- Mallya on-
- Tae o que você está fazendo? - Perguntei confusa enquanto ele me levava pelo terceiro corredor, até entrarmos numa loja, ele olhou o perímetro, cada canto até encontrar o que queria, e foi então que eu percebi o que estava caçando. Jongup estava lá, encostado no caixa enquanto conversava com uma menina loira. Na hora eu saquei o que estava acontecendo, o Tae também havia ficado com ciúmes do que aconteceu com o Jongup, se bem que eu nem cheguei perto dele direito... Eu só olhei pra ele.
- Vai ficar bravo comigo? - Perguntei arqueando uma sobrancelha na direção dele e Tae sorriu pra mim, mas não foi um sorriso fofo e muito menos carinhoso, foi um sorriso mal, cruel e disinibido de sentimentos. Ele estava com planos perversos na mente, dava pra ver isso em seus olhos que haviam mudado de cor, ele ia aprontar.
- Você vai saber. - Disse ele e a voz estava rouca, o que me levou instintivamente a morder meu lábio inferior.
- Tae eu não sei ler mentes... Então dá pra me explicar o que você está armando? - Perguntei impaciente com a demora dele em ter uma reação, já que ele estava ocupado demais analisando as coisas ao redor. E de repente ele se virou pra mim, me pegando pelo pulso outra vez e então me arrastando até os provadores. Passamos por Jongup no caminho e ele me encarou, até pensei em cumprimenta-lo, mas Tae não permitiu nem que eu respirasse e me arrastou pro provador, fazendo questão que Jongup nos visse, mesmo que de longe. Ele entrou comigo no provador, e assim que fechou a porta atrás de si, ficou de frente pra mim.
- Você está sendo uma menina muito má. - Disse ele se aproximando, e umideceu os lábios me encurralando contra um dos espelhos - Eu não quero concorrentes Mallya, e se eu precisar eliminar alguém pra conseguir deixar o caminho livre só pra mim, eu não vou hesitar. - Alertou ele e colou seu corpo no meu, aproximando seu rosto do meu.
- Tae o que você... - Quando comecei a dizer ele tomou meus lábios com os seus, me beijando com volúpia e desejo. Passando sua língua na minha, e entrando na minha boca. Logo suas mãos agarraram a minha cintura com pocessividade e ele parou o beijo, eu estava ofegante, mas ele estava calmo, por um instante seus olhos acinzentados de anjo caído se cruzaram com os meus e no outro Tae me fez virar de costas pra ele. Ele tirou a minha blusa calmamente, e eu não falei mais nada. A inquietação se instalou no meu peito e eu estava ficando ansiosa pelo seu toque.
Meu corpo inteiro arrepiou assim que eu senti suas mãos rodeando a minha cintura, seu corpo musculoso colando no meu a ponto de me fazer estremecer de desejo e seus lábios tocando a pele sensível do meu pescoço. Me mordendo e me marcando.
- Eu sugiro que aguente firme, eu só estou começando. - Avisou Tae mordendo meu ombro, e eu abri um sorriso, mordendo meu lábio inferior.
- E vai simplesmente me provocar através de mordidas e mão na cintura? - Perguntei pendendo a cabeça pra trás para apoia-la em seu ombro e senti Tae sorrir contra minha pele.
- Quem disse que as minhas mãos vão ficar na sua cintura? - Perguntou Tae provocativo e desceu as mãos, descendo bem devagar, uma mão pra minha perna e a outra pra dentro da minha calça, entrando na calsinha. Ofeguei inquieta.
- Tae... - Sussurrei ansiosa e ele mordeu o lóbulo da minha orelha.
- Quem aqui é o seu oppa? - Indagou ele e sua mão desceu mais me fazendo ofegar outra vez, eu queria tanto que ele me tocasse, estava ansiando por isso, desejando sentir seu toque, ele nunca havia avançado tanto, e isso estava me enlouquecendo.
- Tae por favor... - Sussurrei e ele lambeu meu pescoço, me fazendo arrepiar, meu corpo todo parecia ter esquentado e eu podia sentir uma fina camada de suor cobrir minha pele.
- Quem aqui é o único que pode te tocar? - Indagou ele com a voz rouca no meu pescoço e eu coloquei a minha mão no seu pulso.
- Você vai ficar me torturando assim? - Perguntei e com a mão livre Tae levantou minhas mãos, as segurando em cima da minha cabeça. Seu corpo atrás de mim, colado no meu, enquanto sua mão ameaçava fazer aquilo... Que eu tanto estava desejando que fizesse estava me deixando ofegante.
- Entenda uma coisa Mallya, eu sou seu oppa! - Afirmou Taehyung e senti seus dedos no meu clitóris, massageando-o e me provocando, a sensação foi tão deliciosa que meus joelhos fraquejaram por um instante e eu precisei apoiar a cabeça no espelho pra recobrar a consciência - E eu, - Ele começou descendo um dedo pra minha vagina e meu coração disparou - Sou o único que pode te tocar. - Quando ele falou isso com a voz grave no meu ouvido, enfiou dois dedos de uma vez dentro de mim.
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PRISON II
HorrorLaços e mortes ocorreram, mas o serial killer ainda está solto em Helltown, e após cumprir a trégua temporaria dos pais, as detetives Alícia e Mallya tiveram que sair por cinco dias de suas rotinas pra descansar, mas isso não quer dizer que elas vão...