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- Por que sempre pega carros na empresa se você tem o seu?

Dong-sun estava sentado no escritório, com os três rapazes juntos dele. Eles estavam discutindo sobre a viagem que fariam, para realizar uma missão.

- Mi So não gosta de ir com o dela pro trabalho. - Sehun disse rindo das paranoias de Mi So. - Ela diz que é exagerado demais.

- Em falar nela, não tenho visto muito ela ultimamente. - Jongin observou. - Como ela está?

Sehun suspirou. Nem ele sabia se estava tudo bem. Mi So estava tão ocupada com seus casos, que passava a maior parte do tempo trabalhando.

- Ela está tendo muito trabalho no escritório. - ele disse. - Os casos dela parecem não ter fim nunca.

Ele não queria, mas a amargura na voz dele mostrou que apesar de fingir estar tudo bem, ele estava chateado com a falta dela. Os outros não tocaram mais no assunto, sabiam que Mi So sempre seria um assunto delicado para ele.

O trio iria viajar para a Bélgica, em uma missão anti terrorismo. As malas de Sehun estavam prontas, mas ele ainda não tinha contado para Mi So. Estava com medo da reação da menina, ainda podia lembrar do pavor nos olhos dela quando ele chegou todo machucado depois da última missão, e isso o apavorava.

- Vocês vão depois de amanhã. - Dong-sun se levantou, entregando três pastas aos meninos. - O consulado está ciente da missão, mas não dos detalhes. Cada um de vocês têm um alvo e essas são as informações.

- Entendido. - disseram juntos.

- Até vocês voltarem, a investigação da Ustra estará pausada, então foquem na missão. - O Park concluiu. - Agora saiam, preciso tirar um cochilo.

Jongdae riu.

- Sook não deixou você dormir essa noite? - ele questionou brincando, carregando certa malícia na voz.

Dong-sun bufou.

- Ela me fez dormir no sofá só porque eu esqueci fazer compras.

Os meninos deram gargalhadas, enquanto Dong-sun os olhava de cara feia.

- Riam bastante. - ele apontou para os meninos. - Principalmente você, Oh Sehun. Mi So vai fazer a mesma coisa com você um dia e serei eu a pessoa rindo de você.

O sorriso de Sehun foi morrendo aos poucos. A ideia de montar uma família com Mi So parecia um sonho distante. Primeiro, ele precisava se manter vivo, o que era um pouco complicado na profissão que exercia.

O agente mandou uma mensagem para a promotora, que só foi respondida minutos depois, marcado um jantar. Ambos mereciam e precisavam passar um tempo juntos.

Mi So agradeceu aos céus por Sehun ter tido a ideia. Ela estava exausta e com saudades dele. Há dias eles só conversavam por telefone e ainda assim, muito pouco.

Ela estava saindo do tribunal, depois de uma longa conversa com um juiz mal humorado, de quem Mi So desconfiava ter recebido suborno do réu, por conta do desinteresse com o caso. Ela não podia provar o suborno, mas podia ver na cara dele o descontentamento com a vitória dela.

Enquanto esperava o sinal abrir para poder atravessar, Mi So aproveitou para conversar com pouco com Mi-cha. Ela ainda estava um pouco abalada desde o último encontro com Jongdae, mas parecia extremamente feliz com a nova amizade com Byun Beakhyun, que por sinal, estava cada vez mais presente na vida delas.

Mi So estava no meio do caminho quando uma moto em alta velocidade furou o sinal vermelho. Distraída com o celular, ela só se deu conta de que seria atropelada quando a moto já estava praticamente em cima dela. A única coisa que ela conseguiu fazer foi se jogar para trás, evitando que a moto a pegasse em cheio.

Angel. 》Oh Sehun 《Onde histórias criam vida. Descubra agora