Este é o penúltimo capitulo. Vamos ver como termina essa história. Quem será o pai de Estela? Com quem Mariana vai ficar afinal?
Façam suas apostas e lembrem-se:
" No balanço das horas, tudo pode mudar..."
Estava chegando a hora de Estela nascer.
Mandei mensagem para meus amigos e para os " pais" da minha filha:
Entrei na semana 37. Ela está chegando...
Recebi várias mensagens de volta. Pedro escreveu:
Não vejo a hora!
Mas foi a sua reposta que fez meu peito quase explodir:
Estarei aí em duas semanas. Não vejo a hora de ter vocês duas em meus braços.
Eu comecei a contar os dias. Não via a hora de ver você de novo. De ver a minha filha.
Você disse que chegaria em duas semanas. Eu achava que a Estela nasceria em três ou quatro. Eu não sabia quanto tempo você ficaria, mas era possível que você estivesse aqui quando ela chegasse.
Duas semanas depois, você me ligou:
— Chego em dois dias.
Exatamente dois dias depois, eu estava em casa, me arrumando para o trabalho, quando senti uma fisgada. E dessa vez não eram gases.
Não era nada muito forte, e passou rápido. Continuei me arrumando. Passado algum tempo, senti outra vez. Sentei e esperei. Senti novamente.
Fiquei em dúvida. Eu esperava o nascimento da bebê para dali a uma ou duas semanas, mas de fato ela poderia nascer antes. Eu sempre ouvira falar o quanto doíam as contrações, e o que eu estava sentindo não era nada insuportável. Ainda assim, resolvi ligar para a minha médica. Ela pediu para que eu fosse ao hospital.
Eu estava bem, liguei para o trabalho e avisei que passaria no hospital antes de ir, depois peguei o carro que João deixou comigo quando foi embora e fui dirigindo até o hospital, que não ficava muito longe.
Fui dirigindo devagar e parando quando sentia alguma dor. Cheguei lá em 20 minutos.
A médica me examinou e então avisou que eu estava entrando em trabalho de parto. Pediu para que eu me preparasse e ligou para a doula que iria me acompanhar.
Fiquei surpresa.
Peguei o telefone e liguei para Pedro.
– Estou indo!
Então mandei mensagem para Adriana.
Meu telefone tocou. Era você.
– Oi João. Está chegando?
– Oi Linda. Acabamos de pousar em São Paulo para trocarmos de aeronave. Daqui há duas ou três horas eu chego aí. Você está bem?
– Estou no hospital. Entrei em trabalho de parto há uns 40 minutos. Estou me preparando para o parto agora.
– Meu Deus! Não vai dar tempo de eu chegar. Vou do aeroporto direto para o hospital!
A doula chegou em poucos minutos e começamos a nos preparar. Eu estava bem, não sentia dor alguma, mas as contrações estavam cada vez mais frequentes. Ela me ajudou a ficar de pé e nós começamos a caminhar pelo quarto. Pedro chegou logo e estava acompanhado da namorada. Eu estava tão concentrada que não me importei. Logo depois Adriana veio e trouxe Flávio também.
Nós cinco conversávamos animadamente, ouvíamos música. A namorada de Pedro levou um violão e começou a tocar, enquanto nós cantávamos. Eu nunca tinha conversado com ela. Gostei de conhecê-la. Era uma boa pessoa, Pedro tinha razão de estar apaixonado.
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Casualmente
RomanceExistem regras para o amor? Um amor do passado, um reencontro e o reacender de uma paixão. Será que um amor casual pode ser verdadeiro?