Meu psiquiatra

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 Lily (18 anos, Utah)

Eu sempre tive problemas psicológicos desde a morte da minha mãe quando eu tinha 5 anos de idade, meu pai cuidou de mim e mais 5 irmãos da maneira que ele podia e achava adequado, mas ainda sim com o passar dos anos não só eu como meus irmãos começaram a apresentar sintomas de depressão, problemas com raiva e essas coisas, foi ai que tudo começou, ele nos passou em uma psicóloga que nos encaminhou para esse psiquiatra.

De inicio como era de se esperar era tudo de bom, porque as primeiras três consultas algum familiar estava comigo, mas depois dessas três consultas comecei a me consultar com ele sozinho já que eu já estava com a idade para isso como minha própria tia me disse. No inicio eu não percebia nada, já que estava mais era nervosa de falar dos meus problemas.

Mas ai comecei a perceber e tudo mudou, toda vez que eu falava ele ficava olhando para meus seios que na época não era muito mais ainda sim já aparecia, quando eu ia de vestido no inicio ficava olhando para minhas pernas e minha bunda e meio que fazia de tudo para ficar perto e poder me tocar, uma mão uma na outra, mãos nos meus ombros e coisas assim.

Me incomodava demais, mas a minha inocência na época com quase 11 anos não deixava eu perceber o que estava acontecendo e vinha pela frente, fiquei 2 anos passando por isso, quando tudo piorou, meu pai teve que viajar por quase 6 meses e nos deixou literalmente aos cuidados da nossa tia que vivia em uma cidade ao lado, e vinha nos finais de semana. Com isso, estávamos literalmente sozinhos, um cuidando do outro, meu psiquiatra soube disso, e sim ele aproveitou dessa oportunidade e dessa brecha e também que estava atendendo uma garota de 13 anos de idade, que era ingênua, e estava aprendendo agora as coisas sobre sua vida e seu próprio corpo.

Nessa época eu ainda não era mocinha, não tinha nem menstruado ainda o que para mim era ate que ótimo, e nas nossas consultas que duravam quase 30 minutos ele começou a me fazer perguntas desse tipo, perguntando sobre excitação, se eu gostava de alguém e depois evoluindo mais interligado e diretamente para ele. Isso me incomodava e me lembro de uma vez ter comentando isso para minha irmã que era apenas 1 ano e meio mais nova do que eu, mas pense o que ela poderia também fazer na época.

Ate o dia em que não só o assedio aconteceu, não só o abuso mas o estrupo também, falar sobre isso não é nada fácil, muito menos relembrar, mas sinto que quando comecei a falar essas palavras preciso falar de tudo.

Me lembro com exatidão o dia que aconteceu, meus irmãos mais velhos no caso tinham ido para a cachoeira estava fazendo primavera aqui em Utah o que para nos que moramos aqui e temos o inverno rigoroso era uma benção, tinha ficado apenas eu e minha irmã que citei acima, ela tinha ido para a casa de uma amiguinha do outro lado da cidade e eu estava sozinha em casa.

Ate que ouvi batidas na porta, e sim era meu psiquiatra a desculpa dele, foi que estava com tempo livre e tinha ficado sabendo que meus irmãos tinham ido para a cachoeira e eu iria ficar com minha irmã e pensado que iria faltar na consulta que era naquela tarde, o que não iria acontecer. Fiquei me perguntando como ele sabia disso, sendo que eu nem ao menos tinha mencionado, mas ainda sim acreditei nas suas palavras e deixei ele entrar.

Começou com uma conversa na sala, depois ele começou a puxar assunto para a minha mãe, e pedir para ver fotos nossas juntas quando eu ainda era bem pequena, as fotos estavam no meu quarto o erro que foi que cometi, ao invés dele esperar lá embaixo ele subiu, assim que entrei no quarto fui pegar a caixa embaixo do criado mudo, senti ele atrás de mim.

Ele não só estava excitado, como passando a mão nos meus braços e indo para as minhas partes intimas, percebi tardiamente que ele já tinha trancado a porta e sabe se lá onde estava a chave, quando ele abriu o braguilha da calça, eu imagine o que viria acontecer, quis gritar, socar ele, me debater, mas o medo me paralisou de uma maneira que só consegui ficar parada, lagrimas e soluços saíram alto da minha boca enquanto ele fazia tudo o que queria comigo.

Quase 1 hora, que aquele monstro me abusou, ficou em cima de mim, me virou do avesso, rasgou minha roupa, derrubou coisas do meu quarto, deixou marcas nos meus braços, chupoes no meu pescoço, e ainda por cima uma marca profunda na minha alma e no meu coração.

Chega! Nunca mais (Volume 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora