amigos. Ele a tratava como uma verdadeira filha.

Dois anos depois.....

Sentado na mesa de jantar Alberto puxou um assunto com Aurora.

_Filha oque você acha de morar em Portland ?

Aurora engoliu seu suco com uma pequena careta.

_ Como assim Alberto? E minha faculdade e meu namorado?
_ Aurora eu percebo que você não gosta tanto assim do Arthur ele ate que gosta de você e poderá entender se for o melhor para você. E faculdade, filha estamos falando de Estado Unidos não desse interior do México. _ Alberto levou seu suco a boca e bebericou. Pousando o copo logo em seguida na mesa.

_ Vou pensar direito. Posso? _ Aurora estava confusa.

_Você terá so mas duas semanas para decidir. Porque eu vou ter que inaugurar o novo Club sex, e  permanecer la em Portland, pelo ao menos por enquanto.


_ Tudo bem vou falar com o Arthur. Mas e meu trabalho?

_La eu conheço os melhores restaurante e Você pode terminar sua faculdade la.

Aurora sorriu por a empolgação do Alberto. Nesses dois anos nunca a viu tão contente.
(...)
Era começo de dezembro a cidade estava toda decorada com seus enfeites natalino. Aurora estava admirada como a cidade de Portland era linda. As pessoas andavam em passos largos fugindo da neblina que dava inicio Aurora observava em pequenos detalhes de cada novo acontecimento na rua que passava. Ela estava em taxi indo para seu novo apartamento. Alberto já tinha ido a umas semanas antes e Aurora decidiu ir depois. Mas ela queria mudança e por isso aceitou morar em Portland.

  Seu fim de relacionamento com o Arthur não foi tão simples ele não aceitava sua mudança, seu pai ate queria deixar ele morar nos Estados Unidos com a Tia mas seu orgulho não deixava então o melhor foi o fim do relacionamento.

E Aurora por sua vez estava ate feliz pois não o amava, e já fazia meses que ela queria terminar mas não tinha coragem.  Por fim agora estava livre e queria usar o tempo dela da melhor forma possível.

com os contatos que Alberto tinha logo a Aurora conseguiu trabalhar no Restaurante Drummond. Um dos melhores restaurantes de Portland. 

Aurora acompanhava a vida dos Lezarks por as redes sociais mas nunca conseguia ver fotos do Thenor. Parecia ate que ele não existia.

   Já havia passados alguns meses e Aurora assumiu o cargo de gerente e chef de cozinha. Como ela conseguia ela não sabia, mas ela dava o melhor. Em cada detalhe ela se esforçava o máximo. Ela só tinha 19 anos e cursava administração. Mas seus dons culinários ela tinha desde de pequena.

   Alberto por não poder ter filhos conseguiu na justiça mudar o sobrenome da Aurora por o dele Guitely. Pois queria que a herança dele ficasse para ela. Aurora não queria tirar o sobre nome do pai mas Alberto pedia tanto que não teve como negar, ele disse que precisava de uma pessoa próxima para ser seu herdeiro e ela era a única que ele tinha como família.

_ Poderás chamar a Chef de cozinha para nos apresentar o prato do dia?

Falou uma mulher muito elegante apos se sentar em uma mesa mas afastada. Estava ela e uma outra mulher com os cabelos longos e olhos verdes. Alta e elegante.

_Pois não Senhoras oque posso ajudar?

Aurora na mesma hora conheceu a mulher elegante morena.

_Como é seu nome mocinha?

Aurora quase esbarrou no garçom que estava servindo uma entrada para as madames.

_Desculpa Marcos não te vi.
Desculpas senhoras me chamo Aurora Guitely

_O.k. pode por favor apresentar o prato do dia? _ A morena ficou encarando Aurora por alguns segundos. E Aurora sentia um frio na barriga e sentiu o almoço querer voltar.

Aurora falou com todos os mínimos detalhes. Quando ia saindo ela pode ainda ouvir a Valentina comentar com  amiga.

_Por um momento achei que ela seria a descarada da amiguinha de infância do meu Thenor. Mas aquela zinha nunca chegaria aos pés  dessa moça elegante ai. E o sobre nome também não é o mesmo.

Por um momento Aurora ate agradeceu por ter mudado de sobrenome.

Mas a noite estava só começando. Aquela mulher elegante porem pobre de espirito não sabia com quem estava se metendo. E se arrependeria de tudo que fez sua mãe sofrer.

E que comece o jogo...

DESTINO:  CHAMAS DO PASSADO.Onde histórias criam vida. Descubra agora