Naquela noite, Pedro ficou comigo.
Eu estava muito abalada, constrangida e com medo de perder meu emprego.
Eu gostava de ser professora, não trabalhava pelo salário, pois ganhava bem na repartição pública, mas pelo prazer. Não queria perder isso.
Pela manhã, você veio a minha casa. Vi pela janela quando você parou o carro e dirigiu-se ao portão.
- Pedro, eu não quero falar com ele. Peça-o que vá embora.
Eu entrei no meu quarto e tranquei a porta. Ouvi as vozes do lado de fora.
- Ela não quer falar com você. Pediu que você fosse embora.
-Eu não vou!
-Cara, dá um tempo pra ela. Você viu o que aconteceu ontem. Ela ainda está magoada, constrangida. Deixa que ela te procure quando estiver mais calma.
- Sinto muito, mas eu não posso fazer isso.
Ouço alguém bater na porta.
-Mari? Mariana, abra a porta pra mim, por favor?
Eu fiquei quieta, sentada na cama, esperando que você fosse embora.
- Eu terminei tudo com ela Mari, eu nunca mais vou querer outra pessoa. Nunca mais quero correr o risco de te perder. Eu te amo minha vida!
Meu coração saltava em meu peito. Eu tentei resistir, mas não consegui. Abri a porta do quarto e você estava lá, o rosto cansado de quem teve uma noite difícil. Nós ficamos nos olhando por alguns instantes, nos estudando.
Eu senti que você estava sendo sincero, então derrubei minhas defesas e me joguei nos seus braços.
Você me abraçou com força e nós voltamos.
- Eu fui um idiota. Eu juro que aquela mulher nunca significou nada para mim. Você me perdoa?
- Sim. Eu te perdoo.
- Então nós estamos bem?
- Estamos!
- Obrigado meu amor. - Ele me beijou rapidamente nos lábios - Eu ainda tenho três dias.
Nós dois rimos e Pedro franziu a testa.
- Eu já entendi. Vou embora!
Fui até ele e me joguei em seus braços.
- Meu amor, meu amigo, meu protetor. Obrigada por estar sempre ao meu lado. Eu não sei o que faria sem você.
Ele tocou meu queixo, levantando meu rosto, me deu um beijo no nariz e sorriu.
- Eu te amo minha gatinha!
Eu ri.
- Também te amo meu gatão!
Você e eu passamos o fim de semana todo juntos. No sábado ficamos em casa e a noite fomos jantar fora. No domingo de manhã fomos passear no parque e a tarde tomamos sorvete. Compramos um pote e levamos para casa.
Calor, sorvete e nós dois sozinhos em casa, começamos a ter ideias.
Você quis provar o sorvete em meu corpo, por isso me lambuzou inteira, passando a língua até me deixar limpinha.
Eu também quis experimentar o sorvete em você, então usei sua virilha como taça.
Nós ficamos a tarde toda nus, deitados no chão da sala.
Quando anoiteceu, nós fomos tomar banho e também fizemos sexo debaixo do chuveiro.
Na cama, o sono demorou a vir. Nós transamos a noite quase inteira. Eu te queria o tempo todo, não conseguia me saciar.
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Casualmente
RomanceExistem regras para o amor? Um amor do passado, um reencontro e o reacender de uma paixão. Será que um amor casual pode ser verdadeiro?