Capítulo I- É você Eren?

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  Em 1845 na Inglaterra, vivia uma família nobre, porém, que estava falindo. O único meio de conseguirem retomar seu dinheiro era através de seu único filho, Eren Jäger, que se casaria com uma menina de outra família rica após completar 13 anos de idade – a idade mínima para se casar na época –. Sua família era contra casamento arranjado, mas Eren explicou que não havia problema nenhum se era para ajudar sua família.
 Havia várias famílias da realeza ou da nobreza no país, e nessas, tinham suas filhas que estavam prestes a fazer seus 13 anos e prontas para se casar.
 Estava indo tudo muito bem nesse plano, até Eren se assumir homossexual à sua família. Na época, era muito raro alguém se assumir assim, ainda mais pré-adolescentes. Outras famílias provavelmente não aceitariam de jeito nenhum esse fato, entretanto sua família era diferente. Ao contar, Eren começou a chorar se sentindo culpado por fazer o plano não dar certo. Sua mãe, para acalmá-lo, disse que não havia com o que se preocupar, que era seu jeito de ser e aceitou de bom grado. Seu pai, não gostou muito da ideia, mas não contrariou.
 O que os preocupava, era como iriam casá-lo, até que sua mãe teve uma ideia:
 -Acho que sei o que podemos fazer...apenas se Eren aceitar. - A mãe disse sentando na cadeira e cruzando as pernas.
 -O que seria? - O pai respondeu fitando a grande janela.
 -E se...Eren se passasse por uma menina? Seu corpo é magro e delicado, não é difícil o confundí-lo com uma.
 -Não é má ideia, mas...ele irá se casar, uma hora ou outra seu marido saberá que não é uma fêmea.
 -Bom, se ele quiser mesmo ajudar a família vai ter de passar por isso.
 -Chame-o aqui.
 Contaram todo o plano à Eren, que pensou por um longo tempo até concordar com algumas insistências da mãe.
 Eren tinha acabado de completar seus 12 anos, não era muito alto e como a mãe dissera, seu corpo era magro, delicado, e um tanto feminino. Tinha uma pequena anomalia chamada heterochromia, que fazia os seus olhos um de cada cor, um era turquesa e o outro de um tom amarelado e dourado. Sua pele era branquinha e o cabelo curto castanho.
 Ficou 11 meses treinando a agir como se fosse do sexo oposto, até o pai concordar que parecia realmente ter uma filha em casa. A mãe ainda sentia-se culpada por estar fazendo seu filho agir assim, mesmo Eren repetindo várias e várias vezes que não se importava.

O sorriso pelo qual me apaixonei - Ereri/RirenOnde histórias criam vida. Descubra agora