Oi pessoas lindas, venho me desculpar por ter demorado a postar, essa semana foi um pouco complicada para mim, eu não estava tendo cabeça para me concentrar e escrever, houve muitos problemas que realmente tirou a minha concentração, mas enfim...
Um capítulo ficou pronto, ele foi feito com muito carinho e espero que vocês gostem!
Beijos!
_______________________________________________________________________Pov. Axel
O Doutor saiu do quarto e eu me aproximei dele com Jeremy em meus braços.
- "Senhor, o seu filho não tem nada grave mas se não for tratado pode ser fatal. O seu filho tem dengue que é um vírus transmitido por um mosquito chamado aedes aegypti. Os sintomas são iguais aos de um resfriado, que são febre, dor de cabeça, dores no corpo, entre outros... Vocês fizeram o certo em trazê-lo para o hospital, tivemos sorte em não ter tido uma hemorragia, e isso é um bom começo. Ele precisará fica internado por pelo menos 72 horas, ele será medicado e ficará em observação constante até que a infecção passe. Só nos resta esperar que o seu corpo reaja ao medicamentos, essa doença é mais comum em países tropicais, também influencia na mudança de ambiente. O sistema imunológico dele ainda é baixo e pode ser que com o tempo ele se acostume" - o médico termina a sua explicação e isso não me deixa tranquilo.
Eu só vou conseguir ter um pouco de paz quando o meu filho estiver fora desse fodido lugar.
- "Eu quero vê-lo" - isso não foi um pedido foi mais uma ordem, ele assente e nós caminhamos por um corredor que nos levará ao quarto.
- "Como o caso do seu filho não é tão grave, estamos mantendo ele distante dos outros, para que a sua recuperação seja mais rápida. Como seu filho ainda é muito pequeno estamos tomando as medidas necessárias para que o caso dele não piore" - nós paramos em frente quarto 405. - "O que sugerimos é que não fiquem muitas pessoas no quarto. Em meia hora eu voltarei, também sugiro que vocês tomem as medidas necessárias para que o seu outro filho não seja infectado pelo vírus. Como por exemplo use repelente nele, você pode também ir até a recepção pegar um folheto informativo, lá você encontrará o passo a passo para evitar a proliferação do mosquito em sua casa" - ele termina de falar e sai.
Jacob parece ser ainda mais pequeno deitado naquela cama, ele está mais tranquilo do que o normal, assim como o médico disse ele está tomando soro. Ao seu lado encostada na cama está Hannah, o seu aspecto não é dos melhores nesse momento.
Ela ainda está usando o pijama, eu me maldigo mil vezes por ser tão estúpido, não dei nem tempo dela se trocar. Eu sou mesmo um idiota eu nem sequer deixei ela respirar, ela só está usando um fodido shorts de algodão e uma camisa de manga comprida.
Me aproximou da cama, ela abre as suas pálpebras, ela se senta direito leva sua mão na cabeça de Jacob para checar a sua temperatura e suspira abatida. Jeremy se remexe no meu colo balbuciando para chamar sua atenção.
- "Ele ainda está com febre, a enfermeira acabou de medicá-lo, Axel isso parece que não serve para nada" - sua voz se quebra. - "Não é nada agradável vê-lo assim, não consigo suportar" - seus olhos se enchem de lágrimas tampa a sua boca para abafar o choro.
Eu me aproximo dela, Jeremy estica os seus bracinhos e ela o pega que quando chega no seu colo, coloca a cabeça no peito de sua mãe e ainda faz algo que eu não tive coragem de fazer. Consolar a sua mãe.
- "Olá meu amor, não se preocupa com o seu irmãozinho, ele vai ficar bem." ' ela sussurra entre lágrimas.
Me sinto frustrado e impotente por não fazer nada pelo meu filho. Saio do quarto completamente frustrado e vou atrás do médico que nos atendeu. Quando o encontro não penso no demais movimentos e acabou o segurando pela gola da camisa.
- "Eu só vou dizer uma vez e espero que você mantenha sua mente aberta, para que você possa entender cada uma de minhas palavras. Meu filho tem que estar saudável antes que a minha paciência se esgote" ' aproxima o seu rosto enfatizando as minhas palavras. - "E te advirto eu não tenho muita" - eu o salto bruscamente para voltar para o maldito quarto onde o meu filho está.
As paredes me asfixiam, me sinto um animal, desesperado, com vontade de destruir tudo ao meu redor. Já estou há várias horas aqui neste maldito lugar e estou a ponto de explodir. Maria levou Jeremy para casa, já que eu não quero que ele acabe se infectando com uma bactéria ou vírus e acabasse doente também, uma criança saudável não tem porque ficar em um hospital
- "Mantenha acalma o desespero não vai te levar a lugar nenhum" ' ela diz um pouco mais calma em quanto tempo possa Jacob vai melhorando, coisas insignificantes, mas para mim são pequenos passos que vai levar a sua recuperação total.
- "Não me diga nada nesse momento, eu não possuo controle adequado, acho que eu deveria sair para tomar um pouco de ar, sinto..." - fecho a boca antes que eu começasse a falar demais.
Odeio as clínicas, hospitais, tudo que tenha a ver com médicos, agulhas e medicamentos. Meu estômago estava revirado eos enjôos não param de ir e vir. Isso afeta o meu sistema nervoso.
- "Você está andando sem parar um segundo, gastando energia, calado, pensando, você está estressado, não dormiu muito e não comeu nada. Como você acha que vai está depois de fazer o seu corpo passar por isso?"
Essa mulher s cada dia me surpreende mais e a maldita culpa maltrata o meu existir, me lembrando que eu não a mereço. De toda maneira, ela tem razão, mas eu não posso comer nesse lugar, meu corpo não vai suportar, me sentirei indisposto se eu comer alguma coisa aqui.
- "Axel, Jacob está bem comparado a algumas horas" - ela diz mas não dou o braço a torcer.
Dou as costa para ela, ainda sinto seu corpo perto, cada pelo do meu corpo se eriça. Fodidamente isso não é um bom sinal.
- "Não se aproxime" - eu suspiro.
Deixo cair os ombros quando suas mãos tocam as minhas costas, ela encosta sua testa em mim. Estou malditamente perdido.
- "Você precisa comer, tem que ir para casa. Preciso de roupa, Maria vai preparar uma bolsa com tudo que eu preciso, mesmo você querendo ficar eles não vão deixar. Aproveite tome um banho, come alguma coisa, durma um pouco e mais tarde você pode voltar passar um tempo conosco." - eu me viro para olhar pra ela, nossos olhares se encontram, nos submergimos em uma estranha conexão. - "Você precisa cuidar do Jeremy, qualquer coisa vou estar com o celular" - eu a seguro pelos ombros, seus olhos se arregalaram, ela tem medo refletido neles. Todo esse tempo, ela está fodidamente perto de mim mas ainda tem medo.
Sou tão egoísta por querer o que eu não posso ter. Eu desço as minhas mãos acariciando os seus braços até chegar em suas mãos, as quais tremiam, aperto minha mandíbula desgostoso, abaixo os meus olhos e olho para onde se encontra nossas mãos unidas.
Ela acalma o seu tremor e aperta as minhas mãos.
- "Limpe a sua mente, não pense em coisas negativas, cuide de um dos nossos bebês enquanto eu cuido do outro" - ela diz e eu assinto.
Não sei que merda me deu, mas acabei olhando os meus lábios com os de Hannah. Ela ficou surpresa e não teve nem tempo de raciocinar.
O sabor dos lábios de Hannah é tão maravilhoso que eu solto um grunhido de puro prazer, beijá-la é como tocar no mesmíssimo paraíso, sou transportado para outro mundo, um mundo de desejo, prazer e luxuria.
Com o resto do autocontrole que eu ainda tenho, eu me afasto dos seus lábios, nós dois estamos com a respiração irregular. Confuso eu saio daquele nefasto lugar.
Mando uma mensagem de texto para Luiz, para que ele mande alguns homens para se cuidar da minha mulher e filho.
Entro no meu carro e saio dirigindo em direção a minha casa.
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A Vingança 3: A Crueldade do Pecado (Completo)
Romance3° livro da Saga A Vingança Sinopse: Perdoar a si mesmo é um martírio, e ainda mais quando passa dia após dia e a pessoa que você mais machucou, agisse como se nada tivesse acontecido na sua frente.