Quando o Amor Acontece (Romance Lésbico)

Capítulo 25

Depois daquela viagem exaustiva, chegamos na nossa casa, arrumamos tudo, guardamos as malas, jantamos e logo fomos dormir completamente cansadas.

Logo de manhã cedo, me levantei, fiz toda as minhas necessidades, tomei o café. Margo ainda dormia, mas resolvi preparar um café e deixar ao lado da cômoda com um bilhete, assim que acordasse saberia onde fui e saberia que fiz aquilo para ela. Fiz o café e logo me apressei em fazer o bilhete.

"Amor sei o quanto está cansada, então fiquei com dó de te acordar, estou indo ao café pedir às contas e depois irei na empresa do meu pai conversar com ele, qualquer coisa me liga. Fiz este café com todo amor e carinho pra você se alimentar minha princesa. Te amo, com amor, Hayley."

Saio de casa e logo entro no carro indo em direção ao café, chego lá e o gerente está no balcão, como sempre muito sorridente.

- Olá Hayley, o que faz aqui tão cedo. - perguntou ele.

- Olá William, vim pedir as contas, pois preciso de um tempo pra minha vida, minha família que está se iniciando aos poucos e logo, logo, estarei na faculdade, também. - respondi.

- Ah.. sim.. sem problemas Hayley, te entendo perfeitamente. - disse conferindo os papéis. - Aqui está seu dinheiro, muito obrigada, você foi uma ótima funcionária. - disse ele.

- Obrigada você. - respondi saindo pela porta e indo até o carro.

Entro no carro, dou partida novamente e sigo até as empresas Smith, a qual meu pai me chamara. Chego até o local, entro no prédio e logo subo pelo elevador, me dirijo até sua sala e ele logo me recepciona.

- Oi filha, senta ai. - disse calmamente e assim faço.

- Bom... te chamei aqui porque como você mesma já sabe, já estou tendo uma certa idade e isto não vai poder ficar com seu irmão até que ele complete 18 anos. Então conversei com meus assessores e resolvi colocar a sua empresa no seu nome e mais tarde seu irmão tomaria como titular. - retornou à falar.

- Mas.. pai e a minha faculdade? - perguntei.

- Você irá fazê-la normalmente. - respondeu.

- Mas o Sr. sabe muito bem que não lido muito com isso, é muita responsabilidade. - falei.

- A senhorita já está muito grandinha já, não acha? Já ta na hora de pegar as responsabilidades.

- Ok pai.. assim farei. - respondi respirando fundo.

- Ok, sábado teremos um jantar, lá terá entrevistas e você irá, pois, irei te anunciar como titular das empresas Smith. - disse ele.

- Que seja.. contanto que a Hayley possa ir como minha acompanhante. - indaguei.

- Mas Hayley... isso pode ser constragedor para a empresa um casal de homossexuais. - disse ele.

- Só vou se ela for comigo. - debati.

- Ok, Hayley, que seja, é impossível ir contra você. - disse ele.

Desço o elevador e junto à mim está uma moça alta, mas não maior que eu, dos cabelos loiros e sinto ela me observar a todo momento, e isso me deixa nervosa, quando o elevador está prestes a abrir ela se vira pra mim e me beija forçadamente e quando o elevador se abre, vejo Margo parada em minha frente sem reação, eu empurro a mulher ( OFERECIDA NÉ KIRIDOS ) e tento ir atrás de Margo, mas ela logo entra em um táxi, entro no meu carro rapidamente e sigo o táxi.

Paro o carro em frente de casa, abro a porta e não há nenhuma luz acessa, a sala está escura, completamente escura, então eu acendo para enxergar melhor, mas no fim do corredor há uma luz acessa, no nosso quarto. Sigo até lá, devagar, sem saber como explicar a situação, pois a Margo é bem insegura.