Nudes | Matthew Espinosa

BÔNUS #2

FELIZ DIAS DAS MÃES PARA TODAS AS MÃES DE VOCÊS E PARA VOCÊ SE É MAMÃE E LE MINHAS HISTÓRIAS!!!

e hoje é o dia da melhor mãe do muno, Camomila Lovelis

•••••

mia lovelis.

Quando eu a vi chegar em casa aos prantos, meu coração gelou. O meu celular não parava de vibrar e se encher de notificação do mesmo assunto: o incidente de Megan.

Matthew se ajeitou desconfortável no sofá e me deu um nó na garganta ao ver ele, que sempre foi mais sensível, com os olhos cheios de lágrimas.

— M-mãe... – ela disse em soluços e a abracei forte, passando meus dedos pelo seu cabelo loiro escuro e longo.

— Filha, eu... – perdi as palavras. – Aquela garota vai pagar pelo que fez!

— Eu odeio a Ariel. – ela diz com raiva, se desenrolando dos meus braços. – Eu a odeio tanto, tanto, tanto...

A garota se descontrolou e tacou a primeira coisa no chão, que foi um vaso que os meus sogros me deram. Nunca gostei dele mesmo.

Minha atenção é chamada com um garoto na porta. Loiro, alto com os olhos verdes claros e um pacote de doce na mão. Me recompus e fui até ele, cruzando os braços.

Ele deve ser mais um amigo do Christopher que veio zombar da minha filha por causa do jogo de hoje e ele vai se ver comigo.

— Olha só, seu loirinho, se você veio aqui para tirar sarro da minha filha você tá muito enganado! – digo com raiva. – Espera só tu fazer dezoito anos que eu te meto a porrada.

— Eu também. – Matthew cruza os braços tentando dar uma de macho mas logo seus olhos brilham quando percebe os doces. – Olha, amor, é as minhoquinhas de gelatina.

Reviro os olhos e o menino assustado pigarreia.

— Não, senhora, e-eu sou seu novo vizinho Blake Gray e eu acabei encontrando com a sua filha depois de... – engoliu á seco. – Eu não sei bem o que aconteceu mas envolveu ela e a minha namorada, então...

— Sua namorada? – molho meus lábios e cerro os olhos. – A Ariel?

Ele assente com medo.

— Que virgem, tá com medinho da Mia. – Matt gargalha e o lanço um olhar maldoso, o fazendo abaixar a cabeça e se calar.

— Eu trouxe isso. – ele estende a mão com a Fini.

— Como você sabe que são minhas favoritas?

— É pra Meggy, panoica. – murmuro. – Meu amor? Tem um príncipe encantado aqui.

— Tá mais pra princesinha. – Mattcho diz enchendo a boca de balas de minhocas. – Há, otário.

Megan com os punhos cerrados vem em direção ao Blake, e o abraça com força, fazendo meu marido tossir forçado.

— Eu me senti culpado em ter acontecido isso com você mesmo sendo minha namorada e não eu mas... – ele suspirou coçando a nuca. – Eu tava pensando em nós sairmos pra você se distrair e esquecer um pouco disso. Tem uma biblioteca ao lado do...

— Eu sei um lugar melhor. – minha filha finalmente abre um sorriso pequeno e olha para nós dois pedindo permissão. Assenti a deixando sair e ela me abraça novamente.

— Eu vou ficar bem, mãe, eu prometo. – ela diz.

— Cadê meu abraço? – Matt pergunta e ela o abraça, dando um peteleco na orelha dele.

Em um enorme suspiro, fico observando os dois adolescentes sair do meu campo de visão vendo que não iria acabar ali. Olho para o lado e os vizinhos, os Gray's, nos olhavam com os olhos cerrados.

— Você é a mãe da Megan?

— Sim, por que? – respondo.

— Você que foi a responsável por isso? Tirar a inocência de uma garota...Torna-la uma prostituta. – diz com nojo. – Mereceu o que mereceu. Todo mundo tem que saber do ato repugnante que ela fez com aquela boca.

— Nojeira? – sinto a raiva dentro de mim. – Isso nunca aconteceu e eu não preciso provar nada. Agora com licença que eu vou fazer um ato repugnante com a boca com o meu marido!

A mulher coloca a mão na boca chocada com o que eu disse e puxei o Matthew pela gola, fechando a porta em seguida.

— É sério? – ele murmura com um sorriso malicioso.

— Óbvio que é... – dou um beijo nele.

— Espera, espera. – ele para. – Minha mão tá suja de açúcar!

Ele sai correndo tirando a camisa no caminho ao banheiro enquanto eu segurava o riso com a cena.

— Agora vai provar a minhoca do papai! – ele grita de longe e eu começo a rir. – Aproveita que é docinha.

— Cala a boca, Espinosa! – berro. – Mereço.