53 - Gap Dong?

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- Mallya on-

  - Mallya? - Tae me chamou do outro lado da porta do banheiro, e eu respirei fundo acalmando o coração que batia depressa. As luzes haviam acabado de se apagar, pelo menos havia dado tempo de tomar meu banho tranquilamente.
  - Está tudo bem Tae. - Falei o acalmando e escutei passos ao redor da porta.
  - Eu vou buscar velas lá embaixo, você está com o celular ai pra usar a lanterna enquanto eu saio? - Perguntou e eu, agora terminando de enrolar a toalha no corpo procurei o celular nas minhas coisas que estavam na bancada da pia. E sem muito esforço achei o celular.
  - Estou. Pode ir tranquilo, eu ainda tenho que escovar os dentes. - Avisei acendendo a lanterna, e toda a escuridão se dissipou rápido. Fui até a pia, colocando o celular sobre a bancada novamente enquanto abria o armário para pegar a escova e a pasta.
  - Tabom. Eu já volto. - Avisou Tae, e então escutei seus passos se afastando da porta.
  Coloquei pasta na escova e iniciei a escovação, tranquila com aquele som ritmado, enquanto repassava o plano da boate na minha cabeça. Realmente havia sido perigoso já que o assassino realmente podia estar ali, porém não resultou em absolutamente nada já que tivemos que ir embora antes dele se manifestar.
  - Droga. - Soltei sem resistir a irritação que me contaminava e então me abaixei para lavar a boca. Quando me inclinei na pia as luzes piscaram, depois acendeu, terminei logo o que estava fazendo, receosa com os problemas que sucediam e assim que me levantei as luzes apagaram novamente.
  Estava estranho, estava muito estranho, tinha algo errado. Peguei o celular, aumentando a luz da lanterna e a luz bruxuelante fez sombras nas paredes.
  Quando coloquei a mão na porta, pensando em sair algo tocou o meu pé, e depois começou a subir, se enrolando no meu tornozelo. Não sei se foi pelo pânico de perceber que era uma cobra antes mesmo de colocar a luz em cima dela, ou então porque o que ela estava fazendo era me segurando para quebrar os ossos, mas podia jurar que escutei passos.
  - Tae? - Perguntei, a mão segurando a maçaneta fria da porta. Devagar o bastante para não fazer movimentos bruscos, eu me virei e comecei a procurar uma faca envenenada, ou qualquer arma que pudesse ser usada pra me proteger. Escutei mais passos, parecia apressados. E então alguém começou a forçar a porta pra entrar. - Tae é você? - Perguntei de novo, e assim que tateei algo pontiagudo, a porta se abriu. A cobra se apertou com força no meu tornozelo a ponto de me fazer sentir os ossos e nervos sendo espremidos e então a sluzes se acenderam. Revelando através do espelho que eu estava de frente, um homem alto e forte, que usava uma máscara para esconder o rosto.
  - Shii. - Ele sussurrou e então partiu pra cima de mim.
  Mal pude me defender, ele foi mais rápido, como se soubesse cada um dos movimentos que eu fosse fazer, e me impediu de reagir, me pegando por trás para tapar a minha boca e me tirar do chão.
  Tentei morder seus dedos, a toalha bem presa amealou cair do meu corpi, e eu tentei fazer o máximo de esforço para esfaquea-lo com a faca envenenada, mas ele me imobilizou e começou a me arrastar pra fora do banheiro.
  Esperneei, me debatendo em agonia enquanto a cobra, que já era pra ter me atacado continuava apertando o meu tornozelo, e o homem me levava pra cama.
  - Vamos nos divertir Mallya. Nós dois vamos. - Não era uma voz normal, era uma voz modificada, ele estava com algum aparelho que mudava a voz. E além disso sabia o meu nome enquanto passeava sua mão asquerosa pelo meu rosto.
  O coração acelerado no peito, quase saindo pela minha garganta, não me deu nenhuma outra reação, tudo que consegui fazer naquele momento foi gritar, mesmo impossibilitada.

- Alícia on-

  - As luzes estão estranhas. - Comentou Jung Kook indo até o pé da escada e então olhou na direção da cozinha enquanto eu iluminava a escada, tentando disfarçar o medo que o escuro me causava.
  - Será que o Tae tem velas? - Perguntei e Jung Kook pareceu se atentar a alguma coisa.
  - Acho que ele está na cozinha, vou lá ver e já volto. - Avisou Jung Kook e eu assenti, me voltando pras portas dos quartos enquanto fazia menção de o esperar.
  Assim que ele sumiu de vista, eu escutei algo vindo do quarto do Tae, onde supostamente a Mallya estava.
  Parecia alguém andando apressado, eram passos pesados e de repente escutei o barulho de vidro se quebrando. Como se algo tivesse se espatifado no chão.
  - Mallya... - Sussurrei preocupada, e logo em seguida chutei a porta do quarto sem nem dar tempo ao azar ou sequer pensar duas vezes. Logo em seguida, me deparando com um homem, sobre a Mallya na cama, que estava tapando a boca dela enquanto a mesma tentava furar seu olho com uma faca, e se me lembro bem era uma das envenenadas.
  Instintivamente levei a mão ao quadril para apalpar a arma e acabar com a raça do cretino, mas ela não estava lá. Eu não andava armada em casa, só quando saia, ou seja, a arma estava no meu quarto.
  Agora ferrou!

PRISON IIOnde histórias criam vida. Descubra agora