Corte de Liberdade e Redenção

Kian

Levantei-me da cama para pegar minha camiseta do chão em meu corpo a marca da trajetória de suas unhas.

Quando ela acordou fiquei em silêncio esperando que voltasse a dormir, ou que pelo menos não gritasse comigo por tirá-la da banheira. Ela estava há uma hora no banho, e quando entrei pra falar com ela, sua cabeça repousava sob a banheira. Tirei-a da água a enrolando no roupão, dentre as roupas que cassian me trouxera havia uma calça de pano fino que lembrava um pijama, o roupão era curto e não cobria suas pernas, essa foi a desculpa que mina cabeça pervertida criou, olhei para o lado enquanto a vestia em seu corpo e ela nem se mexeu. A deitei sob a cama e fui me deitar perto dela.

Adormeci vendo seu lindo rosto e fui desperto por seus lábios sobre os meus, seu cheiro me atingiu-me em cheio.

Saber que só um roupão fino separava meu corpo do seu. Enlouqueceu-me.

Prendi a respiração, alguém bateu na porta talvez Amira. Abri meus olhos para olhar Vitani ela estava tão linda, quando seus olhos encontraram os meus uma onda de desejo passou como eletricidade por meu corpo.

Eu precisava dela, quando ela inclinou e seus lábios tocaram os meus, foi tão rápido e ela se afastou, mas eu precisava de mais.

Em seguida estávamos nos agarrando, ambos explorando o corpo um do outro, minhas mãos pareciam conhecer suas curvas tão bem.

Minha língua explorava seus lábios, seu gosto tão doce. Estava me enlouquecendo, Cassian dormia a um quarto de distância com paredes grudadas.

Maldito bom senso, eu não poderia toma-la para mim ali, não naquele quarto de hóspedes. Ela merecia muito mais e era o que eu estava disposto a dar.

- Eu quero isso, de verdade, mas não com crianças dormindo a um quarto de distância. - Eu sei que ela não entendia, e que ficaria com raiva. Mas não era certo. Não quando eu não a podia tocar da maneira como eu queria. Imagens do seu corpo se contorcendo de prazer passaram pelos meus olhos.

Avistei o cobertor em seus pés o puxei e a cobri.

- Boa noite Vi. - Seus olhos faiscaram de ódio. E foi quando eu pensei em ceder.

Mas logo sua respiração se tornou leve, ela estava dormindo. E como o desgraçado que sou, me arrastei até ela a puxei um pouco para a frente e me posicionei atrás dela é a abracei quando seu corpo se acomodou ao meu, soltei um suspiro.

Sonhei nossas visitas às outras cortes.

O sol entrava pela janela, aquecendo nossos pés, quando abri meus olhos Vitani estava virada para mim, com olhos me encarando. Por um momento pensei que ela fosse gritar. Mas apenas se aproximou de mim e se acomodou em meu peito. Seus olhos pareciam sempre mais claros a cada vez que os via. Seus cabelos longos se enroscavam em seus braços, sua pele parecia brilhar junto com o sol. Passei meus dedos sobre seus braços formando círculos, ela sorriu. E eu não precisava de mais nada.

- Bom Dia Vi. - Sorri para ela depositando um beijo em sua bochecha.

- Como você espera que eu tenha um bom dia com a porcaria de um beijo na bochecha Kian, pelo caldeirão. Tente de novo.

Algo faiscou dentro de mim.

A empurrei para que ficasse reta na cama, subi em cima de seu corpo. Depositei beijos leves em seu pescoço e fui descendo. Abri o roupão e continuei a explorar seu corpo com meus lábios. Sua pele se arrepiava a cada beijo que recebia. Quando cheguei a sua calça de tecido fino, ela suspirou.

Segui a trilha de beijos, para encontrar seus lábios.

- Meu autocontrole tem limite, não me faça ultrapassa-lo.