Capítulo 14

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- Dylan?- sussurrei e bati de fininho na porta.

Depois de um tempo, a porta se abriu e ele me puxou para dentro de seu quarto

- Oi.- seu cabelo bagunçado estava muito fofo naquela manhã.

- Oi. Eu não vim ontem porque achei que você não queria companhia.

- Acertou. Como está seu tornozelo?

- Você está realmente preocupado com meu tornozelo? Ontem você estava muito mal.

- Claro que me preocupo com você.

- Meu tornozelo está bem melhor. E você?

- Eu estou bem... nas devidas circunstâncias.- ele fez uma careta de dor.- Me prometa que sempre que meu pai quiser falar com você, me chame.

- Mas...

- Só prometa.- seus olhos verdes me encararam, em um apelo.

- Prometo.

- Ótimo. Vou ir tirar umas fotos e pensei: você gostaria de ir comigo?

- Claro! Só vou ir pegar minha câmera.

- Eu te acompanho.

Andamos lado a lado. Essa proximidade me fez relembrar de... coisas. Entramos no meu quarto e eu peguei minha câmera.

- Aonde vamos?

- A um lugar incrível.

-  Você sempre tem lugares incríveis para me mostrar?- tentei não parecer muito admirada.

- Esse é meu desafio diário.

Caminhamos até uma relva fechada. Algumas luzes de sol penetravam as copas das árvores, e o barulho incessante do cantar de pássaros me fazia devaneiar. Eu estava no local perfeito com o cara perfeito. Mas uma vozinha irritante me dizia que algo não ia bem.

- Feche os olhos.- a voz carinhosa de Dylan me acordou do devaneio.

Fechei.

- Abra a boca.

- Ok.

Ele colocou algo na minha boca. Saboreei e não consegui reprimir o gemido de adoração.

- Amo amoras!

- Que bom que acertei! Essas aqui são bem frescas, e é a árvore que mais gosto de colher.

Ele me guiou até um lugar que tinha um riacho. Do lado, um piquenique romântico foi disposto com pétalas de rosa, velas, queijos, pães e petit gateaus.

- Isso é...

- Um piquenique de um cara que gosta muito de você.

Dei um sorriso.

- Obrigada.

- Venha, vamos nos sentar.

Ele abriu o queijo e degustamos com prazer. Depois de um vinho tinto, fui degustar os pétit gateaus.

- Pegue esse. - ele me ofereceu um.

- Obrigada.

Mordisquei aos poucos. A calda de dentro estava bem molinha.

- Isso é...?!

Peguei a aliança que estava escondida dentro do pétit gateau.

- Eu sempre quis governar sozinho. Achava que levar uma vida de dois podia ser árduo, mas tudo mudou quando te conheci. - não consegui conter as lágrimas- Eu sei que faz pouco tempo, mas isso não importa. O que importa é o que sentimos. E sei que é grande.

E eu já sabia o que viria a seguir. Já tinha passado por isso.

- Você... quer casar comigo?

Respirei fundo. Mesmo que já tivessem me pedido em casamento, o que eu sentia era diferente. Mais forte.

- Sim, Dylan. Eu quero casar com você.

Ele abriu um sorriso lindo. Pegou a aliança da minha mão e colocou em meu dedo. Deu um beijo no meu dedo anelar que estava junto com o anel.

- Hoje é sempre.- ele proferiu.

Eu observei a aliança. Era linda! Muito delicada, ela era toda detalhada com pequenos diamantes. Uma pedra vermelha estava colocada em cima do anel, simbolizando amor.

- É linda! Nem sei como agradecer!

- Me dando a honra de ser seu marido.

- Já te falei que sim!- dei uma risada.- Obrigada. Mesmo.

Ele me olhou com adoração. Me puxou para perto e nos beijamos, selando nosso amor.

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