Angel. 》Oh Sehun 《

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- O que você fez hoje?

O casal Mihun, como Jongin tinha decidido chama-los, estava deitado na cama da garota um de frente para o outro. Sehun tinha chegado mais cedo do que Mi So esperava, mas parecia tão cansado que ela cancelou o programa que tinha feito para que ele pudesse deitar um pouco.

- Eu sai com Baekhyun. - ela disse endireitando o rosto sobre as mãos.

Sehun torceu o nariz.

- E foi legal? - perguntou fingindo desinteresse.

- Foi sim. - a menina respondeu sem perceber o ciúmes que ele tinha depositado na fala. - Ele comprou roupas pra mim.

- Ele o que?

Sehun aumentou o tom de voz assustando Mi So. Ela questionou o que tinha de errado naquilo, e ele até tentou achar um motivo, mas passou vergonha na frente dela, gaguejando sem encontrar um argumento decente.

Mi So por sua vez o encarava com uma sobrancelha arqueada e um semblante desafiador, como se soubesse o que ele queria dizer, e esperava somente um deslize para iniciar ali uma discussão. Sehun sabia disso porque era exatamente isso o que ela fazia no tribunal, e era um dos charmes de Mi So que o deixava excitado.

- Não tem problema algum. - ele respondeu convencido. - Afinal, você está comigo e só me trocaria por aquele cara se fosse louca.

Não era o que a Shin esperava ouvir, mas ficou completamente satisfeita. Tanto que para premiar Sehun, ela lhe deu um beijo. Os dois não tinham passado muito tempo juntos, e quando conseguiam momentos como aquele, precisavam aproveitar o máximo que podiam.

Mas era difícil com Sehun sempre cansado e preocupado com os problemas do trabalho, e apesar de entender mais do que qualquer outra pessoa, Mi So se sentia um pouco frustrada também.

- Ei, escuta. - Sehun disse separando os lábios do de Mi So, se sentando. - Eu conversei com Dong-sun hoje sobre você trabalhar com a gente.

- O que? - Mi So se sentou também, surpresa com a notícia. - Porque todo mundo quer me arranjar um emprego hoje?

Sehun pareceu confuso com aquilo.

- Baek também me ofereceu emprego. - ela explicou.

Já pode parar por aí advogado bonitão, Sehun pensou.

- Você aceitou? - perguntou curioso, e fez uma dancinha contida da vitória quando Mi So disse que não. - Ótimo, mas não vai dizer não pra mim não é?

Mi So queria. Não sabia se estava no perfil adequado para trabalhar como uma agente do serviço Nacional de inteligência, e nem se estava pronta para isso.

- Amor, eu não sei. - disse ela coçando a nuca. - Quer dizer, eu não sou boa com luta e prender bandidos em campo. Eu fui pouquíssimas vezes a campo como promotora.

Sehun riu se lembrando de uma vez em que ela estava com medo de que um criminoso que estava escondido em uma casa abandona a matasse, então gravou um áudio dizendo que era pra ele vender o apartamento e dar o dinheiro aos pais dela.

- Mas você não vai precisar, pelo menos não de início. - Sehun disse se cobrindo com a coberta que Mi So tinha puxado dele. - Dong-sun concordou em treinar você, mas você pode começar sendo uma promotora, nas não sendo.

Mi So apreciava a tentativa de Sehun em lhe explicar o que faria no SNI, mas estava mais confusa ainda. O que seria ser uma promotora, não sendo uma? Ela se lembrava de algumas vezes que tinha o ajudado e os meninos com alguns caras que não queriam falar. Ela era realmente boa nisso.