Pov. Axel
Suas palavras se gravaram em minha mente, essa menina que fodidamente destruí a vida, eu a fiz infeliz inclusive quis que morresse, sente algo por mim e não é qualquer sentimento. Ela me ama!
Malditamente ela sente amor por mim.
Sorrio como um idiota com essa revelação, é surpreendente como o seu corpo reage ao meu toque, é como uma viciada quando recebe sua dose diária. Ela esta relaxada entre os meus braços e reprimi a vontade que eu tenho de tocar algumas partes de sua anatomia.
Se controle seu filho da puta, tanto o seu filho quanto sua mulher estão em perigo, para que você esteja pensando em tê-la, segure essa vontade que você tem e a mande voar para longe...
Não vou nem falar sobre a atitude de merda que eu tive com ela hoje e por minha estupidez de não medir as minhas palavras. Já que com a forma que eu me expressei foi o suficiente para o doutor me advertir que se ela passasse mal novamente o bebê não chegaria ao quarto mês de gestação.
Bravo Axel, cada vez mais, você esta mais podre.
Sua respiração me mantém acordado, vê-la dormir é um deleite grato. Vale a pena as horas perdidas de sono, por gravar cada detalhe do seu lindo rosto em minha memória.
Sem mais complicações, o doutor deu alta para Hannah, ela precisara ficar de repouso pelo resto da gravidez ou ela perderá o nosso filho.
Pelo bem de ambos tenho que manter as minhas emoções sob controle, qualquer sobressalto ela não suportará.
Ontem estive muito atarefado e não pude ver os gêmeos. Eles estão muito agitados por não ver a sua mãe por vários dias, mas é pelo seu bem. Ela não pode ser submetida ao estresse, gritos e a bagunça por parte dos meninos.
Tento dar o melhor de mim, algumas vezes quero mandar tudo ir a merda, mas o que vale é o fodido esforço.
Reiniciei a minha rotina, ocupar a minha mente e manter a estabilidade dessa casa.
Acordo antes do amanhecer, corro durante uma hora, faço flexões e outros tipos de exercícios, ao terminar o meu ritual nado por quinze minutos. Um pouco exausto entro na cozinha, voltar a fazer tanto exercício é. um pouco pesado, mas agradável.
Tomo a minha bebida de proteínas, Maria faz a sua parte, não tenho o porque me queixar dela, ela aguenta todas as barbaridades que sai da minha boca e olha que não são poucas.
Subo as escadas, estar neste quarto relaxa cada parte da minha existência, não negarei que somos os vícios um do outro, ambos precisamos um do outro, mesmo eu sendo um desgraçado sem valor, mas somos tal para qual.
O seu corpo esta coberto pelas mantas que se mexe de vez enquanto com uma delicadeza assombrosa. Não é que ela fosse bruta mas depois do susto e das notícias que recebemos, ela esta um pouco mais cautelosa fazendo menos movimentos, posições e atitudes. O principal para ela é manter o bebê vivo.
- "Axel"
Merda, não consigo me acostumar com a sua voz suave assim que ela acorda. Ela é tão sexy que tenho que lembrar como respirar, termino de colocar a minha cueca, sei o que ela quer, é um fodido costume que me faz o idiota mais feliz, é um curto lapso de tempo que eu aproveito para ficar assim com ela.
Descubro suas costas, me deito atrás dela e a abraço, a camiseta do seu pijama fica justa em seu corpo e esses pequenos shorts de algodão, submetem o meu juízo a prova.
Não posso continuar com esses pensamentos já que o meu amigo aqui em baixo despertará muito feliz procurando o lugar dele...mas antes que eu arrisque tudo isso e acabar me submetendo a um panorama mais perigoso ainda, seu corpo.
Roço seu braço com as pontas dos meus dedos durante uns minutos. A minha mão chega ao seu ventre, levanto um pouco a sua blusa e cubro a sua barriga com a palma da minha mão aberta. Acaricio o seu ventre, fazendo leves círculos, isso a relaxa bastante, com cuidado deposito os meus lábios em seu ombro indo ate o seu pescoço, me detenho várias vezes na curva do seu pescoço, respiro a sua essência. É essa essência que me faz voar para um paraíso longe da realidade.
Ela suspira relaxada e agradecida, o maior problema esta nas minhas calças ao ter a sua bunda colada no meu pau. Minhas bolas sofrem, devo segurar toda essa tensão pelo bem deles. Ah bendita mulher, quando tudo isso terminar, te foderei até não poder mais.
Ela se vira um pouco com a minha ajuda, sua testa esta colada no meu queixo, seus seios estão próximos do meu peito, contínuo minha rotina acariciando as suas costas, seus olhos me observam curiosos com aquele brilho que a caracteriza e faço um caminho de beijos desde a sua testa até chegar aos seus deliciosos lábios. Um inocente roçar de lábios é o suficiente, se o aprofundar um pouco tudo irá a merda.
- "Bom dia" - sussurro sem desviar o olhar, mantenho a minha mão em seus quadris.
Depois do meu cumprimento, ela sorri de lado, ela afunda as suas mãos em minha áspera cabeleira, é tão bom senti-la tão perto, misturar nossos hálitos e ficarmos presos em nosso mundo, me da água na boca de tão apetitosa que ela esta.
Vamos Axel, nem quando você era um fodido adolescente, molhava as calças para fazer isso agora. O efeito que essa mulher tem sobre mim é absurdo e assustador.
- "Bom dia" - ela molha os seus lábios. Inferno, essa mulher acaba com a minha pouca força de vontade. - "Quero ver os meninos, sinto muita a falta deles" - ela coloca a sua testa em meu tórax. Ela toma uma respiração profunda, sinto como ela se detem e solta o ar devagar, essa é uma das várias manias que ela tem.
- "Não é apropriado que os meninos venha, você sabe como eles ficam toda vez que te ver, é como se tivessem injetado uma injeção de adrenalina neles. Pelo menos Jacob vai com um pouco mais de calma, mas Jeremy, é como se fosse um pequeno furacão e sempre se lança em cima de você. Sei que eles são apenas bebês e que não tem controle do que fazem, não quero que aconteça nenhuma desgraça." - digo e aquelas duas esferas me observam com um brilho intenso, seus olhos se cristalizam. Maldição!
- "Mas...mas quero ver eles, é...que sinto muita falta deles, por favor eu quero vê-los nem que seja por cinco minutos." - ela suplica com a voz quebrada.
O que eu menos quero é que ela fique triste e como seu parceiro, irei fazer o que ela me pediu.
Irei deixar ela ver os meninos.
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A Vingança 3: A Crueldade do Pecado (Completo)
Romansa3° livro da Saga A Vingança Sinopse: Perdoar a si mesmo é um martírio, e ainda mais quando passa dia após dia e a pessoa que você mais machucou, agisse como se nada tivesse acontecido na sua frente.