Treze.

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Jota 💣

Me sentei na escadaria colocando um balão pra subir e fiquei pensando.

Júlia era uma mulher quando queria, mas as vezes era uma puta criança imatura, namoral! Quando eu briguei com ela não foi pela Rita, foi por ela mermo!

A Rita é vacilona pô, chega na maldade mesmo, ela pode não ter revidado ali, mas ela vai se juntar com o grupo dela e vai pra cima da Júlia, nem sempre eu tô do lado dela pra proteger pô, imagina se ela tá junto do meu filho numa hora dessas?

Conversei com os manos, briguei comigo mermo e decidi que os melhor pra nós dois era um tempo separado cara, na pureza mermo!

Essa não é a primeira vez que ela vacila comigo, ela já passou quase 1 mês na idéia que eu tava traindo ela, nem olhar na minha cara olhou!

Eu amo ela, num quero separar, mas vai ser bom pô! Colocar as idéias em dia, sem tempo ruim.

Dormi na boca mesmo, no sofá. De manhã acordei e fui direto pra casa da irmã, cheguei lá e fui logo recebido por dois menor de pijama.

Jota: E aí.- Me abaixei e fiz toque com eles.- Tudo na tranquilidade?

Jonas: Sim papai.- Beijei a cabeça dos dois.

Rafa: Olha meu pijama tio.- Girou e eu vi o pijama dos carros.

Jota: Tá lindo menor, cadê a bruxa da tua mãe? - Eles se olharam e riram.

Rafa: Não fala assim tio.- Cruzou os braços.

Bru: Isso mesmo filhão.- Chegou pegando ele no colo.- Quer o que?

Jota: Bom dia, irmã.- Beijei a testa dela.

Bru: Vem tomar café.- Saiu na frente com o Rafael e eu peguei o Jonas seguindo pra cozinha.

Jota: É o seguinte, briguei com a surtada de novo.- Ela me olhou.- Pra nós não ficar brigando na frente do menor, pra não fazer mal a ele, se ligou? Eu vou passar um tempo fora de casa, até o bagulho ficar bom de novo.

Bru: Em certas partes, você tá certo! Iria fazer muito mal pro Jonas, mas é muito precipitado João, ela vai ficar mal.

Jota: E eu não? Porra Bru, é no máximo uma semana pô! Eu amo ela, vai ser bom esse tempo pros dois! - Ela respirou fundo e assentiu.- Pega umas roupas pra mim lá?

Bru: Eu não, não sou tua empregada.- Deu os ombros.- Vão lá e conversem.

É foda essa menina. Estranhei o maluco do P2 não tá mas ela disse que ele saiu logo cedo, fomos andando pra casa, eu entrei e ela ficou na sala com os meninos, fui abrir a porta mas tava fechada ainda.

Jota: A porta tá trancada, vai lá. - Bufei e Bruna subiu.

Fiquei brincando com os meninos até as duas descerem, Júlia me olhou com a cara de choro logo e Bruna saiu com os meninos, respirei fundo e chamei ela pra sentar do meu lado.

Jú: Olha João, eu sei que eu sou louca, maluca, mas me perdoa, eu tenho medo de perder você, e essa não é a primeira vez que ela veio jogar piadinha pra mim, eu não tenho sangue de barata pra escutar calada não, poxa! Você vai se separar de mim por uma coisa besta? Uma coisa que não chega nem perto do que a gente viveu nesses 3 anos.- Começou a chorar e eu cocei a cabeça.

Jota: Pô Júlia, quem disse que a gente vai separar? Que nada cara, escuta primeiro. Nesses meses a gente só briga pô, tu acha que isso faz bem pro nosso filho? - Ela negou.- Então cara, é só um tempo pra nós dois se acalmar, pra nós se resolver, entende? Eu te amo cara, amo muito, jamais vou te deixar. Mas agora nós tá melhor separado por um tempo, eu não quero que nós brigue toda vez que eu chego em casa, quero nós bem!

Jú: Promete não me deixar?

Jota: Promete que não vai ficar chorando pelos cantos? - Ela sorriu assentindo.- Vem cá!

Ela sentou mais perto e eu beijei ela, vai ser foda ficar sem ela, mas garanto que quando nós voltar vai ser melhor que antes!

Jota: Tenho um bagulho pra tu! - Ela abriu aquele sorrisão.

Jú: O que?

Jota: Surpresa, bora lá.- Levantei e ela também.

Jú: Vou tomar banho.- Segurei ela.

Jota: Ninguém vai olhar, bora logo, tenho que ir pra boca.- Ela tava só com uma blusa minha, que deixava ela gostosa pra porra.

Peguei a chave do meu carro e segui até o postinho, assim que ela viu que o bagulho já tava pronto ela sorriu com os olhos brilhando.

Jú: Sério? Já tá pronto? - Perguntou toda boba.

Jota: Claro né, doutora Júlia Fernandes.- Ela sorriu.

Jú: Obrigada, João Pedro Fernandes.

Lá No Morro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora