➷ Missão Quase Impossível ➷

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Abro os olhos lentamente e sorrio ao encontrar Christian todo agarrado ao meu corpo, sua cabeça repousa contra meu peito e ele está ressonando e roncando suavemente. Ergo minha mão até a sua cabeça e escovo meus dedos pelos seus cabeços macios, ele abre um pequeno sorriso e começa a se desvencilhar aos poucos.

Christian aproxima-se da minha barriga e dá um beijo recebendo um chute em troca.

— O que você quer agora, Bravinha? — Pergunta e eu sorrio voltando a acariciar seus cabelos.

— Nós queremos melancia. — Sussurro sorrindo. — Sem caroços.

— Ah, que filha e mulher mais maravilhosas. — Christian encara o relógio e suspira ao constar que ainda são duas da manhã. — Melancia?

Gargalho e lhe encaro, ele se levanta e vai para o closet voltando minutos depois vestido, Christian se aproxima e me dá um beijo.

— Talvez eu demore, mas não durma. — Diz segurando meu rosto.

— Está bem, papai.

Ele sorri e se vai deixando-me sozinha com a nossa Bravinha. Espreguiço-me e aconchego-me na cama novamente, puxo o travesseiro de Christian contra meu peito, tem o cheiro dele. Fecho meus olhos e começo a sentir o sono chegar, acho que para a pequena Judith também.

Remexo-me na cama e abro um pouco os olhos vendo Christian curvado, olhando-me com um pequeno sorriso.

— Eu achei a sua melancia.

— Eu não quero mais. — Digo bocejando. — Boa noite, amor.

— Eu te odeio, Anastásia.

— Eu também te amo, vamos dormir, por favor.

— Boa noite, para vocês duas.

Balanço a cabeça e em poucos minutos me entrego ao sono novamente, eu e a nossa pequena filha.

Caminho em direção a sala de forma preguiçosa, estou usando uma camisola de seda na altura das coxas, a minha barriga de quase oito meses está pesando cada vez mais e essas camisolas são as únicas coisas confortáveis que consigo usar.

Cruzo meus braços e encaro Christian e Lilly brincando no sofá da sala, ela passou a noite aqui porque queria ajudar nos últimos ajustes do quarto. Nós faremos isso hoje e logo, faltará apenas Judith no quarto.

— Ana! — Lilly grita abrindo os braços, sorrio e vou até ela sentando-me com dificuldade ao seu lado, abraço-a e lhe dou um beijo. — Que barrigão.

— Reclame com a sua Elfazinha.

— Elfazinha, não engorde mais a Ana.

— Não diga isso. — Christian sussurra dando uma cotovelada em Lilly. — Sua irmã está linda.

— Engraçadinho. — Sussurro semicerrando os olhos para ele. — Que tal terminarmos o quarto da Judith logo?

— Nós estávamos vendo algumas coisas.

Pego o catálogo das suas mãos e franzo a testa ao ver que eles estão escolhendo ursinhos. Cruzo os braços e encaro os dois.

— O que? Ursinhos são importantes. — Christian diz encolhendo os ombros. — Ela precisa de vários para escolher o favorito.

— Você já pensou que ela pode não gostar de ursos? Ela pode querer uma mantinha, ou até mesmo uma fralda de pano.

Christian arregala os olhos e encara Lilly que encolhe os ombros, reviro os olhos e jogo o catalogo nele, eu preciso de algo para comer. Levanto-me e vou em direção a cozinha, sento-me na frente do balcão e sorrio para Gail, ela dá uma olhadinha para Christian e Lilly e balança a cabeça.

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