Bônus 2: Guilherme Félix (Parte 2)

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— Puta Merda! – Débora exclama assim que entra na boate, que está extremamente lotada.

Alex se despede e em seguida vai para seu posto de 'DJ'.

— Você bebe? – Sandy pergunta à Débora.

— Eu costumava tomar Velho Barreiro e uísque com meu avô.

Eu já disse que tô amando essa garota? Se ela fosse um cara, provavelmente eu pegava.

— Que foi gente? Cês acharam que eu fosse fraquinha pra bebida? Sou não, uai.

Fazemos uma pequena competição de quem conseguiria beber mais antes de ficar bêbado.

Débora parece uma vampira. Já está no oitavo copo e nem 'tchum'. Ao contrário de mim, que já tô vendo tudo girar e pessoas feias ficarem bonitas.

— Déboraaaaaaa... Vamos para pista dançar. Alex vai começar a tocar! – Grito para que Débora possa me ouvir.

Lanço-me na pista e começo a dançar.

Estou tão distraído com o ritmo que mal percebo uma confusão se formando no meio da pista.

🐎🐎🐎

— O que você pensa que está fazendo, sua maluca? – O cara ruivo grita do chão, enquanto Débora prende as mãos dele o impedindo de sair.

Todos começam a prestar atenção na confusão, obrigando Alex a parar a música.

— Eu vi ocê jogando um pó branco na bebida da minha amiga!

Gente, essa garota é demais!

— Você está maluca, eu não fiz isso não. Alguém chame os seguranças...

— Fez sim, seu idiota! Se não fez então toma um pouco da bebida dela. Assim eu acredito no Cê.

— Essa caipira é louca! Eu não fiz nada disso.

A coisa complica quando um segurança agarra Débora pela cintura e a levanta.

— Essa mulher é louca! Olha... Ela me machucou. – O ruivo grita.

— O que está acontecendo aqui? – Alex se aproxima de onde estamos — Porque vocês estão segurando minha amiga?

— Essa caipira que me atacou do nada.

— Seu desgraçado infeliz! Cê colocou alguma coisa na bebida da minha amiga que eu vi!

— Eu não fiz isso!

Eu deveria estar defendendo minha prima e minha amiga, mas estou muito bêbado. Posso falar alguma merda e ir preso. Melhor ficar na minha.

— Tudo bem, se você não colocou nada... Vai ficar tudo bem seu eu beber.

— Não... – Antes que o cara termine de falar Alex pega o copo e bebe todo o líquido. — Seu imbecil!

O ruivo tenta fugir, mas Débora se solta das mãos do segurança e corre atrás dele.

— Onde Cê pensa que vai, seu babaca?

Enquanto Débora entrega o cara para os seguranças, percebemos que Alex está passando muito mal.

— Obrigada, amiga! – Sandy se joga sobre Débora.

— Acho melhor irmos para casa... – Sebastian diz quando Alex começa a fazer vômito.

— Eu acho que é melhor mermo.

Débora e Sandy me ajudam a ir até o carro.

— Que bom que ocê num bebeu. Esqueci que Cê ia dirigir.

Eles e Eu... (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora