➷ Mas Amar é o Princípio de Tudo ➷

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Encaro Christian esperando que ele diga algo, mas ele parece tão surpreso quanto eu com a chegada da sua mãe, porém, ao notar o rosto dela completamente molhado e apavorado ele corre até ela.

— Mamãe, o houve?

— Seu pai. — Sussurra com pavor. — Ele está internado, ele sofreu um acidente, Christian.

— Oh, droga! — Christian exclama me olhando.

— Tudo bem. — Sussurro me aproximando. — Vá ver seu pai, eu cuido das coisas aqui.

— Obrigada. Mamãe, você está bem para ir?

— Eu... eu...

— Nós vamos cuidar dela. — Maggie diz se aproximando e segura a mão de Grace. — Resolva as coisas com seu pai.

— Obrigada, Maggie.

Christian me dá um beijo rápido e corre para fora da sala. Encaro Grace e depois encaro Maggie. Todas as suas palavras voltam a minha cabeça e eu suspiro pesadamente. Eu quero ficar o mais longe possível dela.

— Mamãe?

Grace se vira e encara Vitória e Mia descendo a escada com Alyssa e Elizabeth.

— O que aconteceu? — Mia pergunta começando a chorar. — O que você faz aqui?

— Meninas, fiquem calmas. — Maggie pede. — O pai de vocês sofreu um acidente.

— Ah. — É tudo o que as duas dizem.

— Eu vou levar minhas filhas para a escola. — Vitória declara com indiferença. — Mande lembranças ao seu marido.

— Por favor, não faz isso. — Grace implora. — Eu fui uma grande idiota, eu sei disso. Mas não fujam de mim.

— Tudo bem, mamãe. — Mia sussurra indo abraçar a mãe.

— Eu realmente tenho que levar minhas filhas.

— Eu vou com você.

— Ana, você não pode sair. — Maggie diz brava.

— Posso sim.

Corro até o criado e pego a chave do SUV, vou até Alyssa e pego minha pequena batatinha no colo, ela sorri e me abraça de forma carinhosa.

— Eu provo o bolo quando eu voltar, até logo. — Digo indo para fora com Vitória e as gêmeas.

Vitória já está em lágrimas no elevador, mas eu não digo nada, apenas deixo-a abraçando Elizabeth enquanto descemos até a garagem. Colocamos as meninas no carro e ela bate a porta do carro começando a chorar ainda mais. Puxo-a para os meus braços e ela me aperta.

— Por que essa mulher tem que voltar? — Vitória pergunta entre gritos. — Que ódio! A Mia tinha que ser tão sonsa?

— Vih, tudo bem, se acalma.

— Não! Eu odeio ela! Eu quero que aquele homem morra, que eles dois vão para o inferno!

— Vitória! — Agarro seu rosto e faço ela me encarar. — Qual é o seu problema? Você está se ouvindo?

— Ela estragou a minha vida.

— É mesmo? O que ela fez? Disse não quando você pediu um vestido de mil dólares? Ou ela não pagou as suas viagens muito caras?

— Ana... — Vitória me empurra e me encara.

— Você é ridícula e mimada, sabia? O seu pai está internado e você quer que ele morra?

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