Capítulo 46

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Elisa Holz

- Ligue-me quando terminarem. - Thomas pede pela enésima vez e reviro os olhos.

- Tá bom Thomas, eu ligo. - respondo pela enésima vez - Agora vá!

- Cuide dela por favor Constance. - ela assente e vejo o divertimento em seus olhos antes de respondê-lo.

- Cuidarei. Agora vá!

Ele me olha uma última vez e antes de entrar no carro me dá um selinho.

- Qualquer coisa me liga.

- Tá bom. - olho para Constance que  divertia-se com aquele cuidado exagerado de Thomas direcionado a mim - Vamos.

Ela guia minha cadeira para o enorme Shopping e deixamos meu namorado para trás.

- Ele é um chiclete. - comentou em um tom divertido.

- Nem me fale. As vezes exagera.

- Ele só está cuidando de você. De uma forma exagerada, mas está. - concordo com o que ela havia dito sem realmente me importar - Para onde vamos primeiro?

- O presente de Ava.

Faltava menos de dois dias para o aniversário dos gêmeos. E eu deixei para última hora a compra dos presentes deles.

Claro que não fiz isso de propósito, esperei que Thomas pudesse vir comigo, mas ele estava atolado com todo o trabalho e Danna e Nora ocupadas com o restaurante.

Constance me acompanhou e adorei a ideia de tê-la comigo. Pois se alguém me olhasse de forma penosa, ela apenas lhe enviaria seu olhar mal educado e duro e a pessoa com certeza desviaria sua atenção de mim.

- E onde vamos encontrar o presente dela?

- No segundo piso.

- Portanto vamos ao elevador.

Constance me levou até o elevador e senti alguns olhos sobre mim. Seguimos até o segundo piso e lhe informei onde iríamos.

Uma simpática mulher de cabelo channel nos recepcionou e nos deu sua atenção.

- Como posso ajuda-las? - antes que eu a respondesse uma voz fina e irritante que eu não ouvia a anos, chamou o meu nome.

- Elisa Holz.

Os olhos da Demétria Closer estudaram-me com espanto. Sua boca abriu-se em choque e dramaticamente ela pôs a mão no peito.

- O que aconteceu com você? É permanente?

- Boa tarde. - Constance disse chamando a atenção dela e eu pude jurar que vi um temor passar nos olhos da senhora.

- Boa tarde. - responde meio constrangida.

Chocada encaro a mulher a minha frente. Nunca a vira constrangida, ela era quem deixava as pessoas constrangidas e não ao contrário.

- Faz muito tempo senhora Closer - falo quebrando aquele clima. Os olhos delas voltam-se para mim com atenção - Como a Senhora está?

- Bem. Você? - ela olha para minhas pernas fazendo-me tocar a mão de Constance que provavelmente deve estar lançando raios pelos olhos pela forma como ela me olhava.

- Estou bem. - ficamos em um incomodo silêncio até simpática recepcionista limpar a garganta.

- Como podemos ajuda-la? - aliviada olho para ela e sorrio.

- Estou a procura de uma bota infantil, que estava no catálogo.

- Infantil? - a senhora questiona e recepcionista toma a frente.

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