15° Capítulo

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Ele é pego de surpresa, mas logo suas mãos estão em minha cintura e me prensando na parede, senti tanta saudade do seu beijo, que não posso impedir dos gemidos saírem, suas mãos descem para minha bunda a apertando.

Subo e entrelaço minhas pernas em sua cintura, ele explora cada canto de minha boca com saudades.

-Senti... Tanta... Saudade. -Diz a cada beijo que deposita em meu pescoço. Gemo quando ele me olha. -O que você quer Mary? -Reviro os olhos e ele sorri. -Diga! -Manda e eu suspiro.

-Quero que você me foda com força. -Nem penso quando falo e a cara dele quando digo é muito engraçada. -Não queria que eu falasse?

-Se é isso que você quer, então é isso que vai ter. -Fala e eu passo meus braços por seus ombros enquanto ele me leva para cama.

Se deita por cima de mim nunca parando os beijos, não sei descrever o quanto que eu necessitava do seu toque. Suas mãos passeiam por todos os lugares de meu corpo e acho que isso está demorando demais.

Mudo as posições ficando por cima e me sento em seu colo quando ele se senta, tiro sua camisa jogando em algum lugar do quarto, ele logo tira o meu cropped e sorri por estar sem nada por baixo.

-Por favor... -Gemo quando ele suga meu seio e penetra dois dedos.

-Estou começando a amar essa saia. -Fala ainda me sugando.

-Gui... Ai, idiota. -Xingo quando ele me joga de volta no colchão.

-Senti saudades desse apelido. -Diz me olhando e eu reviro os olhos. Ele sorri e beija toda a extensão do meu corpo tirando a minha saia junto com a calcinha, fico nua de baixo dele que apenas me observa. -E claro que senti saudades do seu corpo.

-Anda... -Falo com os olhos fechados e grito em surpresa quando sinto sua língua quente, minhas mãos vão para seus cabelos puxando e o fazendo gemer, aí já deve saber o que aconteceu em seguida.

***

Fico nos seus braços depois de acordar, fico relembrando tudo o que passamos, o quanto sofremos e o quanto superamos.

-No que você está pensando? -Olho para cima depois de terminar de contornar o meu nome.

-Nada... -Ele beija minha testa.

-Eu te conheço muito bem para saber que está mentindo.

-Estava pensando em tudo que passamos... Como fui capaz de, sei lá... Duvidar de você.

-Ei, eu te entendo. Se eu estivesse no seu lugar também iria ficar puto. -Sei muito bem disso.

-O que faremos agora? -Me sento e ele faz o mesmo ficando um pouco mais atrás, passando seus dedos por minhas costas.

-Você vai voltar para casa. -Beija meu ombro.

-Não sei... A Tris vai ficar sozinha aqui novamente e ela estava tão feliz com a minha chegada.

-Amor, ela fica todos os dias aqui sozinha. -Eu o olho.

-Vou conversar com ela. -Ele acena e volta a se deitar. -Levanta e se troca, são 14:00 e esse é o horário que as aulas dela acabam.

-Mandona. -Revira os olhos e se levanta, o vejo completamente nú e mordo o lábio com essa visão, ele coloca a calça e quando está colocando os sapatos eu me troco, a porta se abre quando coloco a camiseta.

-Boa tarde... Nossa. -Fala admirando o corpo de Gui.

-Não baba não. -Dou risada e ela me olha.

-Ei, aquele é o seu nome? -Olha bem e eu aceno amarrando meu cabelo.

-Precisamos conversar. -Ela coloca suas coisas ao lado de sua cama.

-Sobre? -Nem se importa em tirar a camiseta na frente dele, sorte que está de top.

-Quando que fez essa tatuagem? -Olho para a tatuagem de borboleta no fim da espinha dela.

-O que? -Ela se vira rápido assustada.

-Você ouviu, quando que iria me contar?

-É... Mary, eu sei que prometi fazer minha primeira com você, mas é que o Edgar é tão lindo. Não briga comigo.

-Não vou brigar, só vou querer que faça duas tatuagem em vez de uma. -Pisco e ela suspira. -Agora se troca que o assunto é sério.

-É sobre vocês? Quer voltar para sua casa... Não precisa de permissão, ainda seremos amigas. -Me olha e eu suspiro.

-Porque não me contou que é esperta? Normalmente teria que desenhar para você.

-Sua idiota. -Ela xinga e eu lhe dou um sorriso.

-Tem certeza que vai ficar bem aqui sem a sua "mãe"?

-Muito engraçado, mas sim. Eu vou sentir falta de conversarmos até três horas da manhã, mas vou me acostumar.

-Pode me ligar quando quiser, não iremos parar de ser amigas por causa disso. Você pode vir comigo para os rachas, até pode ser minha mascote.

-Isso eu dispenso. -Sorri.

-Ainda vou te convencer. -Falo e ela me abraça apertado, fico sem reação quando ela soluça. -Ei...

-Eu estou bem, sabe como sou emotiva. -Fala ainda me abraçando.

-Agora estou ficando sem ar. -Falo e ela me solta.

-Vamos? -Olho Gui que já está vestido, eu concordo. -Vamos marcar um churrasco em casa sábado a tarde. -Ele fala e eu não estou sabendo de nada.

-Tá, a Mary me manda o endereço por mensagem. -Aceno e nos despedimos.

O caminho até o carro foi estranho e divertido, as meninas não paravam de olhar para Gui e algumas até bateram em paredes e portas.

Ele está com minha bolsa nas costas que contém meus sapatos e leva uma mala enquanto eu levo a outra.

Tenho que conversar com a Dani e sei que ela vai dizer "Eu te avisei".

-Rick, Dani, Guh, Vic e as meninas com os rapazes vão em casa hoje. Temos que falar sobre a Sarah.

-Ela aprontou alguma coisa? -Entramos no carro e seguimos para casa.

-A Hary meio que estava assustada com algumas coisas, acha ter sido ela.

-Com o que? -O olho e entrelaço nossos dedos.

-Ela tem recebido algumas ligações, como você tinha recebido. Mas dessa vez é bem pior, Mary... Ela está enlouquecendo.

-Agora mesmo que vou matar aquela vaca com minhas próprias mãos. -Falo e ele beija minha mão, respiro fundo tentando me acalmar, o que é impossível.

Ihhhh

O Irmão do Meu Melhor Amigo - O Capítulo FinalOnde histórias criam vida. Descubra agora