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Sehun observada Mi So apresentar diante do juiz, as provas que encontrara contra o acusado de feminicídio. Passaram-se três anos desde que a conhecera, e ainda a achava incrível no traje de promotora.

- Portanto, pela gravidade e crueldade do crime cometido pelo réu, solicito a sentença de 32 anos de reclusão. - ela terminou sua fala.

Pela cara do juiz, a Shin havia conseguido convence-lo de que o homem sentado a sua frente era realmente culpado. E ela sabia disso.

Isso era uma das coisas que Sehun admirava na amiga, a determinação. Ela havia investigado cada milímetro de cada prova para ter certeza de que estava acusando a pessoa certa. E estava.

- Pautado nas provas apresentadas e na conclusão do processo, declaro o réu culpado e que sua pena será de 32 anos de reclusão. - O juiz diz batendo o malhete.

Sehun comemorou em silêncio. Mi So conseguira mais uma vez. Ele saiu do tribunal e mandou uma mensagem para ela dizendo que estaria esperando no carro.

Estava recostado no carro, quando viu a menina passando pelas portas com um semblante cansado. Ele sabia que ela havia dado tudo de si naquele caso, por conta de um pedido pessoal da mãe da vítima. E foi por essa senhora, que a promotora foi parada.

- Srta. Shin, eu quero agradecer por ter honrado sua promessa. - a mulher se curvou.

Shin sorriu.

- Apenas fiz o que devia ser feito.

Sehun observava de longe, e não podia deixar de sentir orgulho da menina de quem ele cuidava excessivamente há três anos.

- Você não trabalha mais não? - ela pergunta assim que se aproxima dele.

- O Sr. Park deu folga para Jongdae e eu até Jongin se recuperar. - ele explicou. - Estamos fora de Campo, mas ainda podemos fazer investigações de dentro da sede.

- Como ele está?

- Por enquanto, vivo.

Jongin havia sido atingido em três partes do corpo na última missão que fizera. Quando So soube, o desespero que sentiu foi inexplicável, a ponto dela sair sozinha no meio da noite para o lugar da missão.

- Ele já está em casa? - ela pergunta pondo o cinto de segurança.

- Ele está na casa da Sra. Park. - ele ri. - Ela o fez ir pra lá alegando que em casa ele não se cuidaria.

- Ela fez bem. Quando sair do trabalho vou direto pra lá. - ela informou. - Não espere por mim.

Sehun e So tinham seus próprios apartamentos, mas ele passava mais tempo no dela do que no próprio.

- Vou junto. - deu de ombros. - Te busco às 18h. Agora vamos almoçar por favor.

- Ah, espera. - ela diz quase gritando, assustando o menino ao seu lado.

- Você está louca?! Eu estou dirigindo. - Ele diz com a mão no peito, fazendo drama.

Ela revira os olhos.

- Combinei de almoçar com o investigador Jung e com a estagiária do escritório.

O Oh bufou.

- Onde vocês iam? - ele questiona.

- Sun-hee disse que tem um restaurante novo perto do Hospital Seul, que tem um ótimo bulgogi.

Sehun mudou o percurso e dirigiu até o restaurante dito pela menina. O lugar era agradável por fora, com um pequeno jardim e uma trilhazinha que ia até a entrada. Parecia a fachada de uma casa. Dentro, o cheiro era de deixar qualquer um com água na boca.

Angel. 》Oh Sehun 《Onde histórias criam vida. Descubra agora