Casualmente

Só eu e você

Quando eu estava me sentindo melhor, você pediu para que Pedro nos deixasse. Ele resistiu um pouco, mas você o lembrou do acordo.

Eu ainda estava abalada por causa do seu novo relacionamento. Sua nova namorada me parecia perfeita demais e apesar de você me dizer que me amava, eu ainda achava que você poderia me deixar por ela.

Mas estava feliz por estar com você naquele momento.

Você dormiu comigo, em minha casa, me levou pra cama e deitou, me abraçando. Você tinha ido direto do trabalho e não levou nenhuma roupa. Sua cueca molhou no banho, então você resolveu dormir sem nada. Com febre ou não, era difícil resistir a isso.

A febre já tinha baixado e eu não estava mais com frio, então arranquei o moletom e me enfiei debaixo das cobertas com você e comecei a beijar seu queixo e seu pescoço, roçando meus seios na sua pele.

Você tentou resistir, dizendo que eu precisava descansar.

- Eu preciso de você. Essa febre, esse calor todo que eu tô sentindo dentro de mim, é de saudades, é de vontade de você. Eu não vou sarar enquanto você não for meu.

- Ah, então é isso? Vem aqui que eu vou baixar esse fogo.

Você veio por cima de mim e meu desejo era tão grande que não pensei em mais nada, a não ser o prazer que era senti-lo dentro de mim.

Acordei e não o encontrei na cama. Havia um bilhete no criado mudo.

Preciso ir em casa me vestir para o trabalho, por isso acordei muito cedo. Vou te ver na hora do almoço e durmo na sua casa essa noite. Se você se sentir mal a qualquer hora, me liga.

Te amo. João.

Suspirei.

Eu estava me sentindo melhor, mas liguei para o meu médico e consegui um horário. Ele me receitou um antibiótico.

Liguei pra você e nós combinamos de almoçar no centro. Nos encontramos no restaurante.

- O que você falou pra ela?

- Não falei nada, só disse que não ia almoçar com ela hoje.

Nós ficamos juntos toda aquela semana. Não sei como você fez com sua nova namorada e nem me interessava. Combinamos que, como eu estava de férias, ficaria na sua casa.

Uma noite, depois de transarmos, resolvi saber mais sobre sua relação.

- Então, como é o sexo com ela?

Você riu.

- Não é ruim. Mas com você é melhor.

- Hum. Se é melhor, porque você precisa dela?

Você riu, mas ficou sem graça.

- Tá espertinha né?

- Uhum. Me conta uma coisa. Ela te dá algo que você não tem comigo?

- Pra falar a verdade, - você colocou a mão na minha bunda- ela me dá sim. Se bem que a dela nem se compara a sua. O tesão que eu sinto por sua bunda é incomparável. - você tirou a mão dali - Mas você não quer, então...