Angel. 》Oh Sehun 《

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A única coisa que consolava Mi So era que, apesar de estar levando uma baita surra, estava também batendo para valer naqueles alienados por Snow. Seus músculos doíam, suas mãos pareciam estar caindo de tanto por em prática o que Jongdae tinha lhe ensinado. Mas quanto mais deles caíam abatidos no chão, mais surgiam no corredor estreito.

O barulho de passos pesados e armas sendo usadas soavam de longe, e Mi So sabia que em algum lugar dali, estava Sehun. Ela só esperava que ele estivesse vivo e bem. Mas a preocupação urgente dela, era Minseok. Ele não aguentaria muito mais, assim como ela.

- Xiumin. - ela gritou por ele. - A gente precisa sair daqui.

Ele gritou, assentindo. Mas não tinha como saírem dali sem que fossem acompanhados por dezenas de abelhudos, como ela carinhosamente decidiu chamar. Foi então que ela decidiu que iria arrumar tempo para ele. Seria loucura, claro, ela estava com a perna machucada e todo o seu corpo estava sucumbindo, mas ela precisava tentar.

Mi So correu para um laboratório com alguns armamentos, que ela tinha visto quando corria atrás de Minseok. Ela tentou se lembrar das aulas de química, e de quais eram os ingredientes que usava para fazer pólvora.

- Salitre... carvão... - ela resmungava consigo, se esforçando para resgatar as memórias que pareciam ter sido há séculos. - Enxofre! - ela gritou quando se lembrou do último elemento. - Obrigada Sr. Lee. - ela sussurrou para os ventos, esperando que chegasse aos ouvidos de seu antigo professor de química.

Mi So sabia que ela precisava de tempo para que os elementos pudessem fazer o efeito que se esperava, mas ela não tinha tempo. Ela apenas misturou tudo com água, e mexeu o mais rápido e forte que ela podia, para triturar os elementos.

Voltou o mais rápido que conseguia para salvar Minseok. Bem a tempo de vê-lo cair. Ela sacou a arma, acertando o brutamonte que estava em cima dele.

- Ao meu sinal, você entra e se esconde atrás de alguma coisa. - ela gritou as instruções para Minseok.

- O que? - Xiumin tinha entendido as palavras, mas não o que elas significavam.

Então ela repetiu, e ele entrou na sala da computação, e teve de lidar com mais dois abelhudos antes de ouvir o estouro. E então sentir o cheiro de fumaça. E então sentir o calor. E então ver o fogo. E então ele entendeu.

A respiração de Minseok falhou e ele gritou o nome de Mi So, mas ela surgiu alguns minutos mais tarde, suja de fuligem, com a barra das roupas queimadas e um pano molhado cobrindo o nariz.

- Você está bem? - ela perguntou, gritando por cima do zumbido em seus ouvidos.

- Eu que deveria perguntar isso. - retrucou ele.

Ela garantiu que estava bem antes de sair para procurar por Sehun. Os corredores estavam limpos, exceto claro pelos corpos caídos. Ela gemeu de dor quando sentiu sua perna latejar, e sangue voltar a escorrer. Estava com medo de a ferida infeccionar, mas precisava achar alguém primeiro.

Mas ela foi encontrada primeiro.

As unhas de Snow White rasgaram a pele do braço de Mi So, fazendo-a gritar. Snow passou o outro braço pelo pescoço da Shin, segurando uma faca, apertando-a contra o pescoço dela.

- Você achou mesmo que fugiria? - o tom de Snow era de loucura. - Vou te matar na frente daquele idiota do Sehun, e depois matá-lo lentamente, para que ele aprecie a dor do luto antes de morrer.

- Isso não vai acontecer. - Mi So proferiu.

Ela segurou a mão de Snow, passando por cima de sua cabeça, fazendo um giro antes e conseguir derrubar a faca no chão. Mi So deferiu um soco no rosto de Snow antes de tentar correr novamente, mas a outra foi mais rápida ao se levantar e lançar a faca, que passou zunindo ao lado da cabeça de Mi So.