Trinta e oito.

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Jú 🌻

Cheguei em casa 01h da madrugada, morta. Me sentia um lixo por um lado e pelo outro eu me sentia feliz por ter conseguido salvar vidas, principalmente a da Mayara.

As sequelas podem vim sim, mas pelo menos ela vai tá viva. O Carlos chorou quando eu disse, mas ele logo percebeu que poderia adotar também, a coisa mais linda.

Jota: Tá bem? - Me assustei e coloquei a mão no peito dando um pulinho pra trás.

Jú: Aí.- Ele riu fraco e veio pra minha frente.- Tô sim e você?

Jota: Pode pá, vai tomar banho lá, voi descolar um rango.- Beijou minha testa e eu assenti subindo as escadas.

Tomei um banho longo pra tirar todas as coisaa ruins do meu corpo, lavei meu cabelo e tudo mais. Sai do banho me sentindo mais leve, coloquei uma blusa do João e o short do pijama me jogando na cama.

Fiquei cheirando a blusa dele sentindo a paz que só o cheiro dele me dava, a porta foi aberta revelando o João com várias sacolas do Burger King, abri um sorriso e ele sorriu de lado colocando tudo na cama.

Jú: Já falei que você é o melhor? - Peguei um hambúrguer.

Jota: Nem precisa.- Ri.- Toma, minha rainha.

Ele colocou a coroa do BK na minha cabeça e eu sorri olhando pra ele, ele sentou do meu lado e começamos a comer em silêncio.

Depois de comemos eu ia levar o lixo lá pra baixo, mas ele não deixou, então ele que levou.

Era estranho o João atencioso, não que ele não fosse, mas era poucas vezes, mas eu amo ele assim.

Escovei minha boca e ele logo voltou quando eu terminei pentear meu cabelo molhado, me deitei na cama de bruços e ele do meu lado, já tava tudo escuro, só escutava nossas respirações.

Jota: Eu sei que teu dia foi puxado, o meu também, foi uma merda sem você do lado.- Falou baixinho.

Jú: Eu cheguei a achar que eu não ia conseguir.

Jota: Tu consegue o que quiser morena, tu já aguentou várias barras sozinha, tu é forte, tu sempre vai conseguir.

Jú: Eu queria que você tivesse lá pra me abraçar.- Ele riu beijando meu ombro.

Jota: Eu sei que as vezes eu sou fechadão né? - Balancei a cabeça positivamente.- Mas tu sabe que eu te amo e pronto.

Jú: Ogro.- Segurei o queixo dele dando um selinho que se transformou em um beijo rápido.

Jota: Tira a blusa.- Falou no meu ouvido.

Eu não tava com nenhuma vontade de sexo, mas mesmo assim eu tirei, como eu tava de bruços, meus peitos ficaram esmagados entre eu e a cama.

Jota: Pela tua cara não tá nem afim de sexo.- Riu beijando minhas costas.

Jú: Eu deixo você comandar.- Ele soltou uma gargalhada baixa.

Jota: Quando tu não quer uma coisa, mesmo que eu queira pra caralho, é só dizer não pô. Eu vou sempre te respeitar, firmeza?

Jú: Firmeza.- Sorri e ele sentou na cama.

Ele começou a fazer massagem nos meus ombros, suspirei e relaxei, ele começou a beijar minhas costas me fazendo arrepiar, virei de frente e os olhos dele vidraram nos meus peitos.

Jú: Faz na frente também.- Falei em um tom malicioso.

Jota: Tu provoca pra caralho não é, mermã? -  Falou com a voz rouca e eu sorri.

Lá No Morro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora