Nós três

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Essa história de poliamor pode ser complicada para alguns.

Eu não saio por aí dizendo que tenho dois namorados e um relacionamento desse tipo, mas eu também não escondo de ninguém.

Nós temos amigos, bons amigos, que convivem conosco e sabem da nossa situação, nos aceitam e não nos julgam. Há lugares que frequentamos onde as pessoas nos veem um com o outro e em trio e já se acostumaram com nossa situação, alguns nos chamam de "casal de três". Nós não nos importamos.

As pessoas nos rotulam, nós não. Nós vamos vivendo. Os dois me amam, eu amo os dois. Nós nos entendemos, somos companheiros, amigos e amantes.

A gente se descobre a cada dia, se surpreende e aprende com o outro.

Você sempre foi muito sexual. Mesmo no início, quando não transávamos, eu tinha consciência de que era só por mim. Por você, teria me comido no primeiro dia, lá naquela lanchonete.

Por isso eu não acreditava que você me amasse de verdade.

Mas hoje em dia, eu percebo que você é muito mais cuidadoso e carinhoso. Você chega, pergunta sobre meus planos, como foi meu dia e enquanto eu falo, você me ouve, responde quando necessário, me aconselha. Somos verdadeiramente amigos.

Mas é óbvio que você ainda sabe me pegar de jeito. E quando faz isso, eu me entrego quase inteira.

Quando você me pega pela cintura e me puxa para junto de você, naquele momento só existe o seu corpo, além do meu. Quando você me olha nos olhos e suspira, eu sinto o seu olhar me queimar. E quando você me beija, então meu corpo é seu. Sua pele junto da minha, tem a mesma temperatura, você me aquece. Nossos corpos se tornam um só, e nosso prazer é contínuo. Eu pertenço a você, e você é meu.

Ele também mudou.

Antes, ele era muito mais, digamos, "elegante", em se tratando de sexo.

Eu nunca tinha visto o pau dele sem estar, pelo menos parcialmente despida, ele nunca tinha apertado minha bunda sem antes me beijar muito, e ele nunca me beijava sem antes saber como tinha sido o meu dia.

Ele ainda é carinhoso e atencioso, mas hoje ele é capaz de chegar em casa e me agarrar em um beijo quente, sem nem falar oi. Hoje, ele é capaz de se despir inteiro, só pra eu ficar admirando a vista. E que vista!

E o beijo dele, nossa! Como beija bem aquele homem... Eu me perco nos beijos dele.

Mas eu também mudei. Não sou mais a mesma mulher de antes. Eu me sinto mais forte e confiante, capaz de ignorar os olhares e comentários condenatórios, os conselhos que eu não pedi, principalmente de familiares.

Eu compreendo que é muito difícil para a sociedade aceitar um relacionamento como o nosso. Somos criados para sermos hipócritas. Se um dos dois fosse meu namorado oficial. o outro fosse meu amante, e um não soubesse do outro, as pessoas achariam normal. Ainda nos julgariam, mas não nos condenariam.

Realmente não me importo.

Sexualmente, eu me tornei uma mulher completa, sensual e segura desta sensualidade. Eu nunca pensei que aceitaria ficar exposta a outra pessoa durante o ato sexual. Muito menos que aceitaria fazer um "Ménage". Mas com vocês, eu descobri o prazer intenso que isto proporciona.

Depois que fizemos pela primeira vez, eu meio que me viciei.

Não há sensação mais prazerosa do que ter meu corpo tocado por dois homens ao mesmo tempo. São dois corpos diferentes, dois toques, duas bocas, me idolatrando ao mesmo tempo. É maravilhoso.

Tanto que, no meu dia livre da semana, eu sempre convido os dois para a minha casa. E os dois sempre aceitam. Despretensiosamente.

Nós ficamos no sofá, assistindo a um filme ou ouvido música e tomando um vinho. Eu fico no meio de vocês dois. Dou um beijo casto em um, depois no outro. Então, despretensiosamente, desabotoo a sua calça jeans e coloco a minha mão no seu pau. Você me olha e geme baixinho, mordendo os lábios.

Eu me viro para ele, que já me olha com aquela cara faminta, me inclino e o beijo na boca enquanto minha mão acaricia seu membro grande e duro. A língua dele entra na minha boca vigorosamente. Eu retribuo com o mesmo vigor.

Em uma confusão de línguas aflitas, ele me segura pela cintura e me puxa para cima dele, fazendo com que minha mão saia de você. Ele levanta meu vestido e eu sinto o pau dele, duro sob a calça. Então eu sinto você, beijando o meu pescoço e puxando o meu vestido. Estou de calcinha e sutiã.

Deixo a boca dele e procuro a sua. Ainda no colo dele, arranco sua blusa e mordo seu peito, depois passo a língua, subindo pelo seu pescoço, até chegar à sua boca. Lambo os seus lábios, então enfio minha língua em sua boca.

Ele se levanta comigo no colo e me coloca deitada no chão, então tira a blusa, a calça e a cueca. Ele está completamente nu, em toda a sua plenitude diante de mim. Olho para o lado e você também está nu.

Eu me viro e fico de quatro, de frente para você, que se abaixa e beija minha boca. Sinto ele segurar minha cintura por trás. Você se ajoelha na minha frente e eu agarro seu pau com violência e o engulo.

Enquanto eu sinto o seu gosto delicioso em minha boca, ele me penetra devagar, e começa a estocar, primeiro lentamente, depois com força, enquanto o dedo brinca com o meu clitóris.

- Quando você vai deixar a gente comer seu cu?

- Acho que você iria adorar uma dupla penetração.

Tiro a boca de você e viro a cabeça para olhar para ele, que me dá um sorriso convencido. Então eu me viro para olhar o seu rosto, dou um sorriso e balanço minha cabeça em negativa. Você ri, segura meu cabelo e me dá um beijo forte, molhado e rápido, depois enfia o pau na minha boca e eu volto a te chupar com vontade.

Nós três gozamos ao mesmo tempo, nossos gemidos de prazer ecoam pelas paredes da casa em uníssono. Nós três caímos no chão e nos deitamos, cansados.

Descansamos por alguns minutos, até você me virar pra você e beijar a minha boca, vigorosamente. Eu ergo meu corpo e você me acompanha, sentando-se com as costas encostadas no sofá.

Eu me sento em cima de você e sinto que está duro outra vez. Eu me encaixo em você e começo a rebolar.

Olho ao redor e Pedro não está ali. Mas ele volta logo, nos observa por um tempo, então pega uma poltrona e coloca do nosso lado. Ele se senta nela, deixando o pau na altura do meu rosto. Eu Entendo o recado.

Nós vamos brincar outra vez....

CasualmenteWhere stories live. Discover now