** Capítulo 4 **

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Pov. Axel

- “Que bebê mais bonito, olha mamãe!” - diz uma menina, com pele morena e os cabelos cheios de cachinhos, seus grandes olhos castanhos olham para os meninos com fascinação, se aproxima onde eles estão com sua mãe.

-  “Ana não toque nos bebês sem a permissão dos seus pais” - a mãe da menina chama a sua atenção em voz baixa.

Hannah observa a menina e lhe dá um sorriso e essa é a aprovação que a menina esperava para se aproximar.

- “Mas que bonito você é, seus olhos são iguais o mar e suas bochechas rosadas são suaves, você é lindo” - elogia o bebê enquanto acaricia as bochechas de Jeremy, e ele dá um sorriso desdentado mostrando todo o seu encanto. - “Sim, você é lindo, os dois são” - ela sorri olha pra cima. “Posso segurá-los?” - Hannah olha para a menina cheia de confusão e fica em silêncio.

- “Por agora não” -  digo e todo entusiasmo da menina se evapora quando escuta a minha resposta, mas antes de ir dá um beijo na bochecha dos gêmeos e diz mais algumas besteiras pra eles.

Chegamos em casa ao cair a noite, finalmente as coisas não saíram tão mal como eu pensei, mas o interesse das pessoas estavam acabando com a minha pouca paciência, alguns foram tão atrevido de se aproximar para admirar as tatuagem que estão em meus braços. Hannah só me dizia que assim era a cultura daqui, que as pessoas eram amáveis e se interessam pelos outros, se elas vê alguma coisa diferente eles se aproximam para investigar como um agente do FBI.

Eu sabia disso, mas a amabilidade dessas pessoas tira a minha paciência, muito menos gosto que esteja ao meu redor com a sua duvidosa humildade. Não sei porque eu continuo perdendo o meu tempo pensando em coisas que não me acrescentam valor.

Eu tenho procurado um lugar onde eu posso fazer uma réplica do meu clube nesse lugar é um pouco arriscado, mas me manterá ocupado por alguns meses nesse novo projeto.

Um dos meus novos homens me sugeriu um lugar por aqui, fica a uma hora e meia daqui de casa, é perfeito, não é muito perto mas também não é muito longe, é na medida.

O relógio marca oito e meia da noite, justamente na hora que os meninos vão dormir, apesar de passar um tempo com eles não afasta as más lembranças, não sinto vontade de ficar com eles neste momento, para que eles não sintam as más vibrações e meus tormentos os afetem. Eles são muito jovens para carregar a culpa que levo sobre os ombros, é um grave erro mas eu me considero egoísta por mantê-los de baixo do mesmo teto.

Não estou seguro de que vou conseguir manter o controle ao lado de Hannah, o melhor é eu me fechar junto com os meus tormentos, até que eu possa mantê-lo outra vez dentro do limite permitido.

Fico observando o teto, as horas passam devagar, parece ser uma eternidade para amanhecer, mas a espera vale a pena.

Começo a descer as escadas, mesmo ainda estando escuro em todo lugar, não impede de chegar até o primeiro andar sem nenhum problema.

Caminho até a porta de trás e me perco na paisagem magnífica que me presenteia esse pequeno paraíso, todas as árvores mantém o verde, inclusive no inverno faz frio, mas não um insuportável, eu comparo com uma brisa fresca, não cai neve mas é uma maravilha.

Na pesquisa que eu fiz pela a internet, esse país possuem vários territórios também que não é necessário ter neve para ver, sempre congela nos famosos picos Duarte, no final e começo do ano, faz frio como se tivesse caído várias polegadas de temperatura. Não posso ir lá com minha família, os meninos podem ficar doentes, talvez quando ele forem maiores, eu os levarei para explorar esses lugares.

A Vingança 3: A Crueldade do Pecado (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora