Beautiful Dream ♥ [H.S]

FIRE

CAPÍTULO 35

 

        - Diz-me o teu nome – pedi e ela revirou os olhos – Diz-me o teu nome – pedi novamente

        - Caroline – respondeu e eu sorri. Tinha um nome lindo.

        - Não vás Caroline – pedi

        - Já viste o que disseste? Que não deixas de pensar em mim? Tu nem me conheces! – resmunguei

        - Então deixa-me conhecer-te!

        - Tu és louco – disse e continuou o seu caminho

POV CAROLINE

        - Então deixa-me conhecer-te! – pediu ele

        - Tu és louco – afirmei e continuei o meu caminho para fora do salão

        Fiquei sentada no jardim da Universidade durante 20 minutos mas decidi que tinha de aproveitar o baile por isso voltei para o salão e fui logo pegar numa bebida. Aquilo estava cheio de gente, estavam todos animados... animados.. se é que me entendem... álcool.

Mantive-me no meu canto a beber o meu sumo de maracujá e ver os outros dançar até que ouço alguém a gritar “FOGO” e todos a sair, mas eu com o fumo que já havia naquele espaço não consegui fugir, estava a ficar tonta até que senti o meu corpo a perder as forças.

POV HARRY

        Não acredito que ela nem me deixa conhecê-la! Mas que mal lhe fiz eu? Mas não vou desistir!

        Estava enervado por isso decidi beber um copo de vodka preta com lima e sentei-me no canto da sala. Só se via casalinhos a dançar agarradinhos, uns já estavam mais bêbados que sóbrios mas pronto.

         Até que vejo novamente a tal rapariga, Caroline, a entrar no salão passados 20 minutos e ficar quieta a beber algo junto da mesa das bebidas. Deixei-me ficar a olhar para ela até que começo a sentir um cheiro estranho, parecia queimado e já havia muito fumo dentro deste espaço, as pessoas começaram todas a gritar e a sair do edifício. Foi quando voltei a por os olhos na rapariga e a vejo caída no chão inconsciente, o fumo deve tê-la afetado mais a ela porque está muito perto das cortinas que estão a arder, levantei-me, corri por meio daquela gente toda, e tentei acorda-la mas nada, ela precisava de ar puro, foi então que pensei pegar nela ao colo e tira-la dali e assim o fiz.

        Quando cheguei cá fora com a loira nos braços já existiam bombeiros cá fora prontos para entrar, deitei a rapariga num banco e comecei a bater-lhe na cara, de leve, para ver se ela acordava.

        Como ela não acordava decidi ir buscar uma garrafa de água que estavam à entrada do portão por terem sido tiradas do salão e molhar-lhe um pouco a face. Pensei que não resultasse mas finalmente, acordou, tentou levantar-se e começou a tossir devido ao excesso de fumo nos seus pulmões.

        - Hey hey, calma, está tudo bem – sussurrei e ela tornou a deitar-se

        - O que aconteceu? – perguntou

        - Houve um pequeno incêndio ali no salão – informei – mas estás bem? – perguntei e ela assentiu – ainda bem – sorri

        - Desculpa – pediu

        - Porque? – perguntei confuso

        - Por ter falado daquela maneira contigo à pouco... acho que nos podemos conhecer – sorriu fracamente