PH
Olho pra traz pra ver quem esta falando e vejo a Loren, a mina ta gostosa pra caralho. Dou uma olhada e volto a conversar com os cara. A filha da puta não satisfeita, chega junto e senta no meu colo.
-Fala comigo gato! Fica bravo não, to a fim de brincar um pouquinho contigo na cama, o que acha?- fala no meu ouvido.
-Se não quiser passar vergonha sai agora do meu colo e fica na sua. - falo no ouvido dela.
A puta se levanta e vai balançar a raba no meio da galera. Porra a tentação e muito grande, dou uma olhada de vez enquando e continuo a beber. A vagabunda percebe que olho e rebola mais ainda jogando a bunda pro meu lado.
Não estava nos meus planos passar a noite aqui, mas num da não parça, é muita mulher querendo sentar no colo do papai, fico como? Com tesão! Num da pra ir embora.
Bêbado e drogado me deixo ser levado pela vadia la pro quarto da boca, fodi a mina a noite toda, sei nem a hora que fui dormir.
Acordo mais ou menos umas onze horas, sozinho na cama, fico aliviado.Levanto, tomo um banho e saio. Encontro os cara na sala da boca.
-Até que enfim patrão, quase chamei a ambulância, kkk, os moleque tavam preocupados, Biel já ligou algumas vezes, mas avisamos que tu tava dormindo. Ele pediu pra tu ligar quando acordasse.- Beto fala.
-Porra, num era pra ter ficado aqui não, mas ja que fiquei pede aí um café, manda um vapor buscar, to na maior larica. - falo e sento.
Logo o vapor volta com café, refrigerante, dois x tudo, pão com manteiga. Gargalhei.
-Porra, to bem servido, mas se fosse assim todo dia já estava gordo igual ao Faustão...kkkkk.- sento e como a metade.
-Patrão, ja voltamos a usar o radio e trocamos os números de celular, tudo na atividade de novo. - Beto fala.
-Por falar nisso, quero saber quem foi o viado que deu meu numero de celular pra vadia da Loren, a mina quase liga quando estou com a outra la no Alemão, dixei ninguém passar meu numero.-falo com irritação.
-Pode deixar que descubro, depois informo pra tu. A mina deixou o numero do celular dela aí pra te entregar , ela saiu antes das seis da manhã.
-Marca aí no celular da boca, se essa porra de mulher ficar grudando em mim vou dar umas porradas nela. Vou nessa aí, volto pro baile sábado, Antes disso só se tiver uma guerra aqui, kkk..-faço toque com eles, e caio fora.
Vou direto pra casa, nem passo na boca, aviso o Biel que to por aqui e vou direto tomar um banho.
Desço em seguida pra cozinha e Nana esta limpando o quintal, la de fora grita que tem lazanha no forno, faço um prato e como. Vou pra sala e pego meu celular. To com saudade da minha pequena, vejo que ela não mandou nenhuma mensagem, num gosto muito dela me deixar de lado, ao mesmo tempo estranho esse pensamento porque odeio mulher me enchendo o saco, to ficando maluco, sei lá...kkk..melhor sair pra dar uma volta.
O sol estava trincando, desci na moralzinha pra ver como estava o movimento do morro. Cumprimento alguns, outros me param pra pedir ajuda, sempre faço minha parte, to aqui pra isso também, morador feliz num traz problema. Vejo uns moleque jogando bola na rua e desço da moto e vou lá bater uma bolinha. Logo o Biel cola junto e entra na brincadeira.
-Porra, que isso, num ta vendo as pessoas passando não? - ela diz nervosa porque a bola chutada foi parar na cabeça dela. Dou uma risadinha e chego junto.
-Mulher brava da porra, kkk, foi só uma boladinha, nada demais.- digo e ela bufa de raiva.
-Tinha ser esses marmanjos mesmo, se fosse só os pequenos não acontecia isso.- diz e joga a bola pros moleques.
-Nossa, nossa hein novinha, ta gostosa pra caralho. - tento me aproximar.
-O que pensa que esta fazendo? Ta todo suado, credo! Não encosta.- diz e se afasta de mim.
Acho graça dela se esquivar e corro e abraço ela só de sacanagem. Esfrego minha cabeça suada em seu pescoço, ela me dá uns tapas e os moleques riem da situação. Largo ela.
-Você ta ficando doido? Ta todo mundo olhando, o que vão falar de mim depois? Vão achar que sou sua marmitinha. Aff PH, você é sem noção mesmo! - e diz e começa a subir o morro. Vou atrás.
-Para de me chamar de PH caralho, toda vez que diz eu fico nervoso e você ta nem aí! E o que importa o que vão pensar? Devo nada pra ninguém aqui não, tu deve?- seguro seu braço e olho nos olhos dela.
-Me solta, agora vou ter que ir em casa e tomar banho, já que me sujou toda de suor. Isso porque eu só estava indo almoçar, agora vou me atrasar.- sai bufando de raiva.
-Marrenta, ainda te coloco no seu lugar! - grito e solto uma gargalhada. Ela fez cena mas sei que adorou que agarrei ela.
Dou um dez ali e me despeço dos manos, vou encher mais um pouco o saco dela. Pego a moto e saio pra casa dela, entro com minha chave, vou devagar pro banheiro e ouço o chuveiro ligado. Dá pra resistir não, quando me vê solta um grito de susto, antes que brigue comigo invado o box e agarro a cintura dela e a puxo pra um beijo. Esqueci até que estou de bermuda ainda.
- Você é um doido Pedro, nem tirou a roupa toda!- fala e enlaça os braços no meu pescoço.
-Devo estar doido mesmo, doido pra te fuder com força.- falo e invado de novo sua boca com minha língua.
Esse box ta ficando pequeno pra nossas trepadas, depois de um tempo levo ela toda molhada mesmo pra cama e ali me acabo naquela pequena foguenta. Me acabei de foder com ela, porra foi quase tres horas de sexo selvagem.
-Porra, Pedro, esqueci que era de tarde e eu tinha que voltar pro salão, você me deixa mesmo louca, olha a besteira que to fazendo!- ela diz e se veste com muita pressa, fico ali só dando risada do desespero dela. Nem se despedi de mim e sai correndo. Fico deitado ali sentindo o cheiro dela naquele quarto. Acabo tirando um cochilo.
Acordo e ela ainda não tinha chegado, visto minha roupa e vou pra boca, hoje vou dar uma folga pro Biel. Passo um rádio pro Samuca ir me encontrar la, tem que por os baguio em ordem, amanhã tem pagode no bar e sábado tem baile na Rocinha. Tenho que faturar pra repor o rombo que aqueles vermes deixaram no meu caixa.
-Fala aí patrão! Vai virar a noite aqui hoje?- Samuca entra e vai perguntando.
-Nóis dois vamos moleque, pode começar a trampar que a noite vai ser longa. Hoje tu num vai ser meu segurança não, vai ser meu braço direito aqui dentro, blz?- pergunto e olho pra ele.
Ele agiliza e começa a fazer a parte dele, melhor assim, preciso ficar de olho nesse viado! Tem alguma coisa errada, vou deixar ele perto pra observar melhor. Espero que seja só coisa da minha cabeça mesmo, mas é dificil eu me enganar. Lá fora a fila dos nóias querendo drogas já ta grande, saio e mando os vapores venderem logo pra não ter aglomeração na porta da boca. Eles obedecem e logo eles vão saindo.
Pego minha moto e vou abastecer as biqueiras com os seguranças atrás de mim. Até que o movimento ta bom mesmo. A noite parece que não passa, quanto mais eu corro, mais o relógio não anda, que porra, mano!
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Sem Escolha
RomantizmBeatriz, É difícil aceitar que a vida nos traga coisas do passado que não esperamos nem em um milhão de anos. Me chamo Beatriz, perdi tudo que a vida me deu , foi muito de repente, depois de um passeio fui tomada por um desespero em não saber mais...