Capítulo 17

107 3 0
                                    

Acordo pela manhãzinha, me arrumo e desço para tomar o café, e, me direciono ao ponto de ônibus para ir a escola.

Surpreendentemente Margo aparece com um sorriso enorme no rosto, seus cabelos bem penteados e seus olhos claros como o céu que estava hoje.

- Surpresa! - disse Margo selando minha boca.

- Oi amor, o que faz aqui?! - perguntei curiosa.

- Como hoje é o ultimo dia de aula e são as provas finais, decidi vir com você. - respondeu.

- Mas você está pronta?! - indaguei.

- Com você eu me sinto segura, relaxa. Eu estudei e vamos que eu vou junto com você. - comentou.

Todos nos observa, Margo entrelaça seus dedos nos meus e se apoia no meu braço à espera do ônibus. O ônibus chega e logo subimos e nos sentamos. Margo sempre quer sentar na janela, onde eu mais amo, mas sempre deixo. Observo-a olhando para o mundo lá fora e vejo sua inocência e sua doçura que me encanta e eu só penso no quanto sortuda eu sou, me apaixonei pela pessoa mais maravilhosa deste mundo.

Chegamos à escola, logo todos nos olharam mas Margo não fez questão de nada, simplesmente continua de mão dadas comigo. Entramos na sala, a professora deu as provas e fizemos ela.

Ao terminar nos retiramos e fomos andando apé para casa, no caminho eu compro dois milk shakes para nós e vamos tomando ao decorrer do caminho, conversamos e rimos.

Chegamos em casa, Margo vai almoçar comigo e quando eu for trabalhar ela irá embora. Subo as escadas tomo meu banho e me arrumo.

- Não acha que você está muito atraente para um serviço?! - indagou Margo.

- Tá com ciúmes? perguntei rindo.

- Não, não estou. - respondeu.

- Amor, eu só tenho olhos para você, é você que eu amo. - comentei me aproximando e selando seus lábios.

Descemos para almoçar, Mary fez um dos pratos que mais amo, que é o Strogonoff de Frango. Sentamos na mesa, Arthur se senta e logo depois minha mãe chega.

- Oii norinha. - disse minha mãe rindo.

- Oi sogrinha. - respondeu Margo tímida.

Comemos tranquilamente, Margo ajudou Arthur a se arrumar direitinho, e fiquei só observando a cena e vendo o quanto ela se dá bem com bebês. Ao terminar pego minha mochila, chamo Margo para ir, pego as chaves do carro, me despeço dela e vou.

Ao chegar ao café, estaciono o carro e entro no café. William me recepciona sorridente como sempre e logo me passa as instruções. Ao decorrer do serviço Naty entra na cafeteria e logo peço para outro garçom atendê-la no meu lugar.

Mas mesmo assim ela fez questão de vir pagar aqui no balcão.

- Então amor, é aqui que está trabalhando? perguntou.

- Não sou seu amor. - respondi.

Logo estendeu o dinheiro e se foi, para Nárnia, sei lá, contanto que seja longe de mim está tudo certo.

* 2 meses depois: *

As coisas entre eu e Margo andam meio embaraçosas. Vira e mecha a gente briga, e, nossa formatura será apenas mês que vem.

- Mas e como não vou suspeitar, como não vou achar ruim? A menina praticamente estava se esfregando em você. - vociferou Margo.

- Não precisa gritar comigo, e, você fala como se eu quissesse que ela fizesse isso. - comento.

Quando o Amor Acontece (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora