Sem notas, ou avisos, apenas espero que gostem do Capítulo, e quero saber se os leitores gostam desse mesmo gênero e o universo que está mesma história se passa! Assim, futuramente, após acabar este Livro, terei uma surpresa a revelar! Mas, creio que irá demorar, então é melhor curtir a história de Collin e Henrii, ok? ^-^ Até lá, e favoritem se estiverem realmente gostando! Bye :3
Era noite... Se não madrugada... Ou o próprio dia?
Se passaram horas, desde que Collin Disse que iria se deitar... Mas, agora não conseguia fazer o mesmo!
Ele se levantou, ainda meio sentado e apoiado pelos ombros na cama, e olhou ao redor.
Não parecia dia, o Sol não dava seus raios de luz na Janela, e a Luz que atingia não só as paredes, mas o teto, parecia vir de outro lugar...
Olhando para o lado, notou que a porta estava aberta, e a luz se originava de lá, junta de uma canção de ninar...
Esfregando os olhos, voltou a olhar para a Janela, para ter certeza do dia e horário que se passava, e notou uma enorme escuridão, sendo nem iluminada pela lua..."Viver em um Bosque, em que até às árvores acabam com a Luz Lunar, deve ser horrível, não?"
Discordou do seu pensamento, afinal qualquer lugar que estava com seu Amado Lince, poderia ser digno da morada do coelho.
Logo, ainda meio tonto do sono Pesado, decidiu retirar o peso das cobertas e se levantar da cama.
Estava trêmulo das pernas, então decidiu ficar um pouco parado, apenas escutando a canção...
Era uma canção infantil, e..."Oh, Henrii não deve estar preparando músicas para nossos filhos, deve?!" pensou um tanto assustado, surpreso e confuso... Todas as emoções misturadas "se sim.. que fofo!" E encerrou seus pensamentos com um sorriso.
Andando adiante, depois de sentir suas pernas vivas de volta, Collin Foi até a porta, novamente esfregando os olhos pela forte luz que fazia sua pupila frágil, coçar.
A luz era de um... Brinquedo ou... Mini rádio... Sejá lá, o que for, Henrii estava o segurando e olhando fixamente para a pequena máquina, que girava a cada segundo da música, fazendo com que os ponteiros de relógio desenhados ali, se movessem levemente...
Aquilo causava sono... Como o Lince não dormia?
E ele estava tão obcecado no instrumento, que mau notou a presença do Coelho, e apenas continuou segurando a mini-máquina, sentado no sofá.— Bom dia... Ou devo dizer, Madrugada? – Falou rouco, mas ainda conseguia falar no tom perfeito para que Henrii o olhasse discaradamente, sorrisse e fizesse um sinal de "Venha cá"
O Coelho obedeceu ainda sem entender, e sentou ao seu lado. Olhando fixamente para Henrii.
— Venha... Ou está com medo? – Perguntou, rindo baixinho do modo que Collin usava aquela coisa em plena madrugada. O Coelho continuou a obedecer, e deitou a cabeça no colo do Lince, enquanto o seu corpo permanecia deitado no resto do sofá.
Um silêncio se moveu até os dois, afinal Collin estava com medo o suficiente, para não falar nada, até que seu amado fez todo o trabalho, acariciando o cabelo do menor, mas não retirando o olhar do relógio "cantor" que mexia seu ponteiro de segundo, e de vez em vez, do minuto.
— Isso aqui... Eu peguei isso de meus pais, antes de fugir... Sabia? – Falou sorrindo, como se fosse uma espécie de orgulho – Eu gosto de pensar que o Tempo é algo amável, que todos adoramos escutar, como uma bela música... Mas, na verdade... – Moveu seu dedão, até uma espécie de botão que tinha do lado do pequeno brinquedo, e fez assim, com que a música parasse, e o som comum dos relógios se movendo, aparecesse – Odíamos a realidade, do Tempo...
Sua boca estava semiaberta.
O Coelho nem respondeu na hora, já que observava muito o relógio se mexer... Aquilo parecia hipnotizar.— Você acha que temos tempo o suficiente, para sermos felizes? Sem medo de autoridades? – Perguntou, ainda rouco, mas com medo, disse baixinho. Ainda sim, Henrii escutou.
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O Selvagem Do Meu Lince (Romance Gay)
RomanceEnquanto, os híbridos brigavam e lutavam por coisas banais, um amor podia nascer, fruto daquele que era proibido. O Reino dos Lupinos, clamado pelo ódio e intolerância, criou o então tratado com o Povo Lince, para a entrega de Jovens Coelhos inocent...