Quatro.

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Lukas 🔞

Peguei minhas coisas e entrei no carro indo pra casa da Bruna que era praticamente do lado da minha, da porta eu já escutei o choro do Rafa, entrei na casa e ela balançava ele de um lado pro outro chorando junto a ele.

Lk: Pô meu amor, vamos.- Limpei as lágrimas dela rapidamente e peguei a bolsa com os documentos dele.

Entramos no carro sem tempo de nada, no carro ele ainda chorava e eu tava a mil pro postinho.

Lk: Fala pro pai aonde tá doendo.- Segurei a mão dele olhando pro caminho.

Rafa: Minha ca...cabeça, meu co..rpo todo papai.- Falou em meio a soluços.

Pela terceira vez na minha vida meus olhos se encheram de lágrimas rolando algumas pelo meu rosto, Bru chorou mais ainda e finalmente chegamos no posto e já entrei invadindo pedindo um médico, logo levaram ele e eu me sentei com a Bruna chorando no meu colo.

Bru: Como eu não percebi antes? Que merda.

Lk: Tu ia saber como cara? Que nada Bruna, não é culpa de ninguém! - Passei a mão pelo cabelo dela até chegar no pescoço que também tava quente pra caralho.-Tu também tá com febre.

Bru: Não é nada demais, já passa.- Fungou.

Me levantei pegando ela pelo braço, levemente, e levei ela pro primeiro médico que eu vi ali. Troquei umas idéias com ele e ele levou ela pra tomar soro, a desgraça não comia a uns 2 dias cara, vê se pode? Fico pistola com isso.

Ligação 📱

Lk: Aí cuzão, acaba a farra! Tua mulher e meu pivete tá no postinho agora.
P2: Desgraça, eu sabia que ela tava mal, teimosa da porra. Tô chegando, valeu.

Ligação 📱

Fiquei sentado sozinho ali olhando pro nada até o tio que levou o Rafa chegar do meu lado.

Lk: Fala aí tio, meu pivete tá como? - Me levantei.

Médico: Bom, o Rafael não tem nada demais! Bastava dar o remédio e esperar algumas horas até o efeito passar, creio eu que vocês ficaram muito desesperados então nem pensaram nisso! Mas fizeram o certo de trazer ele aqui, se chegasse a 39 graus ele podia ter uma convulsão. Eu recomendo esses remédios e uma boa alimentação pra ele.

Respirei fundo deixando um sorriso escapar, ele me entregou a lista com vitaminas e remédio e me levou pro quarto do meu pivete que dormia todo encolhido, dei um beijo na testa dele pegando ela no colo, o que foi difícil já que ele dormia e eu não queria acordar. Fui caminhando até aonde a Bruna estava, ela tava falando com médica, assim que me viu sorriu e veio até nós.

Bru: Ele tá bem? - Passou a mão pelo cabelo dele.

Lk: Tá, só comprar esses bagulhos aqui! Vou providenciar pra já, beleza? - Ela assentiu e fomos pro meu carro.

Parei na casa dela e fui abrir a porta pra ela descer com o Rafa, e levei ela até a porta, P2 já tava lá sentando e assim que viu eles se levantou.

Bru: Obrigada Lukas.- Beijei a testa dela.

Lk: Que nada, nossa cria pô! Sempre vou tá disponível, já já mando os bagulhos dele.- Ela sorriu e eu fiz toque com o P2 indo pro meu carro.

Lá No Morro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora