A Vingança 3: A Crueldade do Pecado (Completo)

** Capítulo 8 **

Esse capítulo contém conteúdo sexual...

Pov. Axel

Os planos para abrir o clube tem tomado um bom rumo, eu encontrei um bom local o qual enche as minhas expectativas de contratar arquiteto, pedreiros, pintores, decorador, entre outras coisas. É bastante tedioso, contratei uma empresa que sua especialidade, é o que realmente preciso e eles tiram todo o potencial do lugar, eles me mostraram algumas fotos dos seus trabalhos e realmente fiquei assombrado.

- “Preciso comprar algumas coisas para os meninos e vou aproveitar a ocasião para comprar algumas coisas pra mim.” - suas palavras me tiraram dos meus pensamentos.

- “Esta bem, você se importaria de que eu os acompanhe?”

Eu não gosto da ideia de ir às compras, jamais comprei nada, sempre mandei que outras pessoas fizessem por mim, mas sempre tem a primeira vez para tudo.

- “Sim, está bem.”

Depois daquela conversa, ela tem se distanciado um pouco, sei que eu tenho que ter paciência e tato. Mas demônios isso é difícil.

Me sinto como uma vespa atraída pela luz, mesmo sabendo que irá se queimar se continuar por esse caminho, sem olhar pra trás, pra essa horrível realidade.

Colocamos os gêmeos nos carrinhos e vamos caminhando pelo centro comercial. Em algumas lojas que temos entrado toda a atenção se voltou pra mim, é tedioso que as pessoas fiquem que nem idiotas olhando para a minha pele cheia de tintas.

Ignoro suas existências e coloco os meus óculos escuros. Que pessoas irritantes, inepta e incompetentes.

As pessoas da rua ficam contemplando a minha figura, eu bufo farto de sua estupidez. Entendo que tenho uma bonita família e uma mulher gostosa, e essa calça ficam que nem uma segunda pele nela.

O volume que está entre as minhas pernas, não me deixa confortável, está difícil de suportar. Tenho que dominar a fome que o meu corpo tem por um pouco mais dela.

Demônios!

Para afastar meus pensamentos do rumo que está tomando, fixo os meus olhos em qualquer lugar mas volto a observar aquelas curvas. A força de vontade não está servindo mais, quero tê-la mais uma vez.

O resto da tarde, passamos de loja em loja para comprar coisas para os meninos, mas isso não acabou com o meu desejo. Estar tão perto dela, sentir o seu perfume, tira o meu juízo.

No carro foi uma tortura até chegar em casa, entrei sem ajudá-la com os meninos e me tranquei em um quarto. Isso não foi uma boa ideia, me sinto sufocado, jogo os óculos em qualquer lugar e tiro a minha camiseta, mas eu ainda me sinto incomodado.

- “Axel?” - cada partícula do meu corpo reage com sua suave voz. Mas que porra!  Eu não respondo o seu chamado, não me sinto o suficientemente controlado para isso. - “Axel, o que está acontecendo?”

-  “Eu quero ficar sozinho.” - meu coração está acelerado, se ela passar por essa porta eu estou perdido.

O som da porta sendo aberta e o cheiro do seu perfume indica o que eu mais temia, eu começo a tremer dos pés à cabeça.

- “Axel, você não parece bem.” - eu me viro para enfrentar a minha pior loucura. - “Você está tremendo, você não está bem.” - ela toca a minha testa.

- “Hannah...” - eu digo pouco segurando a sua mão.  - “Saia daqui, eu não posso...” - a minha voz falha.

- “Axel temos...”

Eu não deixo ela terminar, junto os nossos corpos e reclamo os seus lábios famintos. Um gemido sai ao saborear os seus doces lábios.

Tento seguir o beijo, suas mãos pressionam o meu peito tentando por distância entre nós, agarro sua nuca para aprofundar o beijo. Ela bate o seu punho em minha costela, me separo uns milímetros, seu rosto está cheio de lágrimas e me faz entender que foi a pior coisa que  fiz.