Capítulo 13

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- Guga! Que saudades! Ouço minha tia Isabel me chamando.

- Oi tia como está?

- Bem querido! Cade a sua garota?

- Wow ela está aqui...Essa é Liz. Minha namorada

- Que bom fico muito feliz que tenha encontrado alguém depois....

- Gustavo!!! E aí primão. Muitas saudades.

- Fala aí cara, quanto tempo...

- Verdade e aí o Rio de Janeiro continua lindo?

- Continua sim... belas praias, mulheres, festas enfim...

Nossa estava cansado de ficar apresentando a Liz. Agora me lembro porque fiquei tanto tempo sem vir pra casa. Reunião de família pode ser muito cansativa e entediante.

Meu pai pegou um garfo e bateu no copo: - O almoço está na mesa pessoal. Sirvam -se.

Vi aquele mundaréu de gente se afastar e pegar um acento na mesa.

- Ufa! Acho que agora terei paz. Me sentei ao lado da Liz e começamos a comer.

- É Liz como se conheceram? Perguntou meu primo Marcos.

- Na verdade trabalhamos juntos e acabamos nos apaixonando, né querido?

- É sim. Droga vai começar o interrogatório.

- E você tem quantos anos querida?

- Tenho 28 anos.

- Nossa com este rostinho te dava uns 20. Depois me passa o segredo para ter uma pele assim.

- Ah, obrigada! Não tem segredo, dona Helena respondeu Liz desconsertada.

- Tem sim bobinha, gritou a minha tia Isabel.  - É o amor. Fazendo coração com as mãos.

- Com certeza tia. respondi.

- E Liz o que seus pais acham do namoro de vocês?

- Oi bisa, na verdade não tenho pais. Meu pai morreu quando eu tinha 10 anos e minha mãe, morreu há 3 anos atrás. E como era filha única, só sou eu. Pairou um silencio na sala de jantar.

Nossa depois de uma resposta destas, engoli a seco. Acabei percebendo que passei tanto tempo com a minha assistente, mas não sabia nada sobre ela. Para tirar aquele clima pesado do almoço, coloquei as minhas mãos em cima da Liz  e disse: - Agora ela não é mais sozinha, tem a mim. Né amor!

- Oh! Que lindo! Ouviu-se um coro na sala. Puxado pelo meu primo Marcos ouviu-se: Beija! Beija! Beija!

- Ah tudo bem! Depositei um beijo na testa da Liz.

- Que isso meu neto, nem eu quando tinha sua idade beijava a sua avó assim.

- Beija, beija! ouvimos novamente.

- Sr. Raul, está me deixando sem graça. Respondeu a Liz.

- Vamos lá gente beija logo. Parece que nem são namorados... gritou o meu irmão Eduardo. Queria matar ele agora. Para acabar logo com isso, coloquei as mãos no rosto da Liz e depositei um longo beijo em seus pequenos lábios. Por um momento, esqueci que estava na frente de toda a minha família e nos entregamos completamente a aquele beijo. Acho que fomos despertados pelos aplausos, gritos e assovios de comemorações.

- É isso aí! Este é meu garoto. Ovacionava meu pai.

Namoro de Mentira (completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora